por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Eduardo Gudin - Colaboração de Aloísio



O cantor e compositor Eduardo dos Santos Gudin nasceu em São Paulo SP em 14/10/1950. Eduardo iniciou a carreira como solista de violão, aos 16 anos, convidado por Elis Regina para participar do programa O Fino da Bossa na TV Record.

Em 1968, participou do Festival de Música Popular junto com os maiores nomes da época tais como Chico Buarque, Edu Lobo e Caetano Veloso.

Em 1970 gravou seu primeiro disco, iniciando sua parceria com Paulo César Pinheiro, com quem compôs aproximadamente 80 músicas. Tem cerca de 300 composições gravadas e editadas.

"Linhas tortas na palma da mão,
Dão trilha certa no fim,
Torto, o meu samba se escreve assim".

Estes três versos iniciam o álbum que comemora 40 anos de samba de Eduardo Gudin, uma das principais referências do samba paulista. O álbum foi intitulado “Um jeito de fazer samba”.

O violonista, cantor, compositor e arranjador já trabalhou com: Paulinho da Viola, Paulo Cesar Pinheiro, Márcia, Mônica Salmaso, Francis Hime, sua ex-esposa Vânia Bastos dentre outros.




Derradeiro Porto
(Eduardo Gudin / Paulo César Pinheiro)

A, o passado valeu
Pelo que nos deixou entre os erros e acertos de Deus
As minhas fraquezas antigas você dominou
E as culpas maiores que eu tinha você perdoou
Por que?
Porque um precisou do outro
Entre nós todo o mal foi morto
E nós dois temos hoje um caminho sem fim
Bem melhor pra você e pra mim
E eu vou fazer teu corpo
De meu derradeiro porto
E ancorar o meu velho navio
Como quem dormiu

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