NISE YAMAGUCHI E A ILUSÃO DO CONHECIMENTO (Felipe Machado)
por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
sexta-feira, 4 de junho de 2021
"NISE YAMAGUCHI E A ILUSÃO DO CONHECIMENTO" (Felipe Machado)
quinta-feira, 3 de junho de 2021
"LUANA ARAÚJO" x "CAPITÃ CLOROQUINA" - José Nilton Mariano Saraiva
“LUANA ARAÚJO” x “CAPITÃ CLOROQUINA” - José Nilton Mariano Saraiva
Depois de fracassar na sua tentativa de chegar ao Senado Federal, mesmo com o apoio do então poderoso padrinho Tasso Jereissati (ainda assim obteve 882.019 mil votos, entre os quais 8.747 no Crato), a médica pediatra cearense Mayra Pinheiro arranjou uma “boquinha” em Brasília e foi nomeada pelo então ministro Luiz Mandetta para um cargo comissionado no Ministério da Saúde (possivelmente por indicação do “gabinete do ódio”), já que bolsonarista de primeira hora.
Conhecida por sua intransigente defesa da cloroquina no combate ao uso da Covic 19, do tratamento precoce, da tese da imunização do rebanho, e por não ligar nem um pouco para o distanciamento social (bandeiras do “chefe”), logo foi apelidada de “capitã cloroquina”.
Inimiga de primeira hora do PT, Lula da Silva e Dilma Rousseff e seus seguidores, há diversas gravações e documentos onde a “capitã cloroquina” promove o “kit covid” e uma em que ataca os próprios colegas e acusa a Fiocruz de ser um QG de esquerdismo e de “políticas LGBTI” na Saúde, de ter “um pênis” em sua entrada e financiar a ida de médicos e pesquisadores a Brasília para “andarem nus e fazerem cocô em crucifixos”.
Também participou de deseducadas e barulhentas manifestações contra os médicos cubanos que, contratados pelo Governo Federal para irem servir em áreas remotas do Brasil, não aceitas pelos médicos brasileiros (cerca de 800 localidades), se prestavam a isso.
Chamada a depor como testemunha na CPI da Covid, “amarelou” vergonhosamente ao apelar ao Supremo Tribunal Federal para que lhe concedesse uma habeas corpus desobrigando-a de ser responder às muitas perguntas que decerto lhe seriam feitas; não só conseguiu, assim como teve o direito de se fazer acompanhar por um advogado.
Como se previa, enrolou, gaguejou, embromou e só respondeu às perguntas que lhe eram convenientes, fugindo do essencial, além de negar a informação dada pelo próprio ministro de que fora ela responsável por um certo aplicativo, de resultados direcionados e únicos (tanto que quando descoberta a fraude logo foi retirado do ar). O ministro, pois, seria o responsável.
Em 2008, ao participar do processo seletivo para professora de Neonatologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), foi desclassificada ainda na primeira fase, por incluir no seu “Currículo Lattes”, como se fosse de sua autoria, um artigo de uma colega médica (covardemente, culpou um seu servidor, que teria cometido um banal e simplório “erro de digitação”).
É bom recordar tudo isso, no momento em que a médica Luana Araújo, que assumira uma secretaria no mesmo Ministério da Saúde e teve seu nome vetado pelo tal “gabinete do ódio”, ao ser “convidada” pela CPI da Covid para dissertar sobre, nos mostrou com conhecimento, competência, segurança e simplicidade ímpares, “diferenças abissais” entre ela e a “capitã cloroquina”, a saber:
01) “A nossa vida seria mais fácil e feliz se isso (cloroquina) funcionasse; infelizmente, não tem (eficácia)" (sobre eficácia do tratamento precoce); 02) “É como se estivéssemos discutindo de que borda da Terra plana vamos pular; não tem lógica" (sobre o tratamento precoce); 03) "Imunidade de rebanho natural, dentro do Sars-CoV-2 e da doença covid-19, é impossível de ser atingida, não é uma estratégia inteligente" (sobre a tese de imunidade após contaminação em massa); 04) "Pleiteei autonomia, não insubordinação" (sobre possível entrada na Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à covid-19 do Ministério da Saúde). 05) "O ministro me chamou e disse que lamentavelmente meu nome não foi aprovado" (sobre sua dispensa após dez dias de trabalho); 06) "Não temos opinião, mas evidências, e elas são claríssimas, transparentes. Somos a favor de uma terapia precoce que exista. Quando ela não existe, não pode se tornar uma política de saúde pública" (sobre a eficácia do tratamento precoce); 07) "Quando disse, há um ano atrás, que estávamos na vanguarda da estupidez mundial, eu, infelizmente, ainda mantenho isso em vários aspectos" (sobre insistência no debate do tratamento precoce); 08) "Não é porque se mata coronavírus no micro-ondas que vamos pedir para paciente entrar no forno" (sobre eficácia do tratamento precoce); 09) "Deve estar faltando informação de qualidade, porque quando se tem a informação, não é um comportamento que a gente espera que aconteça. A mim, me dói" (sobre comportamento do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia); 10) "É assim (com a vacinação) que a gente atinge uma imunidade de rebanho. Não posso imputar sofrimento e morte a uma população com uma imunidade de rebanho" (ainda sobre a tese de imunidade por contaminação); 11) "Autonomia médica faz parte da nossa prática, mas não é licença para experimentação" (sobre a defesa de autonomia médica para prescrição de medicamentos, ainda que estes não tenham comprovação de eficácia); 12) "Ciência não tem lado. Ou ela é bem feita ou mal feita". (13) Copa América no Brasil) é um risco desnecessário para se assumir neste momento" (sobre decisão do governo federal de sediar a competição);
Como se vê, uma aula de ciência.
segunda-feira, 31 de maio de 2021
SENADORZINHO "MEQUETREFE" - José Nilton Mariano Saraiva
SENADORZINHO “MEQUETREFE” - José Nilton Mariano Saraiva
Primeiro, ele foi desmoralizado politicamente, ao vivo e a cores para todo o Brasil (via telinha), quando o Senador Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, o rotulou de “oportunista e oportunista pequeno”, porquanto estaria na CPI com o objetivo claro de cumprir o que lhe determinara o seu chefe (o Bozo): impedir por cima de pau e pedra que se investigue a razão pela qual o governo não comprou vacina, lá nos primórdios da pandemia que assola o mundo (se o tivesse feito, à época, ao final de dezembro já teríamos vacinado, com as duas doses, cerca de 50 milhões de brasileiros).
Segundo, quando, se arvorando de conhecedor do assunto, teve a ousadia dos canalhas ao questionar o renomado cientista Dimas Covas, Presidente do Butantan, sobre o uso de células com material oriundo de “fetos humanos abortados”, no processo de produção da vacina Coronavírus (a mais usada no Brasil).
Nesse momento, ele certamente se arrependeu de ter nascido: é que, didaticamente, com toda a paciência do mundo e com a competência peculiar de todo grande cientista, Dimas Covas o desmentiu contundentemente, derrubando um por um os argumentos fajutos por ele usados, para, alfim, mostrar que ele literalmente não sabia o que estava falando (a seguir, uma aula sobre o processo de feitura de uma vacina).
Finalmente, e aí de forma pra lá de desmoralizante, em rede nacional o jornalista Reinaldo Azevedo, cáustico e com muita propriedade, o acusou de tentar “induzir as pessoas a não tomarem a vacina”, já que teria em sua composição o tal do material oriundo de “fetos humanos abortados”, merecendo por isso mesmo ser tachado de: sem vergonha, obscurantista, mentiroso, parlapatão, boçal, truculento, burro, desprezível e caricatura de senador.
Para o estado do Ceará, uma vergonha inominável ter como um dos seus representantes do Senado Federal uma figura tão pequena, irresponsável, ignorante e abjeta (não é possível que os eleitores dessa “coisa” não tenham se arrependido de o terem sufragado).
sábado, 29 de maio de 2021
O "PARQUE DO COCÓ" - José Nilton Mariano Saraiva
O “PARQUE DO COCÓ” – José Nilton Mariano Saraiva
Poluição desenfreada, formação da camada de ozônio e o consequente aumento da elevação da temperatura no planeta Terra são fatores que se interligam umbilicalmente, propiciando, hoje, um debate intenso sobre o “meio ambiente” (ou da necessidade de “preservação do verde”).
Aqui em Fortaleza, por exemplo, cidade que se verticaliza num ritmo impressionante, uma das raras áreas onde ainda se pode respirar ar puro é o PARQUE DO COCÓ, abrigo de uma fauna e flora diversificada e pujante (lá há placas nominando tudo).
Só que, quando ainda não havia essa preocupação toda com o “meio ambiente” (e a consequente qualidade do ar que respiramos), o empresário Tasso Jereissati, com foco no lucro por cima de pau e pedra, adquiriu uma extensa área do parque e construiu o seu Shopping Iguatemi (atualmente agregando perto de 500 lojas), além de um edifício de 12 andares de salas comerciais, e onde se enclausura em sua torre de marfim (ou “bunker” particular), na cobertura do próprio.
À época, quando questionado sobre a “agressão” praticada ao meio ambiente e, até, sobre a possibilidade de, via judicial, o Iguatemi ser “implodido”, Sua Excelência de pronto requisitou e colocou em marcha um verdadeiro exército de “sumidades”, a fim de comparecer às televisões, jornais e rádios da vida, desfraldando a bandeira de que ele, Tasso Jereissati, fora na realidade um benfeitor da cidade, porquanto tornara uma área degradada pelo “sal grosso” num espaço de convivência e diversão de gregos e troianos.
Fotografias em tamanho gigante foram espalhadas pela cidade, mostrando homens trabalhando nas imensas salinas existentes onde se localiza o Iguatemi, enquanto que nas televisões filmes antigos retratavam a mesma coisa, em movimento. E o mote final era sempre o mesmo: graças a Tasso Jereissati, aquela área da cidade fora revitalizada.
No entanto, os que hoje se utilizam das trilhas existentes no Parque do Cocó para suas caminhadas diárias podem observar que, lá no meio da vegetação, em pleno coração da mata, entre o mangue e o gorjear dos pássaros, devidamente anunciadas através de placas apostas à margem, jazem as ruínas (paredes) da antiga “salina Diogo”.
Sim, amigos, por paradoxal que possa parecer, todo o complexo do hoje famoso Parque do Cocó já foi, num tempo não tão distante, “sal grosso puro”. E se atualmente a fauna e a flora fizeram foi diversificar-se, constituindo-se espécie de reserva de ar puro da nossa capital, trata-se de uma vitória da própria natureza.
Constitui-se a prova provada de que Tasso Jereissati e seus áulicos mentiam para esconder o crime perpetrado ou desconheciam o poder de revitalização da natureza.
quinta-feira, 27 de maio de 2021
A "APOSENTADORIA" - José Nilton Mariano Saraiva
A "APOSENTADORIA" - José Nilton Mariano Saraiva
"IPSIS LITTERIS"
“IPSIS LITTERIS”
terça-feira, 25 de maio de 2021
O "DESPERTAR DO GIGANTE" (O "BERÇO ESPLÊNDIDO"... JÁ ERA) - José Nilton Mariano Saraiva
O “DESPERTAR DO GIGANTE” (O “BERÇO ESPLÊNDIDO”... JÁ ERA) - José Nilton Mariano Saraiva
segunda-feira, 24 de maio de 2021
"CATHERINE" - José Nilton Mariano Saraiva
“CATHERINE” - José Nilton Mariano Saraiva
sábado, 22 de maio de 2021
O ADVOGADO E A FILHA REBELDE (autor desconhecido)
O ADVOGADO E A FILHA REBELDE
sexta-feira, 21 de maio de 2021
A "CAPITÃ" CLOROQUINA - José Nilton Mariano Saraiva
A “CAPITÃ CLOROQUINA” - José Nilton Mariano Saraiva
No momento em que a CPI DA COVID prepara-se para interrogar a médica pediatra cearense Mayra Pinheiro, também conhecida como “Capitã Cloroquina”, em razão de ser uma das entusiastas e incentivadoras do uso de tal medicação no combate à Covid 19 (apesar de não recomendada pela OMS e cientistas de todo o mundo, em razão de mostrar-se ineficiente a tal mister), tomamos a liberdade de (re)postar texto de nossa autoria, nos blogs da vida (em 28.08.2013) enfocando a “deseducação” demonstrada pela própria e companheiros, quando da chegada dos médicos cubanos a Fortaleza, anos atrás. Confiram.
“DOUTORES DESEDUCADOS” - José Nilton Mariano Saraiva (28.08.2013)
Independentemente do mérito (e há, sim) da medida adotada pelo governo brasileiro (Dilma Rousseff) em contratar médicos estrangeiros para atuar nos inóspitos rincões do país (no “interiorzão” brabo), em razão da expressa “má vontade” dos profissionais formados aqui no Brasil em para lá se deslocarem (701 cidades foram recusadas, na fase primeira do programa “Mais Médicos”), entendemos seja esdrúxula e fora de propósito a atitude de dezenas de “doutores nativos” que, em Fortaleza, APOPLÉTICOS E DESEDUCADOS, xingaram aos gritos de “incompetentes” e “escravos” os médicos cubanos que aportaram por aqui, quando estes saiam de uma reunião de boas-vindas patrocinada pela então equipe do Ministério da Saúde.
Afinal, humanistas e sensíveis como o são (ou deveriam ser até por exigência da própria profissão escolhida), nossos “DOUTORES” (aqueles que participaram da manifestação, à frente a médica pediatra cearense Mayra Pinheiro), perderam uma boa oportunidade de mostrar à sociedade seu espírito profissional desprendido e generoso, recebendo os colegas cubanos com fidalguia e companheirismo e, se possível, incentivando-os pela iniciativa (afinal, se mandar lá para os confins da selva amazônica, a fim de prestar “assistência médica básica” aos carentes e necessitados, há de ser reconhecida como uma nobre atitude).
Só que, ao partidarizarem a questão de forma inoportuna e apressada, objetivando atrapalhar uma ação governamental que tem por intuito preencher lacunas em um setor reconhecidamente deficiente, esqueceram que os cubanos aqui chegaram para atuar não em procedimentos complexos e avançados e, sim, unicamente na atenção básica à saúde; não se constituem, pois, nenhuma ameaça de “concorrência” aos “nativos-acomodados” (um dos “cabeças” do movimento, repetimos, é a médica pediatra cearense Mayra Pinheiro, reconhecida inimigo dos governos Lula/Dilma).
Torçamos, portanto, para que, assentada a poeira e desarmados os espíritos, se instale um clima de harmonia e colaboração dos “doutores brasileiros” para com os seus iguais e humildes “doutores cubanos”.
A população pobre e carente antecipadamente agradece.
CRAQUES DO "CRACK" - José Nilton Mariano Saraiva
CRAQUES DO “CRACK” - José Nilton Mariano Saraiva
Pejorativamente, para eles somos todos uns “paraíbas”. Não importa que você tenha nascido no Ceará, Piauí, Pernambuco, Maranhão ou em qualquer um dos nove estados que compõem a Região Nordeste. De acordo com o decretado pelos “gênios pedantes” moradores das regiões Sul/Sudeste do país, somos uma só raça, os “paraíbas”, e pt saudações (qualquer reclamação encaminhar ao Papa Chico).
Tal preconceito conta com um aliado importante para a sua consecução e propagação: as diversas redes de televisão, cujos núcleos centrais lá se localizam e que normalmente, quando se referem à Região Nordeste (em temas complexos ou não), o fazem de forma não muito lisonjeira ou até mesmo desrespeitosa (nas novelas, por exemplo, as falas e modos dos “atores” que interpretam os “paraíbas” beiram ao deboche e ao ridículo; puro sarcasmo).
No entanto, contraditoriamente essa mesma televisão todos os dias É OBRIGADA a mostrar para todo o país o estado triste, abjeto e deplorável em que vivem determinados segmentos dos moradores daquelas regiões (Sul/Sudeste), que vivem sitiados em áreas conhecidas como “cracolândia”, onde o consumo de drogas pesadas é uma realidade que a todos envergonha.
São uns calhordas !!!
quinta-feira, 20 de maio de 2021
"XECAPI" PERNAMBUCANO (autor desconhecido)
“XÉCAPI” PERNAMBUCANO (autor desconhecido)