por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 20 de julho de 2021

AS GRANDES PERGUNTAS DA CIÊNCIA ( III )

O que é a consciência ?

Ainda não temos realmente certeza. Sabemos que tem a ver com diferentes regiões do cérebro ligadas em rede, mais que uma única parte do cérebro. Há uma teoria de que se descobrirmos que partes do cérebro estão envolvidas e como funciona o circuito neural, descobriremos como surge a consciência, algo em que a inteligência artificial e tentativas de construir um cérebro neurônio por neurônio poderão ajudar. A questão mais difícil e mais filosófica é por que alguma coisa deve ser consciente. Uma boa sugestão é que, ao integrar e processar muita informação, além de focalizar e bloquear, em vez de reagir aos estímulos sensoriais que nos bombardeiam, podemos distinguir entre o que é real e o que não é e imaginar diversos cenários futuros que nos ajudem a adaptar-nos e a sobreviver.

Por que existe matéria ?

Na verdade você não deveria estar aqui. A "matéria" de que você é feito tem uma contrapartida chamada antimatéria, que só difere em carga elétrica. Quando elas se encontram, ambas desaparecem em uma fagulha de energia. Nossas melhores teorias sugerem que o Big Bang criou quantidades iguais das duas, o que significa que toda matéria, desde então, deve ter encontrado sua antimatéria, as duas destruindo-se e deixando o universo inundado apenas de energia. Claramente, a natureza tem uma tendência sutil para a matéria, ou você não existiria. Os pesquisadores estão peneirando dados de experiências como o “Grande Colisor de Hadrons”, tentando compreender por quê, sendo a supersimetria e os neutrinos os dois principais candidatos.

Onde colocamos todo o carbono ?

Nas últimas centenas de anos, temos enchido a atmosfera com dióxido de carbono – liberando-o ao queimar combustíveis fósseis que antes trancavam o carbono abaixo da superfície da Terra. Hoje temos de colocar todo esse carbono de volta ou nos arriscarmos às consequências de um aquecimento climático. Mas como podemos fazê-lo? Uma ideia é enterrá-lo em antigos campos de petróleo e gás. Outra é escondê-lo no fundo do mar. Mas não sabemos quanto tempo ele permanecerá lá, ou quais seriam os riscos. Enquanto isso temos de proteger os estoques naturais e duradouros de carbono, como as florestas e a turfa, e começar a fazer energia de uma maneira que não produza ainda mais carbono.

Fonte: Carta Capital


Nenhum comentário: