por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 30 de abril de 2011

Onde mora a beleza afinal?-Por: Rosemary Borges Xavier

A rosa (Rosa x grandiflora Hort.), foi escolhida como a mais bela flor, isto é inquestionável ou não. Embora todas as flores que existam em qualquer parte do mundo pode ser considerada como a mais bela, até mesmo as bem menores, onde na maioria das vezes para observar-lhe melhor os detalhes temos que espichar a vista. Temos flores sem aromas, as que desprendem aromas repugnantes (como cheiro de ovo podre, é isto, são adaptações para atrair a presa, os insetos).
Mas afinal onde reside a beleza desta que dentre todas foi escolhida para representar a formosura de todas?
Uns falam, está no aroma.
Mas temos tantas que exalam perfumes tão inebriantes.
Outras respostas sugerem que está na coloração.
E novamente surge outro questionamento:
Mas todas elas têm sua cor, nunca vi uma flor transparente, será que existe?
E mesmo se existir, certamente será bela.
Ah! mais um argumento se dá para desvendar a beleza, desta que foi selecionada entre as demais para simbolizar este nosso conceito tão relativo frente ao que não podemos ver com a luz destes globos que estão cravados em nossa face.
E aqui fazemos a colocação:
Encontramos o belo nas suas pétalas macias e tão bem dispostas, pois existem aquelas compostas apenas por uma pétala, logo, para muitos podem não encontrar beleza.
Estamos esquecendo que uma flor para ser sustentada necessita de algo, pois ela não paira sozinha no ar. Temos aí uma haste, e quando paramos para olhar, na rosa, temos mais que estes sustentáculos nela aparecem uma protuberância, que denominamos de espinhos.
Muitos têm pavor em tocar nesta flor, para não se ferir, pois ninguém quer sentir dor, mesmo que na maioria das vezes já tenhamos sentido alguma, de forma variável. Quando ela é física, amenizamos mais rapidamente com um simples comprimido analgésico ou outra substância mais forte, quando ela é mais intensa.
Pois bem, veremos o espinho, para fazer parte da beleza da rosa, ele está ali, pronto para defendê-la, portanto, podemos ver que seu sentimento é de zelo, e zelar por algo nos mostra carinho, sendo o carinho um sentimento belo. Portanto, até no espinho há perfeição, que é sinônimo de belo.
Chegamos ao final desta pequena descrição de onde podemos encontrar a beleza, seguramente surgirá mais elementos para compor a idéia, fiquem à vontade. E “Para não dizer que não falei das flores”(Geraldo Vandré), vamos admirar mais todas as coisas que nos cercam, afinal se não existir o que é natural por perto, vamos deixar de existir. Enxergar com os olhos do coração é estarmos desvendando a vida com os olhos do Criador.

3 comentários:

Liduina Belchior disse...

Nota dezzzz, Rose!
Adoro flores e o seu texto me perfumou.
Abraços: Lidu.

israel batista disse...

que texto maravilhoso! e ela diz que não é escritora, imaginem se fosse

Rosemary Borges Xavier disse...

Lidu,
Você já é um jardim.

Israel,

Obrigada pelo incentivo.

Abraços,

Rose