por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 14 de fevereiro de 2021

MILITARES: UMA "SANGRIA" DE RESPEITO - José Nilton Mariano Saraiva

 MILITARES: UMA “SANGRIA” DE RESPEITO - José Nilton Mariano Saraiva

Como é do conhecimento de metade do mundo e da outra banda, no Brasil a contribuição compulsória de um trabalhador civil para a Previdência Social (o INSS), visando uma sofrida “aposentadoria integral” após 35 anos de labuta diária, é de 11,0% (onze por cento) em cima do salário bruto, quer chova ou faça sol. Se, por algum ou outro motivo, o servidor optar ou for obrigado a “pendurar as chuteiras” proporcionalmente aos 30 anos de serviço, o prejuízo será substancial.

Já o militar (nos dias atuais), contribui com 7,5% de sua remuneração e, como, em tese, ele não se aposenta, tal desconto serve para custear o pagamento da pensão para a família.

É que as regras para as Forças Armadas, justificadas pelas peculiaridades da profissão, são diferentes das aplicadas aos servidores civis e aos empregados do setor privado. Elas permitem que o militar passe à inatividade mais cedo que os demais trabalhadores, na maioria dos casos com no máximo 50 anos de idade, o que gera um custo elevado para os cofres públicos, bem maior que o das “aposentadorias convencionais” (homem aos 65 anos e mulher aos 60 anos).

A propósito, na atualidade o Brasil tem 5.438 generais, sendo 5.290 aposentados e 148 na ativa. Todos aumentados, após a assunção do Bozo, de R$ 22mil para R$ 30 mil/mês (é só fazer a conta e ver o tamanho do rombo).

Uma particularidade merecedora de atenção é a que se refere à pensão das “filhas solteiras” dos militares (se casar perde a “boquinha”, embora não seja proibido “se juntar”). No Exército, especificamente, remanescem ao período 2009 a 2011 os últimos números sobre o quanto a União gastou com o pagamento de pensões a “filhas solteiras” de militares: mais de R$ 4 bilhões/ano foram pagos para 90.900 mulheres, segundo apurou o “Estado”, à época.

Com relação aos dados atuais, são guardados a sete chaves e não existe mortal no mundo que tenha conhecimento sobre ( não se sabe o porquê de tanto segredo). O que se sabe é que tal benefício às “filhas solteiras” representava àquela época 16,0% de todo o montante gasto com a previdência dos militares.

Há que se ressaltar, entretanto, que a concessão de pensão às “filhas solteiras” de militares mortos foi extinta no ano 2000 para novos servidores, embora ainda deva ser paga pelos próximos 40 anos, porquanto os militares que já integravam as Forças Armadas passaram a ter a opção de pagar um adicional de 1,5% na contribuição previdenciária a fim de manter o privilégio.

Os estados com mais pensionistas nessa situação são o Distrito Federal (127.748), o Rio de Janeiro (56.957), Minas Gerais (14.473), Pernambuco (13.791) e São Paulo (12.541). 
De outra parte, dados do Tesouro Nacional (de 2018) mostram que os 384.000 militares, inativos e pensionistas, representam apenas 1,16% do total de aposentados do país, mas são responsáveis por 15,4% (R$ 43,8 bilhões) do déficit da Previdência Social.

Por essa razão, os militares já são hoje o grupo com o maior déficit por beneficiário”, tanto que, recentemente, a União precisou bancar, com recursos de todos nós contribuintes, R$ 121,2 mil para cada aposentado ou pensionista das Forças Armadas.

O valor é quase o dobro do que o governo precisa cobrir por pessoa no regime dos servidores e mais de 17 vezes o tamanho do déficit per capita no INSS, que engloba trabalhadores da iniciativa privada (no regime próprio dos servidores federais, o déficit individual é calculado em R$ 71,6 mil, enquanto no INSS esse valor é bem menor, de R$ 6,9 mil).

O rombo individual dos militares é maior porque, ao contrário dos servidores públicos federais e dos trabalhadores da iniciativa privada, O MILITAR NUNCA CONTRIBUIU PARA A SUA APOSENTADORIA, pois tal benefício inexiste no “Direito castrense” (ou legislação das Forças Armadas). Ele sempre contribuiu apenas para a pensão militar, destinada a seus beneficiários, Assim, mesmo quando o militar passa à inatividade remunerada (por tempo de serviço ou decorrente de incapacidade física) continua contribuindo para a pensão militar, antigo montepio militar, criado a mais de um século pelo Decreto nº 695/1890.

Tal anomalia só veio a ser corrigida bem à frente, quando o Congresso Nacional aprovou lei alterando a regra e instituindo uma alíquota geral para militares ativos e inativos.

Para coroar, a “cereja no bolo”: o custo atual dos 5.290 “generais de pijama” é de aproximados R$ 1,7 bilhão/ano (evidentemente que não contando com a “remuneração extra” dos que arranjaram vaga no governo do colega bucéfalo, a fim de “complementar o soldo”).

E aí, só nos cabe perguntar: em troca de tal imoralidade, nós, pobres mortais comuns, recebemos o quê, dos ditos-cujos ???



domingo, 7 de fevereiro de 2021

"C'EST LA VIE" (é a vida) - José Nilton Mariano Saraiva

"C'EST LA VIE" (é a vida)


Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes” (Jesus, ao dirigir-se a Pedro, segundo relato bíblico). 

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Meses atrás, o país foi literalmente sacudido e houve um reboliço danado no prolixo meio jurídico brasileiro, quando, dentre as inúmeras “ilegalidades/barbaridades” constantes das 10 propostas sugeridas por Sérgio Moro e sua perigosa quadrilha curitibana visando um suposto combate à corrupção, se destacava aquela aberração que propunha... “sejam admitidas, no processo, AS PROVAS OBTIDAS POR MEIOS ILÍCITOS, desde que tenham sido obtidas de boa-fé”. Algo de causar arrepios no mais gélido dos alemães (mestres e praticantes do suprassumo do “Direito”), ou mesmo de fazer qualquer cego enxergar, vapt-vupt.

Afinal, a adoção de tal “jeitinho brasileiro” seria a “prova provada” de que não podemos confiar em tudo que está escrito, nem mesmo que esteja escrito na nossa Constituição Federal, apesar de blindado pela condição de “cláusula pétrea” (vide artigo 5o, inc. LVI da CF, in verbis: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”).

A reflexão é só pra mostrar que, certamente, Sérgio Moro e seus comparsas da perigosa quadrilha curitibana, integrantes da tal Operação Lava Jato, jamais imaginariam que, tal qual lá na antiguidade, quando Pedro traiu Jesus espetacularmente (“antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes”) também aqui ele e seus comparsas meliantes passariam pelo mesmo dissabor (negar o que propunham, lá atrás, sistematicamente, como solução definitiva).

Para tanto, bastou que fossem divulgadas as conversas imorais, sarcásticas, desumanas e pernósticas, entre aquele juiz e os integrantes da sua quadrilha, ao referirem-se especificamente à trama visando acusar, condenar, prender e inviabilizar às eleições um certo senhor (pejorativamente alcunhado por eles de “09 dedos”) o ex-presidente Lula da Silva, como foi feito, mesmo sem nenhuma “prova provada” sobre.

Como as conversas (gravadas por um bandido, mas de “boa-fé”, já que pra desbaratar uma perigosa gangue) até aqui divulgadas são muito “cabeludas” (e vem muito mais por aí) e se enquadram perfeitamente naquilo que Sérgio Moro e comparsas propunham com as 10 medidas contra a corrupção (“sejam admitidas, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos, desde que tenham sido obtidas de boa-fé”) eis que pateticamente apelam por clemência junto ao Supremo Tribunal Federal, peticionando seja aquela cláusula pétrea da nossa Carta Maior obedecida (“são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”).

A “batata quente” está nas mãos dos integrantes do Supremo Tribunal Federal, porquanto comprovadamente participaram do “golpe” que redundou no impeachment da ex-Presidenta Dilma Rousseff, ao chancelarem todas as aberrações e transgressões constitucionais oriundas de Curitiba e subscritas por Sérgio Moro e sua gangue.

É a grande oportunidade para que “Suas Excelências” togadas se redimam ante a nação de todas as excrescências praticadas até aqui.

Afinal, “C'est La Vie”.






sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

"TIRAR O ESTADO DO POVO BRASILEIRO" - José Nilton Mariano Saraiva

 Apadrinhado por um dos filhos numerais (Eduardo "Bananinha" Bolsonaro) do atual ocupante do Palácio do Planalto, Paulo Guedes é aquele ultrapassado economistazinho de quinta categoria que, em condições normais, jamais participaria de um governo sério, por absoluta incompetência gerencial e técnica. 

Mas, como estamos tendo a infelicidade de ver o país comandado por um bucéfalo anacrônico, Paulo Guedes não só integra o staff governamental, como também é quem realmente manda no Brasil, na atualidade (em qualquer área ele tem que ser consultado pelas vaquinhas de presépio - demais ministros - e não se furta de opinar e influir decisivamente). 

Inimigo público e de primeira hora do funcionalismo público, não perde a oportunidade de detratá-los, humilhá-los e responsabilizá-los pelo redundante fracasso da sua ultrapassada política econômica, como vimos durante a recente reunião ministerial de abril do ano passado, quando, literalmente aos gritos, ao referir-se ao Banco do Brasil e seus funcionários, cravou que... "temos que vender logo essa porra". 

Egresso do mercado financeiro (onde se fez junto à sua corriola), não perde a oportunidade de a eles beneficiar, como o fez dias atrás ao repassar ao Banco BGT Pontual (onde foi sócio) a carteira de "créditos de difícil recuperação" de um banco estatal, por irrisórios 10% (dez por cento) do seu valor de face  (de 03 bilhões de reais por 300 milhões de reais). 

 

De discurso neoliberal, prega a privatização radical, a entrega dos recursos e patrimônio nacionais a especuladores nacionais e estrangeiros, conforme se constatou nesses dias, quando declarou sem nenhum constrangimento que a orientação do seu superior hierárquico (Presidente da República) é "desmantelar", porquanto... "o peso do estado é muito grande e a orientação do presidente desde o início é desonerar, reduzir, simplificar, TIRAR O ESTADO DO POVO BRASILEIRO (na verdade, é ele que pensa assim).  

Enquanto isso, para os “miseráveis” e desempregados que estavam a sobreviver (sabe-se lá como), com os R$ 600,00 do tal auxilio emergencial, uma notícia em dose dupla e não muito agradável: na perspectiva de o Congresso votar pela continuação do próprio, o contingente de “famintos” será reduzido pela metade (a outra metade que se foda), assim como também o valor será podado também pela metade (de R$ 600,00 para R$ 300,00). 

Afinal, há que prevalecer aquela velha máxima:  “aos inimigos não se mandam flores, mas, sim, bananas de dinamite, preferencialmente acionadas à distância”.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

"VACINA POUCA... MEU BRAÇO PRIMEIRO" - José Nilton Mariano Saraiva

 

Em múltiplas oportunidades, manifestamos neste mesmo espaço que o ingresso e o exercício da atividade “político parlamentar”, no Brasil, transformaram-se num rentável meio de vida, ou numa ímpar oportunidade de “se fazer” (ficar rico)em muito pouco tempo, multipartidariamente e em dimensão nacional (há as exceções, claro).

Adstringindo-se à nossa aldeia, um exemplo emblemático de tal situação deu-se nas eleições recém-findas na cidade do Crato-Ce, quando perto de trezentos (300) candidatos (grande parte de desempregados) concorreram a uma das 19 vagas para o legislativo municipal (vereador).

A reflexão é para abordar um fato imoral, inescrupuloso e merecedor de cadeia, por parte de alguns desses “atores políticos”, não especificamente na cidade do Crato, mas sim, em algumas outras urbs desse nosso imenso Brasil.

Pois bem, no momento em que a humanidade atravessa um período dos mais difíceis e delicados em função da pandemia do coronavírus (que não respeita raça, credo, sexo, cor ou nacionalidade), e como o governo do Brasil desde o início a negou peremptoriamente, porquanto não passaria de uma simples “gripezinha” ou um “resfriadinho”, chegamos enfim à hora da verdade.

E a hora da verdade pegou o Brasil negacionista com as calças na mão: sem vacina, sem matéria prima para manufaturar e sequer sem ter tido o cuidado de se prevenir, via encomenda aos grandes produtores mundiais (lá atrás, a multinacional Pfizer bem que tentou nos repassar 70 milhões de doses, que foram solenemente desprezadas pelo governo negacionista) a essa altura, com mais de 1.000 mortes diárias e o quadro dantesco vivenciado em Manaus, estamos quase que a “mendigar” por vacinas.

Como, para imunizar toda população, vamos precisar de mais de 400 milhões de doses, a distribuição dos 12 milhões de doses em estoque naturalmente tem que ser feita homeopaticamente, em conta-gotas, levando em consideração a densidade populacional de cada estado.

E aí surge o nosso personagem principal: os “pseudos políticos”, aqueles que entraram na politica para dela se beneficiar, para se fazer, para de algum forma traficar influência em benefício seu e da família.

Partidários desde a mais remota antiguidade do asqueroso lema “VACINA POUCA...MEU BRAÇO PRIMEIRO”, alguns eleitos prefeitos de paupérrimas cidades interioranas se apressaram a cortar a fila para - num ato de bravura indômita, de destemor ante o desconhecido, de coragem presencial - se “arriscarem” em tomar a temível “vacina chinesa”, desde o princípio não recomendada pelo idiota que está Presidente da República (assim como a da Rússia).

O “pífio” argumento assacado foi o de que, com aquele “ato heroico”, estariam a estimular seus munícipes a seguirem seu exemplo, sem medo ou temor algum (naturalmente que, no “escurinho” da sala do posto de saúde algumas doses foram devidamente reservadas para a “família imperial” se imunizar, a posteriori).

Conclusão ??? Não uns merdas, comandados por um bucéfalo (indivíduo ignorante, rude e/ou pouco inteligente).

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

OS "COMUNISTAS" CHINESES RETALIARÃO ??? - José Nilton Mariano Saraiva

 

OS “COMUNISTAS” CHINESES RETALIARÃO ??? – José Nilton Mariano Saraiva

Desde que se sentou no trono, uma das principais “diversões” do idiota-mor que está Presidente da República, juntamente com seus abestados filhos numerais 01, 02, 03 (igualmente idiotas), é “esculhambar” e “avacalhar” com a China e os... “comunistas” chineses.

A coisa chegou a tal ponto que o próprio embaixador chinês no Brasil (estabelecido em Brasília) naturalmente que orientado pela cúpula do seu governo, veio formalmente a público exigir mais respeito do Brasil para com aquela potência (hoje sem favor nenhum o país mais “paparicado” do mundo, tendo em vista o seu poderio em qualquer ramo de atividade), sob pena de "sanções posteriores".

Com a eclosão do mortífero e letal coronavírus, descobriu-se que a China não é só o maior produtor do mundo de vacinas para tal tipo de peste, bem como que, para produzir qualquer uma outra vacina, de qualquer nacionalidade, há que se ter como princípio básico um tal “Ingrediente Farmacológico Ativo (IFA)” produzido na... China (ou seja, Oxford, Pfizer, Moderna, Coronavac, Gamaleya e demais vacinas, todas sem exceção dependem da China).

Assim, enquanto metade do mundo e a outra banda, imediatamente trataram de entrar em contato com o país oriental à busca de ajuda, por aqui e de pronto o idiota-mor e seus filhos numerais passaram a “vomitar” suas idiotices de praxe, chegando ao ponto de rotular de “vírus-chinês” o coronavírus e que o Brasil jamais se valeria de um produto produzido pelos... “comunistas” da China.

Fato é que, após um “parto” difícil e cansativo e ante a emergência que se fez necessária, o idiota e seus filhos numerais não tiveram como impedir que a Anvisa aprovasse a Coronavac chinesa e, assim, o processo de imunização da população foi iniciado (timidamente).

Como o Instituto Butantan tem em depósito irrisórias 10,8 milhões de doses, que apenas fazem “cócegas” ante os 420,0 milhões de doses de que  Brasil necessita, e não tem matéria prima (o chinês  “Ingrediente Farmacológico Ativo-IFA”) pra produzir mais uma mísera dose, as perguntas que se impõem são:  

E agora, José ???

Os “comunistas” chineses retaliarão ???

Exigirão uma “retratação pública” da família de idiotas ???

Se sim, o que será do Brasil ???

 

  

sábado, 16 de janeiro de 2021

"BURRICE SIDERÚRGICA" - José Nilton Mariano Saraiva

Nem o mais chinfrim dos circos da mais recôndita periferia de paupérrimas cidades interioranas seria capaz de nos propiciar espetáculo tão deprimente e grotesco quanto o “A Volta dos que Não Foram”, estrelado pelo charlatão que está Presidente da República, e assessorado pelo pau mandado, fiel e incompetente general mercenário que hipoteticamente responde pelo Ministério da Saúde (aos desavisados, charlatão é a “pessoa que, ostentando qualidades que realmente não possui, procura auferir prestígio e lucros pela exploração da credulidade alheia; mistificador, trapaceiro, impostor”).

Fato é que, pressionados pela “fome incontrolável” do vírus que está a assolar a humanidade, e comprovadamente desprovidos de qualquer plano factível (ou mesmo imaginário) para combatê-lo, porquanto nunca enfrentaram com a seriedade devida a situação, os “dois patetas” brasileiros sem nenhum constrangimento “inventaram” que um avião da companhia Azul, contratado pelo governo, partiria imediatamente para a Índia, de onde voltaria em dois dias “entupido” de vacinas (02 milhões de doses), capaz de imunizar pelo menos uma ínfima parte da população brasileira.

Filmado levantando voo de Campinas (São Paulo) e escalando em Recife (antes da pretensa travessia do Atlântico), eis que de repente deu-se “A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM”; é que o governo da Índia (lá do outro lado do mundo), ao tomar conhecimento do que estava a ocorrer por aqui, de pronto DESAUTORIZOU A VIAGEM, ao afirmar de forma contundente e incisiva não haver nenhum compromisso com o Brasil no tocante ao suprimento vacinal, e que só após imunizar seus 1.3 bilhão de habitantes (o que demandará um certo tempo) pensará no que fazer com o Brasil (ou seja, até o último momento, a população brasileira foi despudoradamente enganada, sem dó nem piedade, pelo trapaceiro que está no poder).

Como, por questões ideológicas e burrice siderúrgica, o governo brasileiro teima em não aceitar vacinas produzidas por “comunistas” (Rússia e China, são os principais supridores do mundo), literalmente estamos “no mato sem cachorro” e, pior, sem ter a quem recorrer (o típico dilema, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”).

Conclusão: enquanto americanos, orientais, europeus, ocidentais, sul-americanos e o escambau já estão a vacinar suas populações, por aqui as “PORTAS DO INFERNO” estão escancaradas para o Brasil, porquanto todas as pontes foram dinamitadas pelo genocida que aí está.

Convém lembrar, que nos freezers do Instituto Butantã, em São Paulo, a merreca de 06 milhões de vacinas (fabricadas na China, sim) e adquiridas pelo governo paulista, “continuam a implorar” por uma banal seringa e um braço qualquer (mas vamos precisar de 400 milhões de doses).

A verdade é que, observada com olhos realistas, a perspectiva brasileira é terrivelmente apavorante, porquanto o país como um todo poderá ter que enfrentar, mais à frente, o que a Amazônia enfrenta hoje: um filme de terror, classe A, dos mais duradouros e horripilantes.

Enquanto isso, em gozo de férias, os mafiosos integrantes do Poder Legislativo brasileiro (deputados e senadores) a tudo assistem de camarote e sem demonstrar qualquer preocupação com os mais de 50 (cinquenta) pedidos de impeachment já lá protocolados, enquanto as prolixas “Excelências” do Supremo Tribunal Federal são acusadas formalmente pelo genocida que está no poder de não o terem deixado combater a pandemia e, portanto, serem os responsáveis por tudo que está aí.

“Suas Excelências” togadas até agora não se manifestaram sobre.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

TESTAMOS "POSITIVO", SIM - José Nilton Marino Saraiva

No limiar do mês de agosto do ano passado (dia 08), mesmo sem a ocorrência de nenhum dos sintomas previstos, testamos positivo para a Covid 19 (aqui o típico caso do “positivo” ser na realidade algo terrivelmente “negativo”).

O comprometimento dos pulmões chegou a 20,0%, (vinte por cento) conforme tomografia realizada, mas, graças a um “coquetel” de medicamentos prescrito por um profissional da mais alta competência (o conterrâneo caririense Dr. Demóstenes Ribeiro, a quem publicamente rendemos nossa homenagem) e posterior isolamento, conseguimos superar o infausto momento, restando como pequena sequela uma leve falta de ar (em momentos pontuais), para a qual já passamos a usar um tipo de spray apropriado (até quando, não sabemos).

Tal ocorrência e a perspectiva de reinfecção (mesmo com os exames apresentando anticorpos em profusão), finda por deixar qualquer um em estado de permanente tensão (e mesmo medo), que se torna mais presente quando assistimos abismados o que ocorre na cidade de Manaus, com pessoas morrendo dolorosamente por asfixia (falta de ar/oxigênio).

Aqui, um fato merecedor de encômios: atacado diuturnamente e com virulência pelo idiota que infelizmente está Presidente do Brasil, ainda assim o governo venezuelano de Nicolás Maduro se ofereceu para suprir a capital amazonense com parte do oxigênio faltante (mas, não duvidem que a oferta seja recusada, porquanto oriunda de um “país comunista”).

Fato é que, apesar desse quadro amazonense dantesco, o idiota que está Presidente da República continua a menosprezar a vacina, a duvidar da sua eficácia (principalmente aquelas fabricadas nos países “comunistas” - China e Rússia, no seu entender) e a protelar o mais que pode a sua chegada por aqui, mesmo e apesar do quadro ter se agravado e muito nos últimos dias, com a elevação exponencial de casos e mortes.

Como, entretanto (mesmo a contragosto) não se pode fugir da sombria realidade (já que o mundo todo está se vacinando), eis que a briga hipócrita de agora é pra saber quem terá a foto estampada na primeira página dos jornais, preferencialmente com a manchete sensacionalista de ser o “salvador da pátria”, o “pioneiro”, aquele que vacinará o primeiro brasileiro contra o vírus (a briga está feia entre o traste e o governador de São Paulo, João Dória).

Entretanto, o que se olvida, covardemente, é que o descaso criminoso com a pandemia deixou-nos praticamente com as “calças na mão” em termos de adquirir (e/ou produzir) em quantidade suficiente o número de vacinas necessárias à imunização em massa (ou de “rebanho”, no linguajar médico), porquanto outros países se credenciaram antes e naturalmente terão atendimento preferencial.

Afinal, pelo que se sabe temos 06 (seis) milhões de vacina na prateleira, prontas para uso (já deveriam ter sido aplicadas e não o foram por politicagem rasteira e nojenta), e 02 (dois) milhões que ainda estão por chegar (que mendigamos da Índia) enquanto a quantidade necessária será de mais de 400 (quatrocentas) milhões de doses (afinal, temos uma população de mais de 200 milhões de pessoas e as doses terão que ser dobradas).

Qual o futuro que nos aguarda ??? Até quando esse idiota que está Presidente da República continuará em sua política negacionista e genocida em desfavor do país e de nós todos ??? Cadê a porra desse Supremo Tribunal Federal que não se manifesta, tendo em vista a miscelânea de crimes (hediondos até) por ele perpetradas, impunemente, até agora ???







segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

FOI - E É - O "SUPREMO", OTÁRIO - José Nilton Mariano Saraiva

Inconstitucionalissimamente agindo, um juiz de primeira instância, provinciano e deslumbrado, findou por influir decisivamente nos destinos da nação, ao obstar, em decisão eivada de irregularidades, a então ascendente trajetória do candidato preferencial do povo à Presidência da República, Lula da Silva, ao condená-lo e prendê-lo sem nenhuma prova, tanto que sob a alegativa da prática de “ato de ofício indeterminado” (ou seja, inexistente).

E se Sérgio Moro e seus procuradorezinhos raivosos agiram ao bel prazer à margem da lei, não há como deixar de se reconhecer e atribuir os devidos créditos ao Supremo Tribunal Federal que, covarde e irresponsavelmente, abdicou do seu papel de guardião da nossa Carta Maior (Constituição Federal), ao não só aceitar passivamente todas as cabeludas irregularidades perpetradas por aquele juiz de piso, mas, principalmente, por chancelar tudo o que era originário de Curitiba.

Tanto é que, mais tarde, quando o estrago já houvera sido feito, um dos seus membros, Gilmar Mendes, assumindo sua porção “madalena-arrependida”, foi taxativo: “É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor e temos que dizer: nós falhamos. A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura, Gente ordinária. Se achavam soberanos. Gente sem nenhuma maturidade, Corrupta na expressão do termo. Violaram o Código de Processo Penal”.

Inexplicavelmente, entretanto, desde novembro de 1918 o mesmo Gilmar Mendes, solicitou “pedido de vistas” do processo de suspeição do juiz Sérgio Moro (que poderá anular toda a safadeza usada contra Lula da Silva) e até hoje não se definiu sobre (embora haja dado a declaração acima).

Portanto, se alguém inquirir sobre o principal, responsável pela situação calamitosa do Brasil atual, a resposta simplória, irrecorrível e definitiva há de ser: FOI - E É - O “SUPREMO”, OTÁRIO.



sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

200.000 MORTOS - José Nilton Mariano Saraiva

Pronto. O lúgubre e acalentado sonho fúnebre do senhor Jair Bolsonaro se fez realidade. E com sobras. Afinal, em apenas 10 meses 200.000 (duzentos mil) irmãos foram abatidos pelo Covid 19 até aqui, com tendência de crescimento, já que nem vacina temos ainda, em razão do descaso para com a pandemia, desde o começo. 

Quem duvidar da reflexão é só atentar para o que disse o então inexpressivo deputado federal Jair Bolsonaro durante entrevista ao programa Câmara Aberta, da Tv Bandeirantes, em 1999 (ipsis litteris): 

“O voto não vai mudar nada no Brasil. Só vai mudar infelizmente quando partirmos para uma guerra civil, fazendo um trabalho que o regime militar não fez, MATANDO UNS 30 MIL”. 

Em razão disso (o atingimento de uma meta muito superior de mortos da que ele preconizava), Bolsonaro deve ter chegado ao orgasmo. Não um orgasminho qualquer, mas um orgasmo duplo, triplo, quádruplo. Um orgasmo extensivo à família (afinal, e é bom que não olvidemos jamais, no entender do clã Bolsonaro tudo isso é resultado de  uma “gripezinha”, um “resfriadinho”, conforme afirmou e reafirmou mais de uma vez, lá no princípio).

Na entrevista, sem nenhuma clemência Bolsonaro insistiu que o assassinato em massa é que iria resolver o problema do Brasil, ao afirmar: “Vão morrer alguns inocentes. Tudo bem. Em toda guerra morrem inocentes. Eu até fico feliz se morrer, mas desde que vão 30 mil junto comigo”.

Alfim, indagado se, caso fosse eleito presidente, fecharia o Congresso Nacional, foi taxativo e contundente: “Não há a menor dúvida. Daria golpe no mesmo dia. Não funciona e tenho certeza que pelo menos 90% da população ia bater palma. O congresso hoje em dia não vale para nada”.

As reminiscências acima deveriam servir como colorido, piscante e luminoso sinal de alerta para os brasileiros, neste momento em que esse idiota que infelizmente nos preside aplaude a insurreição provocada pelo seu ídolo e também psicopata Donald Trump, nos Estados Unidos, que incitou seus seguidores a impedir a confirmação da vitória do oponente, invadindo o Capitólio, resultando em algumas mortes.

E o mais grave é que arrogantemente Bolsonaro já pregou “aviso-mala-direta” a quem de direito: se em 2022 (ano da eleição presidencial) o sistema de apuração (urnas eletrônicas) por aqui não mudar, a coisa será “muito pior” do que atualmente ocorre lá.

Ou seja, teremos morte e anarquia generalizada. E tudo antecipadamente anunciado por um débil mental, sem que haja nenhuma reação.  

Quem deterá a besta ???

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

SUTILEZAS, BRECHAS E DESVIOS - José Nilton Mariano Saraiva

 Nossas leis e códigos (cíveis e penais) pecam pelo anacronismo e caducidade, muitos vezes beneficiando quem não deveria, através de sutilezas, brechas e desvios de toda ordem, facilmente identificáveis pelos expeditos militantes do Direito (entre os quais os integrantes do Supremo Tribunal Federal, sempre prontos a achar brechas que beneficiem aqueles que têm “bala na agulha”).

Veja-se, por exemplo, a Lei nº 1.079/50 que regula o “crime de responsabilidade” cometido por presidente da República, ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal, governadores e secretários de Estado (o crime de responsabilidade dos prefeitos e vereadores é regido pelo Decreto-Lei nº 201/67).

A rigor (e aqui entram em ação as sutilezas, brechas e desvios acima referidos) o “crime de responsabilidade” não é crime, e sim, conduta ou comportamento de inteiro conteúdo político, apenas tipificado e nomeado como crime, sem que tenha essa natureza.

A penalidade ou sanção, nesse caso é substancialmente política: perda do cargo ou, eventualmente, inabilitação para exercício de cargo público e inelegibilidade para cargo político.

Já a Constituição Federal elenca como crimes de responsabilidade os atos do presidente da República que atentam contra: a própria Constituição; a existência da União; o livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e dos estados; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do país; a probidade administrativa; a lei orçamentária; o cumprimento da lei e das decisões judiciais.

À luz do exposto, é difícil entender por qual razão o Supremo Tribunal Federal ainda não tomou nenhuma atitude contra o psicopata que está Presidente da República, porquanto se acha enquadrado em qualquer uma das situações expostas no parágrafo pretérito.

Ou será que estão à espera que “um cabo e um soldado” fechem aquela corte (dita superior), conforme sugeriu dias atrás e sem qualquer temor, um dos “filhos-numerais”, certamente que expressando o desejo íntimo do pai ???