por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Memórias de chuvas, sertão, rio e mar, silêncios, poesia - por Stela Siebra




Essa imagem (que encontrei na internet) me comove, me traz memórias de chuvas, de águas, de sentimentos, de cumplicidade, de amizades. Irmãs, primas, amigas. Poesia.
Uma memória mais remota me leva à Ponta da Serra:
Noite de trovões e relâmpagos: chuva farta.
Manhã inundada de luz:
cheia no rio Carás
terreiros inundados com poças d’ água
ou então, nas margens dos caminhos,
riachinhos que corriam entre pedras
e iam do terreiro da nossa casa ao terreiro da casa de vovô Valdevino.
Eram nossos pequenos rios pessoais.
Outra memória, quase que bem recente, pois é do final dos anos 97 ou 98, é de uma certa tarde de chuva fina na praia de Ponta de Mangue. Eu e minha amiga Cris Aragão protegemos nossas cabeças com um plástico e fomos andar na beira mar.
A maré estava baixa, havia uma quietude na natureza, quase silêncio, quase felicidade.
                         Compartilhar silêncio é entender-se numa linguagem maior.
                        - Stela Siebra -

Um comentário:

socorro moreira disse...

A linguagem do silêncio encontra o entendimento?
Sim!!!
Achei linda a poesia da nossa estrela.Fechou com máxima sabedoria.

Abs, querida amiga!