por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 2 de novembro de 2022

NORDESTE: “RAÇA DE BRAVOS, POVO DE FORTES” – José Nílton Mariano Saraiva


A frase acima se acha alceada, em letras garrafais, no prédio onde funciona o Comando Geral da Polícia Militar do Ceará, na Avenida Aguanambi, Bairro de Fátima, aqui em Fortaleza, podendo ser lida até de uma distância razoável.

Como sempre passamos por lá durante nossas diárias caminhadas matinais, vínhamos tentando decifrar o seu real significado, até que finalmente conseguimos graças à eleição presidencial recém finda.

É que o NORDESTE foi a única região do país onde Lula da Silva venceu no segundo turno da disputa presidencial e por uma diferença de votos tão grande que garantiu ao petista, alfim, a emocionante e apertada vitória nacional.

Foram nada menos que 22.532.271 votos pro Lula da Silva contra 9.961.805 votos pro Bozo, resultando em 12.570.466 votos a mais sobre o psicopata (só no Nordeste).

Como, na soma dos votos das quatro demais regiões do país, o Bozo só conseguiu uma maioria de 10.440.469 (vide abaixo), a diferença final pró Lula da Silva foi de expressivos 2.139.645 votos (juntando-se a maioria de votos pro Lula da Silva obtida no exterior).

Alfim, uma curiosidade: aqui no nosso Ceará, Lula da Silva conseguiu uma maioria de 2.173,414 votos (3.807.891 - 1.634.477) o que representa uma diferença superior à diferença final da eleição presidencial, em termos do Brasil como um todo (2.139.645 votos); ou seja, só a diferença pro Lula, no Ceará, elegeria Lula da Silva.

Em suma, nós, NORDESTINOS, rotulados pelo Bozo de “analfabetos políticos” e “burros”, mostramos pra ele que por aqui reside, respira e pulsa uma “RAÇA DE BRAVOS, POVO DE FORTES” absolutamente consciente do que queremos e almejamos (no caso específico, colocá-lo pra fora de onde nunca deveria ter chegado).

E disso, todos os NORDESTINOS devem se orgulhar.

Bye Bye, Bozo.

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Post Scriptum

O resultado final, por Região foi o seguinte:
-Nordeste - Lula: 22 22.532.271 – Bozo: 9.961.805
-Sudeste – Bozo: 27.043.635 – Lula: 22.793.545
-Sul – Bozo: 10.940.158 – Lula: 6.750.374
-Norte – Bozo: 4.781.575 – Lula: 4.588.945
-Centro Oeste – Bozo: 5.331.708 – Lula: 3.523.743

Com relação aos votantes brasileiros pelo mundo afora, Lula da Silva obteve 152.905 votos, enquanto que o Bozo conseguiu amealhar 145.264 votos. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

 O MAU CARATISMO DO BOZO – José Nílton Mariano Saraiva

Envolvido em escândalos de toda ordem (sexual, financeiro, moral, religioso e por aí vai, dos quais não consegue se desvencilhar de forma alguma), nas recentes entrevistas concedidas às TVs o atual Presidente da República e candidato à reeleição (o Bozo) tem insistido e persistido em atribuir às administrações petistas a responsabilidade pelo Déficit Atuarial dos “fundos de pensão” das empresas estatais, aos quais desonesta e equivocadamente denomina de “roubo do PT”.

E, dúvidas não tenham, será este o primeiro tema a ser por ele abordado quando do debate a ser realizado na Globo, numa última tentativa de desviar os holofotes das recorrentes e gravíssimas falcatruas do seu governo (vide o tal “Orçamento Secreto”, por exemplo).

Se lhe restasse uma nesga sequer de honestidade (política, moral e intelectual) e se se desse ao trabalho de ler retrospectivamente sobre “fundos de pensão”, facilmente constataria que desde os tempos do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) os ditos “fundos de pensão” já apresentavam tais déficits, principalmente em razão dos cálculos atuariais (novidades por aqui) não terem sido usados na ocasião oportuna pela rede bancária estatal.

Tanto é verdade, que foi instituído à época o programa econômico PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), implementado em novembro de 1995que tinha como principal objetivo tentar “sanear” os bancos públicos e, consequentemente os déficits das caixas de previdência ou “fundos de pensão” das estatais (Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica, BNB, BASA e por aí vai).

Para efetivação de tais medidas, foram alocados vultosos recursos em todos os “fundos de pensão” estatais e, a posteriori, o governo tomou a decisão (desonesta) de ratear entre os funcionários dessas estatais o tal déficit (que vigora até hoje).

Portanto, hoje os aposentados de tais estatais imerecidamente pagam por algo que não provocaram (a má gestão dos Bancos Estatais) e a culpa não pode ser atribuída às gestões petistas, como o quer o traste que está Presidente da República. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

  KENNEDY ALENCAR

OPINIÃO

Jefferson executa estratégia golpista de Bolsonaro; é hora de votar em Lula

Ao reagir a uma ordem de prisão com balas e explosão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson coloca em prática a estratégia do presidente Jair Bolsonaro de contestar o resultado da eleição e dar um golpe de estado no Brasil.

Da reação de Jefferson à fala criminosa do presidente sobre o episódio no qual dois policiais federais foram feridos, a cartilha bolsonarista segue à risca o roteiro trumpista que resultou na invasão do Congresso americano no início de 2021.

Não devemos nos iludir e tratar o ato terrorista de Jefferson como algo menor. Em sintonia com Bolsonaro, Jefferson quer criar uma atmosfera de caos que permita ao presidente da República acionar as Forças Armadas e polícias estaduais para "restaurar a ordem".

Típico ditador de república de bananas, Bolsonaro tem estimulado com decretos e palavras o armamento da população. Mente e usa a máquina do estado criminosamente, cometendo estelionato eleitoral e desrespeitando a legislação eleitoral e fiscal. Durante todo o seu mandato, com especial destaque na pandemia, Bolsonaro agiu ilegalmente diante de instituições que se mostraram fracas para investigar e punir seus atos.

Entre essas instituições, inclua-se a imprensa, que normaliza Bolsonaro com o "doisladismo" irresponsável que contribuiu para jogar o Brasil no abismo.

Hoje, a imprensa noticiou que Bolsonaro repudiou o ato terrorista de Jefferson bem como o ataque sórdido à ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. Teve até gente que foi mais covarde e tentou dissociar Bolsonaro de Jefferson, repetindo mais uma vez que o presidente não pode ser responsabilizado pelas barbaridades que estimula todos os dias em seus discursos de ódio.

Vamos às palavras de Bolsonaro: "Repudio as falas do sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP [Ministério Público]".

Bolsonaro não repudiou nada.

Fez falsa equivalência entre dois crimes e duas decisões da mais alta corte de Justiça do país. Quando menciona "a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP", ele passa pano para o ato terrorista de Jefferson, como se o ex-deputado estivesse reagindo a uma ilegalidade do Estado contra ele.

Isso é falso.

Os inquéritos que tramitam no âmbito do STF tiveram o respaldo do plenário do tribunal. Investigam atos antidemocráticos e fake news de Bolsonaro e seus aliados, entre os quais Jefferson. Numa democracia, a última palavra é do Judiciário. 

A imprensa erra e ajuda Bolsonaro, como fez no "pedido de desculpas" de araque às meninas venezuelanas, ao noticiar que o presidente rejeitou a ação criminosa de Jefferson contra policiais federais que cumpriam uma ordem de prisão. Bolsonaro tentou apenas vitimizar um criminoso e atacar uma investigação que pode colocá-lo, junto com os filhos, atrás das grades. 

Corretamente, o ministro Alexandre de Moraes determinou o fim da detenção domiciliar de Jefferson diante das informações de que ele preparava ação armada na reta final da eleição, possuía arsenal irregular em casa e cometera crime contra a ministra Carmén Lúcia.

Há uma semana da eleição, a imprensa brasileira já deveria ter entendido que Bolsonaro não é um candidato do campo democrático e não pode ser normalizado. Ele é o chefete de tipos como Roberto Jefferson. É candidato a ditador do Brasil.

Bolsonaro já deixou claro que pretende acabar com a nossa democracia. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa hoje as forças democráticas que podem fazer frente ao obscurantismo. A tarefa de Lula não será fácil, mas somente a eleição do ex-presidente pode permitir uma resistência ao fracasso do Brasil como nação democrática e civilizada. 

Democratas de esquerda, centro-esquerda, centro e centro-direita já entenderam isso. Muitos hipotecaram apoio público a Lula. É preciso que os democratas da imprensa se mostrem à altura do que está em jogo.

Não há escolha difícil em 2022, como não havia em 2018, é hora de votar em Lula para salvar a democracia. Não são normais as atitudes de Bolsonaro e Jefferson. É preciso devolver esses criminosos de extrema direita à lata de lixo da História, de onde nunca deveriam ter saído. Essa é a tarefa civilizatória de 30 de outubro.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

 A HORA É AGORA – José Nílton Mariano Saraiva


No resultado final da eleição presidencial no primeiro turno, Lula da Silva obteve 57.259.504 votos (ou 48,4% dos votos válidos), enquanto o “psicopata” (Bozo) chegou a 51.072.345 votos (ou 43,2% dos votos válidos). Portanto, uma diferença entre os dois de exatos 6.187.159 (ou 5,2% em termos percentuais).

No caso, a média de cada ponto percentual na votação de Lula da Silva foi de 1.183.047 votos, enquanto que na votação do Bozo foi de 1.182.230 (juntando-se as duas médias e, após, dividindo-as por 2, teríamos a média de cada ponto percentual em 1.182.638).

Como as pesquisas dos principais institutos de pesquisas referentes ao segundo turno apontam para uma diferença percentual quase que linear de 4,0% (52,0 x 48,0) em favor de Lula da Silva, teríamos uma diferença final de aproximadamente 4.730.552 votos de vantagem (1.182.638 x 4).

No entanto, como a variável “abstenção” é uma incógnita, é torcer para que as pessoas de conscientizem da importância de votarem, já que em jogo está o próprio futuro do país.

A hora é agora, sem tergiversar (virar as costas; usar de evasivas ou subterfúgios; esquivar-se; usar desculpas).

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Post Scriptum:
Só lembrando, em 2014 tivemos:
Dilma Rousseff - 54.501.118 (51,64%)
Aécio Neves - 51.041.155 (48,36%)
DIFERENÇA: 3.459.963 (3.28%)

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

 O MOTOQUEIRO “PEDÓFILO” - José Nílton Mariano Saraiva

E de repente a “moto”, normalmente usada como eficiente meio de transporte, passou a ser uma das mais poderosas armas usadas por bandidos de alta periculosidade visando não serem identificados, até porque, além da velocidade que consegue desenvolver, o acessório obrigado e exigido para pilotá-la, o ”capacete”, funciona como um eficaz escudo protetor.

Assim, por mais que se julguem preparados visando o combate à criminalidade, os agentes da lei sempre encontram imensa dificuldade para o enfrentamento de uma cada vez maior e ousada horda de “motoqueiros marginais”, devidamente paramentados. Poderia até ser dito que, a não ser que haja o “flagrante” (a chegada ao local na hora do crime), torna-se quase impossível ter sucesso na empreitada.

Como, entretanto, a “soberba” (comportamento excessivamente orgulhoso e arrogante) se faz presente entre os humanos de uma maneira geral, alguns desses “motoqueiros/bandidos/transgressores” findam por exibi-la na sua plenitude, permitindo serem identificados a posteriori (quando orgulhosamente narram a “proeza” cometida).

O caso mais recente deu-se em Brasília, a capital federal, quando um motoqueiro de mais de 65 anos, circulando em um dos bairros periféricos num sábado à tarde (comunidade São Sebastião), deu de cara com umas “menininhas, arrumadinhas e bonitinhas”, parecendo-lhe terem entre 13/14 anos, e que estavam “se arrumando para fazer programa”. Por essa razão “pintou um clima” e a pedofilia asquerosa emergiu na plenitude.

O resto todo mundo já sabe: deu uma volta no quarteirão, parou, desceu da moto, tirou o capacete e perguntou-lhes se poderia “entrar em sua casa” (dá pra imaginar com qual intenção ???), quando então constatou existirem outras adolescentes prontas pra entrar em ação (segundo o próprio, “venezuelanas”).

O nome do “motoqueiro-pedófilo”, sem pudor e sem vergonha: Jair Messias Bolsonaro, o obsceno e asqueroso atual presidente do Brasil.

Como alguém pode votar num “traste” desse ???

sábado, 8 de outubro de 2022

“REMINISCÊNCIAS” (*) - José Nílton Mariano Saraiva

No crepúsculo da tarde e consequente principiar da noite do dia 26.10.2014, a alta cúpula tucana e amigos mais próximos (convidados), começaram a chegar extasiados, risonhos e saltitantes ao apartamento do candidato do PSDB (Aécio Neves), em Belo Horizonte, para comemorar sua vitória no segundo turno da eleição presidencial daquele ano (na qual teve como oponente Dilma Rousseff) tendo em vista que a contagem dos votos se aproximava do final e ele continuava à frente.

Mas eis que, paulatinamente, com a abertura das urnas eletrônicas das Regiões Norte e Nordeste, exatamente às 19;32 hs a candidata Dilma Rousseff passou à frente para não mais retroceder, numa virada espetacular (ao final, conseguiu 54.501.118 ou 51,64%, enquanto que seu oponente somou 51.041.155 ou 48,36%). À exceção da frustração de Aécio Neves e seus convidados, o Brasil explodiu de alegria e contentamento.

O resto todo mundo já sabe: Aécio Neves (um poço até aqui de mágoas) cumpriu a promessa de não deixar que Dilma Rousseff governasse (barrando no Senado Federal, que presidia, todas as matérias por ela encaminhadas), enquanto na Câmara Federal o seu presidente, o marginal Eduardo Cunha, complementava o boicote. Deu no que deu (impeachment, mesmo sem crime de responsabilidade).

Sobre, duas são as reflexões a se considerar: 01) lembrar aos momentaneamente “desanimados” que, assim como Dilma Rousseff, lá atrás, Lula da Silva, agora, ganhou também no primeiro turno com uma margem razoável de 6.187.159 votos e já largou na frente nas pesquisas para o segundo turno; e, 02) na hora de votar no segundo turno, todos os eleitores dessa Região do país têm obrigação e devem lembrar que o psicopata que está no poder (o Bozo), inconformado com o resultado do primeiro turno, ainda ontem tachou os “nordestinos” como um povo analfabeto e despreparado, incapaz de ter consciência política para eleger um Presidente da República.

A palavra de ordem é, pois, responder com altivez a esse psicopata, lutando pra acrescer à votação do primeiro turno no mínimo mais uns 2.000.000 de votos, a fim de detoná-lo de vez rumo ao inferno.

Nós, NORDESTINOS, merecemos respeito.

POST SCRIPTUM:

(*) REMINISCÊNCIAS: lembrança de uma verdade que, contemplada pela alma no período de desencarnação (o entremeio que separa suas existências materiais), ao tornar à consciência se evidencia como o fundamento de todo o conhecimento humano; imagem lembrada do passado; o que se conserva na memória.

domingo, 2 de outubro de 2022

 DIA DE COMEÇO E FIM – (JANIO DE FREITAS)


Há exatos quatro anos, o que se instalou no Brasil, a pretexto de sucessão presidencial, não era um novo governo. Foi o estado de terrorismo político. Veio a ser a continuidade lógica da fraude aplicada ao processo eleitoral a propósito de corrupção denunciada na Petrobras.

Hoje, a ameaça terrorista de impedir os brasileiros da única atribuição institucional que lhes deixaram, generosos, consagra um fato extraordinário: a numerosa união pela democracia, entre divergentes às vezes extremados, como mais um dos tão raros momentos de beleza na política.

Não há vergonha em defender a democracia. Esse é ato de grandeza, sempre. Vai além do significado eleitoral: atitude talvez insuspeitada, faz conhecer com mais justiça quem a pratica —e, em contrapartida, quem a recusa.

São gestos de independência e altivez. E é emocionante saber que pessoas centenárias vão às urnas com sua contribuição à democracia, porque “é preciso pacificar o país”.

Ser bolsonarista é, também, a incapacidade de ver o que constrói o momento particular que os brasileiros vivem, de um lado como de outro. Os anos recentes trouxeram indicações de que essa restrição perceptiva persiste na maioria dos militares.

Por identificação com a direita extremada ou por outras causas, sua instabilidade entre bolsonarismo e legalismo foi o amparo para os feitos de Bolsonaro: aprofundar as históricas fendas econômicas e sociais, devastar a aparelhagem de condução do país e pôr em suspenso o valor da vida.

Com o ataque ao Estado de Direito, o próprio estado de terrorismo a ser perenizado pelo golpe.

É muito importante, pode mesmo ser decisivo, que a etapa eleitoral se encerre neste domingo (2). O intervalo até o segundo turno seria ainda mais perigoso, em violência até letal, do que o temido entre a eleição e a posse do eleito. Mesmo que a de Bolsonaro.

É isso, sim: o bolsonarismo tem um só plano para vindita de derrotado e para o pretendido poder sem opositores. Bolsonaro disse: “É preciso matar uns 30 mil”.

Nenhuma previsão da conduta de militares em derrota de Bolsonaro merece maior credibilidade. É imprevisível a força armada presente em uma aberração como o sentido eleitoreiro dado ao Bicentenário da Independência. Data nacional única em que o ponto a ecoar para a história, vindo do próprio presidente, foi gabar-se de sua fantasiada sexualidade —nem ao menos considerável, vista a quantidade de Viagra comprado em seu governo.

À nossa custa, o governo americano vive a interessante experiência de estar, até mais do que ausente, contrário a um golpe da direita. A defesa da democracia brasileira submete o bolsonarismo civil e militar a ameaças externas equivalentes, mas contrárias, às que faz aqui.

Com uma diferença: montadas em tanques ou em motos, as ameaças bolsonaristas descobriram à sua frente uma consciência democrática de que nem os democratas tinham certeza.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

 A “SABEDORIA” DE BRIZOLA – José Nilton Mariano Saraiva

Depois de passar por “N” partidos de espectros políticos os mais disformes ao longo da sua agitada e instável carreira política, eis que na atualidade Ciro Gomes se acha filiado ao PDT, agremiação criada por Leonel Brizola (que nos deixou já há um certo tempo).

Ególatra, maquiavélico e intransigente (mas metido a esperto), sempre que possível Ciro Gomes cita-o em seus pronunciamentos, à busca de uma identidade com o próprio, claramente objetivando auferir dividendos. Nada mais irreal ou mentiroso, já que Brizola era um líder nato, nacionalista ao extremo e dono de um carisma difícil de encontrar nos políticos atuais.

Arrogante, aloprado e messiânico, Ciro Gomes concorre pela quarta vez à Presidência da República, sem que haja conseguido a adesão de ninguém, em razão da sua propensão a querer que os mortais comuns lhes devotem obediência cega e irrestrita. Tanto, que até os próprios irmãos, Cid e Ivo Gomes (sujas crias políticas), resolveram “bater de frente” com ele ao apoiar para o governo do Ceará o candidato do PT, seu arquirrival.    

Assim, faltando menos de uma semana para a votação no primeiro turno da eleição presidencial e com sofríveis 7,0% (sete por cento) das intenções de voto nos mais diferentes institutos de pesquisa, intimamente Ciro Gomes não tem como não reconhecer que sua estratégia de tentar denegrir o preferido da maioria da população – Lula da Silva – através de virulentas e descabidas acusações, não deu resultado e, pior, só favoreceu e muito o fascista do Bolsonaro (a quem – é imperativo que não esqueçamos - já favorecera na eleição passada, quando viajou a Paris, deixando seus adeptos sem pai nem mãe, na mais absoluta orfandade).

Agora, desesperado com a perspectiva real de ter até menos votos do que a “estreante” Simone Tebet, tentou atrair os holofotes midiáticos ao lançar um ridículo “manifesto à nação", no bojo do qual julga estar sendo vítima "de uma gigantesca e virulenta campanha, nacional e internacional". De novo quebrou a cara, já que a repercussão foi pífia, ou inexistente.            

Isso nos remete à “sabedoria” do Brizola, fundador do PDT, que lá atrás já afirmara em uma entrevista... “francamente, não me causa nenhuma impressão nem ao povo brasileiro esses candidatos que se apresentam com programinha impresso, sem ouvir ninguém, sem ouvir a população; apenas reúne uns tecnocratas entre quatro paredes que lhes dizem... “está aqui o programa”.

Definitivamente, o “coroné” dançou solenemente e, agora, tende a receber o justo prêmio a que faz jus: o esquecimento, o ostracismo o desterro político por parte da população.

Vade-retro.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

MICHELLE: “VINGANÇA DO MULHERIO” ??? - José Nílton Mariano Saraiva

Que o Bozo não é chegado nem um pouco às mulheres e até mesmo nutre por elas uma ojeriza que não consegue disfarçar, isso metade do mundo e a outra banda já sabem desde tempos imemoriais.

Tanto que o próprio, recorrentemente arrogante e desrespeitoso com elas, nunca deu a mínima bola para as constantes denúncias sobre; ao contrário, parece até se comprazer em mostrar isso, publicamente ou no privado (até focando na própria esposa, Michelle, ao comentar, sem que ninguém houvesse perguntado, que quando a conheceu ela “já era mãe solteira”; quer algo mais humilhante e vergonhoso ???).

Mas, eis que, visando “turbinar” sua atual campanha à reeleição, de repente a direção do partido ao qual está filiado resolve recorrer aos préstimos de “marqueteiros profissionais”, que lhe “prescrevem o remédio” tido como de maior eficácia e eficiência para mudar o sombrio quadro atual: trazer para os palanques da vida (inclusive para a TV) a fim de comandar a festa, ninguém menos que aquela mulher que tanto em suas mãos sofreu: a própria esposa, Michelle, que de pronto aquiesceu sem maiores exigências (estaria ela considerando a rara oportunidade como uma espécie de “vingança do mulherio” ???).

E isso – depender potencialmente de uma mulher para tentar conseguir alguma coisa mais à frente – deve impor ao misógino um imenso suplício, um grande sofrimento moral, uma aflição intensa, um abatimento desmedido e uma dor prolongada, só comparável ao suplício aplicado a Tântalo, personagem mitológico grego, que era morrer de sede e fome porque, sempre que se aproximava do lago ou da árvore dos frutos, a água lhe fugia e a árvore levantava-se até onde não podia ser alcançada.

Resumo de tudo isso ??? Presumivelmente, após a fragorosa derrota nas urnas, temos tudo pra ter um casamento desfeito, porquanto à mulher certamente serão destinadas humilhações e blasfêmias mil (e que ela, depois de “engrossar o pescoço” durante a campanha, não mais aceitará passivamente).

A conferir. 

terça-feira, 13 de setembro de 2022

 O “MENINO DE RECADO” DO BOZO – José Nílton Mariano Saraiva

E como não poderia deixar de ser, os “nobres e dignificantes ensinamentos” (???) do traste que está Presidente da República, no tocante ao uso da violência desmedida na perspectiva de uma (iminente) derrota eleitoral, reverbera por essas bandas.

E o “MENINO DE RECADO” do Bozo é ninguém menos que o truculento e despreparado deputado Delegado Cavalcante, figura menor e desprezível da população cearense, que, ao entrar na “polícia” e tratar diuturnamente com marginais de alta periculosidade (onde parece ter assimilado o suprassumo do seu modus operandi),    mais tarde, ao adentrar a arena “política” (baixa), encontrou um ambiente favorável à expansão de sua personalidade doentia, grotesca e bestial (trata-se de uma excrescência com assento na Assembleia Legislativa, onde dia a dia expõe sua índole agressiva, perversa e violenta).  

"SE A GENTE NÃO GANHAR NAS URNAS, SE ROUBAREM, VAMOS GANHAR NA BALA” foi o que declarou à mídia local (ipsis litteris), num claro incitamento à barbárie, ao divisionismo, ao quanto pior melhor (portanto, se algo acontecer mais à frente, se óbitos em razão de divergências políticas forem registrados, de alguma forma créditos também devem ser direcionados ao dito cujo).

No mais, às autoridades competentes resta tomar as providências preventivas visando impedir a chegada definitiva do caos, em razão do flagrante desrespeito aos limites constitucionais e institucionais por parte de uma figura tão inexpressiva.    

domingo, 11 de setembro de 2022

 Frankenstein e o “coiso” que promete dar um golpe de estado, (por Fábio de Oliveira Ribeiro*)

O “COISO” teve três nascimentos. O primeiro foi natural. Ele foi expulso do útero materno e chorou quando a parteira enfiou a mão na bunda dele. O segundo foi sexual. Ele se esgueirou para dentro do galinheiro e começou a foder galinhas porque nenhuma menina o considerava atraente. O terceiro nascimento do “COISO” ocorreu num Quartel do Exército brasileiro. Lá ele aprender a humilhar, a roubar e até a matar.

 

Homem dono de uma imensa disformidade invisível, o “COISO” acabou sendo expulso do Exército. Mas descobriu que no Brasil a Justiça Militar é capaz de premiar as monstruosidades criadas nos Quartéis, pois a expulsão foi convertida em aposentadoria. Premiado quando deveria ser punido, ele entrou para a política e nela encontrou um ambiente favorável à expansão de sua personalidade doentia.

 

Entre seus iguais, o “COISO” prosperou e até se transformou num modelo de sucesso. Ao contrário do monstro de Mary Shelley o “COISO” descobriu que podia ser aplaudido, reverenciado e até amado. Uma doença sempre parece indício de saúde quando o doente convive apenas com seres igualmente disformes.

 

Ao longo de algumas décadas, as idiossincrasias sexuais, morais e militares do “COISO” se tornaram mais e mais refinadas e cruéis. Frankenstein, o personagem de Mary Shelley, morreu perseguindo de maneira incansável sua criação com medo de que ele desse origem a uma nova raça de seres bestiais, mais fortes e menos sensíveis do que os homens. O “COISO” criado num Quartel não só procriou como ensinou seus filhos a se apropriarem do espaço político para transformá-lo em algo profano e insano Em 2014 a criatura hedionda do Exército brasileiro foi por ele novamente adotada.

 

Nem a mais esquisita, perturbadora e filosoficamente provocativa obra literária do século XIX seria capaz de competir com o que está ocorrendo no Brasil. O monstro de Mary Shelley é vítima e vilão. Ele não pediu para ser criado e provoca dor porque foi condenado à solidão em decorrência de sua própria condição. O ser horrendo, depravado, imoral, impudico, grotesco e indecoroso que pretende se apropriar do Estado brasileiro é fruto de suas próprias escolhas voluntárias. Se um seguidor dele mata alguém por razões políticas, o “COISO” aplaude o crime publicamente. Se alguém não quer cometer violências, ele profere discursos incentivando novas agressões como se isso não fosse crime.

 

A criatura de Frankenstein não é capaz de sentir compaixão porque sua imagem horripilante e desagradável só é capaz de provocar medo e rejeição. O “COISO” brasileiro que pretende governar o país contra a vontade da maioria dos eleitores e sem respeitar quaisquer limites constitucionais e institucionais transpira ódio, perversidade, crueldade, desonestidade e violência. Ele arma e modela milhões de seguidores assim como modelou os próprios filhos.

 

O mal que o personagem de Mary Shelley pratica é repugnante, obriga Frankenstein a agir e deve provocar a reação da sociedade. O mal que o “COISO” espalha com ajuda do Exército brasileiro é banal, programático e aplaudido. A disformidade doentia que ele espalhou editando decretos e fazendo lives para armar, fanatizar e corromper seus seguidores ficará entre nós por muito tempo. A literatura de Mary Shelley entretém e nos faz pensar. A criatura do Exército compromete as instituições, adoece a sociedade e predispõe uma parcela da população a desumanizar e a matar a outra.

 

No galinheiro, o “COISO” se transformou em inimigo da sexualidade humana. Na política, ele restaurou a credibilidade da humilhação, do roubo e do assassinato. Na presidência ele transforma o Estado em inimigo mortal da humanidade. Perto dele, o ser medonho, infeliz, agressivo e solitário criado por Frankenstein é apenas um aprendiz de bicho-papão. O “COISO” do Exército é um ogro sórdido e sorridente, um verdadeiro encantador de assassinos.

 

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*Fábio de Oliveira Ribeiro, 22/11/1964, advogado desde 1990. Inimigo do fascismo e do fundamentalismo religioso. Defensor das causas perdidas. Estudioso incansável de tudo aquilo que nos transforma em seres realmente humanos.

 

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

 “IMBROXÁVEL”, SIM, NÃO “IMBROCHÁVEL” - José Nílton Mariano Saraiva


"Segundo o vocabulário ortográfico da língua portuguesa, da ABL (Academia Brasileira de Letras), com “CH” a palavra significa “PREGO”. Com “X”, significa “PINCEL”. Se escrita com “X”, por extensão, a palavra sugeriria que o pincel poderia curvar-se verticalmente para baixo, o que permite o uso do termo na forma figurada da linguagem para um indivíduo sexualmente impotente. O prego, ao contrário do pincel, se mantém firme".

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Durante o doloroso e sofrido processo pandêmico, no Brasil uma das descobertas que causou estupor foi a de que, além da compra de milhões de comprimidos comprovadamente ineficazes para o tratamento da Covid (a cloroquina), o alto comando das Forças Armadas aproveitou a oportunidade para adquirir uma quantidade significativa de um outro comprimido, o VIAGRA, além de centenas de PRÓTESES PENIANAS.

Como se sabe, VIAGRA (ou sildenafila), é aquela substância que “ajuda” os homens com disfunção erétil a manter uma ereção e, pois, ter uma relação sexual satisfatória (ou seja, levanta o semimorto – ou “pinto” - permitindo a penetração, mesmo que, às vezes, bambo). Não é uma medicação barata.

Já com relação às PRÓTESES PENIANAS, sabe-se que o seu uso é destinado àqueles “infelizes” que não conseguem, de maneira alguma, levantar o “pinto”, mesmo tendo à sua disposição a mais tesuda das mulheres (ou seja, em termos sexuais são um zero à esquerda, nada conseguem). Também não é uma medicação barata.

Fato é que, em sendo produtos com preços um tanto quanto “salgados”, evidentemente que, no caso específico, jamais serão usados pelos pobres cabos e soldados da vida eventualmente “broxas”, mas, sim, por oficiais medalhados e graduados, componentes das três forças (Exército, Marinha e Aeronáutica).

A reflexão nos vem à mente no momento em que, numa solenidade pública e transmitida pela TV para todo o mundo, o “traste” que infelizmente está sentado no trono brasileiro, numa falta de respeito eloquente, usa a própria esposa para puxar o coro de..... “imbroxável, imbroxável, imbroxável” e após sapeca-lhe um beijo de língua (aliás, não é a primeira vez que ele a humilha publicamente, já que, numa outra ocasião disse, sem nenhum pudor, que quando casou ela já era uma “mãe solteira” (e depois ainda se sente magoado quando o chamam de misógino).

Ante tanta arrogância e mau-caratismo, uma pergunta se impõe: até quando o brasileiro vai ter que suportar uma figura tão medíocre e desprezível ??? 

sábado, 3 de setembro de 2022

 

XÔ, “FAVELADOS” – José Nílton Mariano Saraiva

E o Ciro Gomes, quando por ocaso é tentado ou induzido a fugir do script programado, mostra a verdadeira face, desnuda-se de vez e por completo.

Sua mais recente “performance” se deu esta semana quando, elogiado após encontro com empresários na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (para os quais, segundo um seu representante, houvera dado uma verdadeira “aula” sobre economia), saiu-se arrogantemente com a seguinte pérola: “é um comício pra gente preparada; IMAGINA EXPLICAR ISSO NA FAVELA” (o vídeo está disponível na Internet).

FAVELA, como é do conhecimento de meio mundo e da outra banda, é um... “conjunto de habitações populares que utilizam materiais improvisados em sua construção tosca, e ONDE RESIDEM PESSOAS DE BAIXA RENDA”. Portanto, não está inserto aí, que numa favela só existem pessoas despolitizadas, ignorantes e burras, como pode ser interpretada a afirmação pra lá de preconceituosa do Ciro Gomes.

Questionado posteriormente, saiu-se com a velha conversa mole de que haviam interpretado mal suas palavras, que durante sua longeva vida pública sempre privilegiou os pobres e por aí vai (esqueceu que, anos atrás, em diálogo com um também favelado do interior da Bahia, impaciente por não conseguir convence-lo das suas propostas, perdeu as estribeiras e o nominou de “burro”, ao vivo).

Fato é que, o retrato emblemático do “Xô, Favelados” (literalmente) do Ciro Gomes, pode ser confirmado na sua estagnação nas pesquisas (ainda na casa de um dígito, a menos de um mês da eleição presidencial), com tendência inexorável de que será mais uma vez veementemente repudiado pelos mais pobres e favelados.

Como afirmou que esta será a última eleição da qual participará, num futuro que está logo ali na dobra da esquina, Ciro Gomes terá tempo de sobra para refletir o quanto lhe custou o “Xô, Favelados”.  

terça-feira, 30 de agosto de 2022

 AOS INIMIGOS NÃO SE MANDAM FLORES, MAS, SIM, BANANAS... DE DINAMITE – José Nílton Mariano Saraiva


A reflexão do velho e experiente filósofo tem tudo a ver com o debate presidencial de domingo passado (28.08.22), via TV, quando muito se esperava de Lula da Silva, tendo em vista sua estupenda atuação na entrevista ao Jornal Nacional, dois dias antes (de longe a melhor, dentre todos os candidatos).

Até porque, metade do mundo e a outra banda já sabiam que o tema “corrupção na Petrobrás” seria o tema preferencial do primeiro concorrente que lhe fosse questionar naquele momento, e ele próprio já houvera respondido sobre, no mesmo Jornal Nacional, saindo-se relativamente bem (portanto, era só adotar o mesmo discurso).

E quis o destino que, no sorteio prévio realizado, tal questionamento coubesse ao traste que está no poder (o Bozo) que, também já se sabia, viria com a faca nos dentes, babando ódio, estupidez e ignorância.

Assim, faltando com a verdade despudoradamente (por exemplo, que o prejuízo da Petrobras teria sido de R$ 900 bilhões de reais, informação desmentida a posteriori pela mídia) Lula da Silva deveria ter sido mais duro, incisivo e contundente, até porque era previsível.

E, no entanto, por razões difíceis de imaginar, vimos uma resposta claudicante e tímida, passando ao telespectador a sensação de que por um momento houvera tido um “apagão” naquele momento tão importante, quando deveria, sim, partir pra cima (com gosto de gás), trazendo para o centro do ringue, por exemplo, Queiróz e seus generosos cheques à tal Michelle; colocá-lo nas cordas ao pontuar sobre as “peripécias” dos filhos-numerais, responsáveis por polpudas rachadinhas, além do uso desabrido de milhões de fake-news; também poderia mostrar que corrupção grossa grassa no seu governo através do tal orçamento secreto e por aí vai.

A expectativa, pois, é que em um próximo debate Lula da Silva lembre que está tratando com um candidato sem escrúpulo, mentiroso e de caráter duvidoso, adotando desde o início a velha máxima filosofal: “aos inimigos não se mandam flores, mas, sim, bananas... de dinamite”.

Alfim, convém destacar o papel covarde e vexatório do senhor Ciro Gomes que, em pânico por não conseguir atingir ao menos dois dígitos nas pesquisas faltando pouco mais de um mês para a eleição, tratou de “matar a bola no peito” e servir de bandeja para o Bozo concluir ao gol, ao lembrá-lo (ao Bozo) que a culpa do quadro atual não era dele ou do atual governo, mas, sim, de Lula da Silva e do PT (ou seja, publicamente, para milhões de telespectadores, literalmente eximiu ou isentou o Bozo de toda a lambança que estamos a vivenciar).

Simone Tebet (a “mimadinha” do Pantanal, também adotou idêntico procedimento).

Lamentável.
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Post Scriptum:
Como o Bozo assemelha-se a um quadrúpede, mesmo recebendo tal ajuda providencial do Ciro Gomes, mais à frente cometeu a insanidade de lembra-lo que... "você falou que a missão mais importante de tua esposa era dormir contigo. Pelo amor de Deus, Ciro". E aí, então, Ciro Gomes finalmente “se mancou e voltou ao normal”, ao nominá-lo de sem caráter, de responsável por corromper todas as ex-mulheres e os filhos-numerais e por aí vai. 

sexta-feira, 22 de julho de 2022

 O “ÓBVIO ULULANTE” – José Nílton Mariano Saraiva


Numa recente postagem, já havíamos afirmado o óbvio ululante: “não descobrimos a pólvora, não temos bola de cristal e nem somos nenhum adivinho”; mas, apenas e tão somente, nos adstringimos aos fatos para, então, tomar um posicionamento sobre.

Portanto, não é nenhuma novidade, nem nos causou nenhuma espécie toda essa “rasgação de seda” na briga pela “forçação de barra” da candidatura do PDT à Prefeitura de Fortaleza, quando o protegido dos Ferreira Gomes (Roberto Cláudio) foi ungido à sucessão governamental, desrespeitando um acordo firmado lá atrás (aliás, por qual razão a mídia local e o próprio PT não cobra um posicionamento claro e taxativo do ex-governador Camilo Santana, a respeito).

Vejam, abaixo, nossa premonitória postagem de 04 anos atrás (01.09.2018).

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“PDT: BARRIGA DE ALUGUEL” – José Nilton Mariano Saraiva

Quem, algum dia, imaginaria que o tradicional e glorioso PDT, de Getúlio Vargas e Leonel Brizola, se prestaria a servir como “barriga de aluguel” a fim de saciar a sede de poder de pessoas que vivem a usar a atividade política como um rentável meio-de-vida, daí não se importarem de trocar recorrentemente de partido, o fazendo por mera conveniência???

Como entender que uma agremiação de tantas batalhas e glórias, porquanto forjada na luta pelos direitos dos trabalhadores e dos mais necessitados, não mais que de repente se permita servir de hermético “bunker-protetor” de indivíduos sem identificação nenhuma com o ideário programático da sigla getulista ???

Afinal, ao aceitar o ingresso dos Ferreira Gomes em seus quadros, o PDT nada mais fez do que relegar o belo legado de fidelidade e coerência dos seus dois encimados líderes, porquanto o histórico dos novos integrantes da agremiação não deixa dúvidas: para o atendimento de demandas pessoais, já se serviram de uma miscelânea de agremiações tão díspares quanto diametralmente heterogêneas ideológico-programaticamente, dentre as quais a antiga ARENA (Ditadura), PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e PROS.

Além do que, ao aceitar sujeitar-se aos Ferreira Gomes, o PDT traiu vergonhosamente um quadro histórico e da estirpe de um Heitor Ferrer, este, sim, um político digno, leal e merecedor do respeito de todos nós, mercê de uma atuação cuja característica maior é a coerência e o respeito à agremiação e aos seus eleitores, daí o ”caminhão” de votos que consegue carrear em cada eleição (a propósito, Heitor Ferrer já deve ter sido expulso do PDT ou “convidado” a de lá se mandar).

OU ALGUÉM TEM ALGUMA DÚVIDA QUE A PRINCIPAL “IMPOSIÇÃO” (DENTRE MUITAS QUE SE SEGUIRÃO) DOS NEO-INTEGRANTES QUE O PDT RECEPCIONOU FOI ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE SERVIR DE “RAMPA” PARA QUE O SENHOR CIRO GOMES TENTE DECOLAR COMO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E, EM TERMOS LOCAIS, GARANTIR QUE A VAGA PARA CONCORRER AO GOVERNO DO ESTADO EM 2022 SEJA ANTECIPADAMENTE RESERVADA PARA O ATUAL DETENTOR DA PREFEITURA DE FORTALEZA (ROBERTO CLÁUDIO) UM MERO E FIEL “SOLDADO” DOS FERREIRA GOMES.

No mais, lembremos do “estrago” que os Ferreira Gomes causaram à família “Novaes” (irmãos Sérgio e Eliana), aqui de Fortaleza, que, de dirigentes estaduais do PSB, literalmente foram “obrigados” a de lá se mandar após a chegada dos sobralenses, só retornando e retomando o comando da sigla após o falecido presidente nacional da agremiação, Eduardo Campos, negar-se peremptoriamente a ceder a Ciro Gomes a vaga de representante do PSB na corrida presidencial, a ele (Eduardo) reservada ???

Como olvidar, ainda, o que o falastrão Ciro Gomes fez com o seu padrinho-político, Tasso Jereissati, responsável pela ascensão dele e da família Ferreira Gomes na política cearense ???)

Enfim, a realidade é que, por falta de seriedade e respeito aos seus eleitores e simpatizantes, a esta altura o “ATESTADO DE ÓBITO” do PDT já terá sido devidamente lavrado no cartório competente, e que na sua “laje-sepulcral” compreensivelmente constará o vergonhoso epíteto de “BARRIGA DE ALUGUEL”.

Post Scriptum:

O agora candidato a governador Roberto Cláudio e aquele mesmo que, como prefeito da cidade, mandou retirar a placa registradora da inauguração do Parque Parreão, no Bairro de Fátima, na administração Juraci Magalhães, substituindo-a por uma outra onde consta que referido parque foi inaugurado por ele, Roberto Cláudio, no que poderíamos considerar uma vergonhosa e desonesta “APRORIAÇÃO INDÉBITA”). 

sábado, 9 de julho de 2022

“LULA LIVRE” REQUER SEGURANÇA MÁXIMA ( II ) - José Nilton Mariano Saraiva


Por mais incrível que pareça, só agora parte da grande mídia brasileira começa a aventar a possibilidade do ex-presidente Lula da Silva se tornar alvo de atentados no decorrer da campanha eleitoral, tendo em vista o clima beligerante dia-a-dia insuflado pelo “traste” que está no poder, em razão de já vislumbrar uma acachapante e desmoralizante derrota eleitoral.

Assim, tomamos a liberdade de “(RE)POSTAR” parte de um texto de nossa lavra redigido há mais de ano, tratando sobre (não, senhores, não descobrimos a pólvora, não temos “bola de cristal” e nem somos nenhum adivinho).

Vide abaixo:

“No mais, não custa lembrar: como o assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, foi comprovadamente obra de “milicianos” de aluguel, seria de bom alvitre que O PT E LULA DA SILVA REFORÇASSEM DE IMEDIATO A SEGURANÇA DO EX-PRESIDENTE, porquanto Fabrício Queiroz (apesar de tudo o que fez) está livre e solto para servir de elo entre a família Bolsonaro e a “nata” da criminalidade que habita não só morros, mas até condomínios luxuosos no Rio de Janeiro (lembremo-nos que o provável assassino da vereadora Marielle Franco, o tal do Ronald Lessa, era morador e vizinho de condomínio da família Bolsonaro)”.

Fortaleza, 24.03.21

NA DECADÊNCIA DO RIO DE JANEIRO, A ASCENSÃO DOS "BOLSONAROS" - José Nilton Mariano Saraiva

Cidade litorânea - “abençoada por Deus”, no dizer dos poetas – já que agraciada com uma “beleza natural” ímpar, por anos a fio o Rio de Janeiro funcionou como a “capital” do Brasil e, pois, sede do Governo Federal (com toda a sua estrutura ministerial, administrativa e de segurança reforçada) e, por conta disso, recepcionava delegações do mundo inteiro, advindo daí uma economia pulsante e pujante.
Embora à época o marketing não tivesse ainda uma atuação tão determinante como nos dias atuais, a verdade é que a inexcedível “beleza natural” da cidade se impôs por si só, e os “alienígenas” que lá aportaram exerceram papel decisivo na sua propagação mundo afora, quando da volta às origens. Assim, o Rio de Janeiro tornou-se uma cidade segura, cosmopolita e rebatizada de “cidade maravilhosa”.
Mas, como todo processo desenvolvimentista tem seus ônus e bônus, no Rio de Janeiro não foi diferente; assim, descobriu-se que à beleza natural da cidade poder-se-ia acrescer um handicap poderosíssimo, que decerto atrairia mais e mais gente: surgiu então um tal “carnaval”, festa profana, de produção cinematográfica, com suas estonteantes mulheres seminuas capazes de atrair e deixar a “gringalhada” endinheirada de queixo caído e no mais alto e perene estado orgástico.
Tanto é, que passou a figurar e tornou-se opção obrigatória nos “cardápios” das agências de turismo do mundo inteiro (era algo imperdível, garantiam). E assim, ano após ano, eles, os “gringos”, nos propiciaram suculentas divisas (bônus).
Em contrapartida (ônus), tal enxame de turistas estrangeiros, cheios do vil metal (que lhes permitia extravagâncias sem fim), potencializou o “complexo de inferioridade” e propiciou um profundo sentimento de revolta dos eternos “excluídos da festa”, oriundos não só da sua paupérrima periferia, mas, também, de outros estados brasileiros; iniciava-se ali a gestação do “ovo da serpente”, que mais tarde se materializaria em todo o seu apavorante esplendor: as “milícias”.
Um pouco antes, em termos nacionais, cumprindo promessa de campanha de que se vencedor do pleito presidencial relocalizaria a capital do Brasil para o centro do seu território continental, Juscelino Kubitschek (eleito) do nada erigiu no planalto central do Brasil uma nova, planejada e moderna cidade, Brasília, que tornou-se então a capital do Brasil.
Daí, toda a estrutura governamental (e seus milhares de funcionários) tiveram que pra lá se mandar, a fim de assegurar ao menos o emprego. O Rio de Janeiro dançou solenemente, principalmente no tocante ao quesito segurança, e aí literalmente os “milicianos” tomaram de conta do pedaço, decretando o começo da decadência da “cidade maravilhosa”.
Frustrados e talvez por vingança (perderam o status de capital do Brasil e a segurança reforçada da qual desfrutavam), os moradores da cidade decidiram (equivocadamente) que não mais se preocupariam quando das eleições do executivo e legislativo; e, assim, passaram a eleger figuras menores e medíocres, tais quais Negrão de Lima, Moreira Franco, Eduardo Cunha, Eduardo Paes, Sérgio Cabral, o índio Juruna, Pezão, Agnaldo Timóteo e, mais recentemente, os Bolsonaros.
Expulso do Exército por insubordinação e terrorismo, o paulista Jair Bolsonaro viu na atividade política a oportunidade para “se fazer” na vida, e assim, apoiado por periféricos, elegeu-se Vereador pelo Rio de Janeiro; antes de concluir o mandato elegeu-se Deputado Federal, repetindo a dose em oito oportunidades (durante esse tempo, pulou de galho em galho, demonstrando nenhuma fidelidade partidária, transitando por 08 agremiações, a saber: PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC e PSL). Alguém aí lembrou do Ciro Gomes ???).
Nesse ínterim, conseguiu com que três dos filhos fossem eleitos e ingressassem para o legislativo (municipal, estadual e federal) aos quais repassou “nobres ensinamentos” da atividade política (dentre os quais as famosas “rachadinhas”, hoje por eles exercitadas com vigor).
Conclusão: coincidentemente ou não, a decadência do Rio de Janeiro parece ter servido de “rampa de lançamento” para a ascensão do clã Bolsonaro, ao ponto do mentecapto patriarca ser eleito (equivocadamente) para a Presidência do Brasil; como resultado, temos hoje um país destroçado, verdadeiro pária internacional, em razão do seu flagrante despreparo.

domingo, 3 de julho de 2022

 “A POLÍTICA É DINÂMICA” - José Nílton Mariano Saraiva        

Como o candidato Lula da Silva, num misto de desprendimento e amor à pátria, acaba de afirmar que não pretende concorrer à reeleição na perspectiva de ser sufragado este ano, e levando em conta aquela máxima de que... “a política é dinâmica” (autor: Luiz de Gonzaga Fonseca Mota, ex-governador do Ceará), começam a surgir no horizonte conjecturas às mais díspares e, teoricamente, de difícil concretização.

Sabe-se, por exemplo, que o ideal para o Brasil seria que se “cortasse o mal pela raiz”, eliminando-se o Bozo de forma acachapante ainda no primeiro turno, de maneira que aos mal-intencionados não sobrasse questionamentos/espaço para se insurgirem com o resultado das urnas eletrônicas (urnas eletrônicas, sim senhor, queira ou não o Bozo).

Uma dessas conjecturas seria que, ao constatar não ter cacife ou votos suficientes para chegar lá, o senhor Ciro Gomes (em meados de julho/agosto, já que não consegue atingir os dois dígitos nas pesquisas), num último resquício de grandeza que lhe reste (difícil de acreditar, não ???), abdicasse/desistisse da sua candidatura e recomendasse aos seus seguidores o voto em Lula da Silva (afinal, o perigo iminente atende pela denominação de “fascismo” e seu representante mor é Jair Bolsonaro, secundado por seus milicos asquerosos).

De outra parte, sabe-se que “acordos políticos”, normalmente firmados pelas cúpulas respectivas (o “povaréu” deles só toma conhecimento a posteriori), contemplam sempre o “médio/longo prazo”.

Assim, ao insistir na candidatura, mesmo sabendo não ter a mínima chance de chegar lá, Ciro Gomes, na verdade, não está mais do que tentando obter um acordo que de alguma forma lhe renda dividendos nesse “médio/longo prazo”.

Como já deve ter “se mancado” que só conseguirá alçar voos mais altos se obtiver o “aprovo” (ou a indicação) de Lula da Silva, a “moeda de troca” (já que Lula da Silva não pleiteará a reeleição), seria que conseguisse com o próprio a chancela para ter o apoio do PT na eleição presidencial de 2026, como cabeça de chapa (por mais incrível que pareça, essa é uma possibilidade real, se Ciro Gomes é um dos protagonistas; portanto, atentem pra isso).

Até porque, quem conhece Ciro Gomes sabe que, por ter passado boa parte dos últimos meses a escrachar com desmedida virulência Lula da Silva e o próprio PT, ele não sentiria o menor constrangimento ou o mínimo de vergonha em, de público, desdizer tudo o que disse ao longo da campanha, a fim de firmar tal acordo (afinal, a política não é dinâmica ???).

Evidentemente que, tanto da cúpula do PT, como dos seus milhões de correligionários, tal cenário jamais seria aceito ou sequer imaginado, até mesmo porque, se conseguir eleger Fernando Haddad governador de São Paulo (como tudo está a indicar), o candidato natural do partido para suceder Lula da Silva, em 2026, seria o próprio Haddad (um quadro competente, respeitável e por demais qualificado).

Se o “dinamismo” da política comportará tal tese - desculpar e, ainda por cima, apoiar Ciro Gomes numa futura eleição presidencial em troca do seu apoio no momento atual - é algo que não passa pela cabeça de ninguém (a não ser do próprio Ciro Gomes).

Alfim, não devemos olvidar, jamais, em tempo algum, o que Ciro Gomes fez com o seu “padrinho político”, Tasso Jereissati, que o catapultou do anonimato sobralense e o fez conhecido nacionalmente.

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Post Scriptum:

OU SERÁ - MESMO - QUE O “DINAMISMO” DA POLÍTICA COMPORTARÁ TAL TESE (o apoio petista a Ciro Gomes em 2026) ???