As estrelas são
luzes. Por luzes são tempo. São mudanças.
Há muito tempo os Astures, 22 tribos dos clãs Pésicos viviam
na Galícia, no noroeste da Península Ibérica.
As estrelas
impressionam pela humildade de esconder-se às luzes da cidade.
Os Romanos dominaram e a Astúria se fez Hispânia e sua
capital Urbs Senabrie.
Estrelas em
constelações, em nebulosas tão imensas que a imensidão se torna minúscula.
Os tempos bordam novas imagens e os bárbaros engoliram o
império Romano, o Catolicismo dominou os bárbaros e tudo se tornou Paróquia de
Sanabria ou Povo de Sanabria.
Estrelas que assustam
e este cego pelas luzes da cidade, qual formiga no nos ductos do formigueiro,
nunca enxergam o universo além dos restritos fardos da civilização.
Mem Rodriguez de Sanabria, herdou estas terras, tentou
salvar um rei e foi traído por outro e se aliou ao reino de Portugal para
retomar suas terras.
Estrelas que fluem no
ser como aquelas ladainha ao pé do oratório, à luz de vela a dizer: stella
matutina, ora pro nobis.
Na Vila da Feira, na cidade do Porto, a família Sanabria
começa sua saga na colonização do Brasil. Especialmente no nordeste. E nesta
história se tornaram Seabra. Se tornaram SIEBRA.
Estrelas do feto,
estrelas do nascimento, estrelas do filho e da mãe, estrelas da infância, da
adolescência, do avô, do avô, do avô das estrelas.
Avô das Stelas.
2 comentários:
Ah, Zé do Vale, só você mesmo pra fazer uma pesquisa tão poética!
Muito grata, amigo.
abraços estrelares.
stela
ora, direis, ouvir estrelas..... sorte temos nós, que ouvimos e conversamos com elas.... linda memória afetiva.....
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