por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 4 de fevereiro de 2012

HERVÊ CORDOVIL- Norma Hauer


O dia era 3 de fevereiro; o ano era 1914. Foi nessa data que nasceu, em São Paulo, HERVÊ CORDOVIL, que viria a ser um pianista, regente e compositor que marcou sua carreira com vários sucessos.Também musicou peças para o teatro.

Estreou no rádio, como pianista, na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, depois atuou na Rádio Philips.

O que importa aqui é sua carreira de compositor.

Apesar de ter composto antes com Eduardo Souto, seu primeiro sucesso tinha Bonfiglio de Oliveira como co- autor e Carlos Galhardo como intérprete: “Carolina”, gravada para o carnaval de 1934.

Nesse mesmo ano, fez uma sátira à Madame Bouvary com o samba “Madame do Barril, em co-autoria com Lamartine Babo, só podia ser. Lamartine sempre foi um “gozador”.

Durante sua vida como compositor, gravou:

Com Isaurinha Garcia ,“Pé de Manacá”; com Carmélia Alves, “Sabiá lá na Gaiola” ou “Cabeça Inchada”; com Sílvio Caldas, “Seu Gaspar”; e para o filme “Alô, Alô Carnaval” compôs o samba “Não Resta a Menor Dúvida”.

Em 1977 apresentou em São Paulo um “show” com Carmélia Alves, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, onde, com grande sucesso ,foram apresentadas músicas dos três compositores.

Hervê Cordovil encontrava-se afastado de seu meio, quando, no dia 16 de julho de 1979, faleceu aqui no Rio de Janeiro, aos 65 anos.


Norma

Nenhum comentário: