por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 21 de junho de 2024

 

A “RODA” - Por: José Nilton Mariano Saraiva

Por terra, o percurso Crato a Fortaleza normalmente é feito de “ônibus” (coletivo) ou “carro” (particular), por grande parte da população; já pelo ar, se você dispõe de um pouco mais de grana e pretende refazer a mitológica “viagem ao mundo em 80 dias” (em suas merecidas férias), irá utilizar essa maravilha da vida moderna, o “avião” (mesmo sujeito às “turbulências” da vida e a um indesejado mergulho no oceano); já no interior de pequenas fábricas de periferia ou nas grandes indústrias existentes nos mais variados rincões desse Brasilzão fabuloso (competentemente administrador por um “trabalhador” igual ao mais humilde mortal comum, ou seja, aquele que não possui graduação superior), as “máquinas” não param de incessantemente girar, produzindo riquezas; enquanto isso, na nossa colossal usina hidroelétrica de Itaipu, suas gigantescas “turbinas” freneticamente movem-se, diuturnamente, na produção da tão necessária energia para suprir essas mesmas fábricas; enquanto isso, se você vai ao mercadinho da esquina (e após o sufoco de uma fila que teima em não andar), terá que usar o prosaico “carrinho” para transportar sua feira, do caixa até o carro, no estacionamento.


O que uma coisa tem a ver com a outra ???

 

Não é necessário que sejamos nenhum observador detalhista para constatar que o que há em comum no carro, ônibus, avião, máquinas, turbinas e o carrinho do mercadinho é um utensílio banal, simplório até, que ninguém dá muita importância (talvez por sua longevidade), já que inventado há milhares e milhares de ano (na verdade, desde a era primitiva): referimo-nos à cafona (nunca mudou de forma) e prosaica “RODA”.


Queiramos ou não, a “roda” é um dos maiores inventos da humanidade, se não o maior deles, simplesmente porque imprescindível em qualquer atividade humana (você já observou como o sábio pescador põe sua jangada ao mar, deslizando-a sobre “toras” de madeira que rolam ??? ou que o “danado” do computador (capaz de nos apresentar cálculos trigonométricos num átimo de segundo), só funciona porque em seu interior minúsculas rodas, rolamentos ou roldanas movimentam sua complicada engrenagem ???).

 

Portanto, o desenvolvimento necessariamente está em propiciar as condições necessárias para que a rode gire.

 

Simples assim.

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