Um violão silenciou na Pedra lavrada. Um seresteiro exalou seu último suspiro.
Meu pai costumava dizer : Vicente Padeiro, Audísio Teles , acompanha qualquer timbre de voz, qualquer canção, e ainda se sobressaem num diferencial musical , que o tempo revelou e guardou, pra ficar na história.
Mais um companheiro da música , trocou a terra por uma calçada no céu com outra lua, outro sol, outras madrugadas, novas auroras.
Era criança quando o conheci. Eu calçava menos de 30... Depois meus sapatos foram ficando apertados, e o meu repertório musical foi ficando extenso. Quero as valsas , os samba-canções, eternamente na minha memória.
O Crato vai apagando suas luzes... Outras luzes começam a piscar. É a vida se renovando e criando mais saudades de um lugar.
O que no fundo esperamos da noite que precede um novo dia?
Um cheiro de terra molhada , canteiros de flores molhados, e a esperança de vida , em brilhos de alegria. Mas pra vida se perpetuar, a morte é precisa!
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