por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 16 de março de 2012

Por falar em músicos...- por socorro moreira


Eu conto nos dedos as vezes que participei das matinais, tertúlias e festas dançantes que aconteciam frequentemente no Crato dos anos 60, 70... Mas desde os anos 50 que a dança /música me fascinavam.
É com muito prazer e entusiasmo que participo do grupo que organiza a festa de Hugo Linard.
Acredito que a nossa gente se não viveu estes tempos (hoje nostálgicos), deseja um flash de um passado glamoroso.
Nas noites festivas eu ficava olhando as meninas da minha idade ou mais velhas se prepararem. Era de praxe um vestido novo, sapatos, bolsas, jóias, meias finas, além de arrumar o cabelo, fazer as unhas, tomar um bronze , e por fim a maquiagem. O melhor era no dia seguinte, quando eu corria pra saber quem tinha dançado com quem... Dona Valda era mesmo uma mãe zelosa ou carrasca?
Dançava nos corredores da casa, entre as árvores dos quintais, na imaginação, no recreio do colégio. Dançava!
Beleza quando me permitiam passar férias em Mauriti ou Várzea-Alegre. Aí, eu tirava o atraso. Longe do olhar vigilante e proibitivo da minha mãe, eu conseguia meus calos nos pés.
Na fase adulta detonei minha vontade de dançar. Por uma década, precisamente nos anos 80, vivi um pouco ou muito o encanto de dançar face a face. A gente fechava os olhos, escutava a música e flutuava com o parceiro que de certa forma era a gente que escolhia.
Hoje depois de quase duas décadas, eu sinto vontade de provocar o reencontro da nossa geração, e da geração atual. 
Nada como Hugo Linard e orquestra pra trazer de volta a música dos bons tempos: o fox, bolero, samba, blues, jazz, mambo... Os ritmos latino-americanos.
E como se não bastasse comemoraremos os seus 65 anos de vida/60 anos de música.
Hugo, figura tão presente nos nossos sonhos e serenatas; parceiro de quase todos os músicos caririenses. Ele, a representação- relevando o valor individual e coletivo da música caririense de todos os tempos!
Estou na sintonia de muitos, e vice-versa. Queremos uma noite de encanto. Estamos aguardando a noite de 14 de abril, no Crato Tênis Clube, para dançar, ouvir, sonhar e, principalmente rever as pessoas que o dia a dia nos faz desencontrados.
Vamos nessa, minha gente!
Ninguém pode perder esta possibilidade de alegria... O luto e a saudade já entraram no nosso coração, que deixou de ser menino, mas a festa ainda faz parte da vida. Estamos vivos!

Saravá, Hildelito Parente, Francisco Peixoto, Chico Soares, Correinha, Leninha Sobreira, Leninha Linard, Cleivan Paiva, Abidoral Jamacaru, Ranier, Luciano Brainer, Nicodemos, Ulisses, João do Crato, Nivando, Franciné, João Dino, Ricardo Bezerra, Jr.Rivadave, Nélio, Demontier, Manoel de Jardim, Dihelson, Jairo Starkei, Marcelo Randemarck, Cássio, Pachelly Jamacaru, Hidelgardo Benício, João Hilário, Ibertson, José Flávio Teles, Silvino Neto, Glauco, Lamar, Cleuton, Zé Prazeres, Lira, Flaviano, Fernando Callou, Célio Silva, Fernando, Calazans Neto,Lifanco, Tiago Araripe, Zé Nilton Figueirêdo, Leonel, Nacélio Oliveira, Ricardo Brasileiro, Carlos Rafael, Geraldo Urano, Elisa Moura,Divani Cabral, Diana Pierre, Padre Davi, Pe Ágio, Nivaldo, Célia Dias, Auci Ventura,João Neto, Amélia, Álvaro, Batista, Luiz Gonzaga, e tantos outros...!
 Enfim, que Deus abençoe na terra e no céu esses anjos que tocam e cantam para o nosso coração vibrar!

Nenhum comentário: