por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Saudades do Meu Canto - Aloísio


Meu canto não vejo mais
Meu canto também não ouço
Meu canto tá longe demais
Meu canto ficou pra trás

Onde achar este meu canto
Com os encantos dos poetas
Procurando em todas as curvas
Ou naquelas linhas retas

Já procurei nas lagoas
E em todas as cachoeiras
Andando lá nas planícies
Até subindo as ladeiras

Meu canto está bem ali
Nalgum canto do universo
Por isso peço que cante
Misturado em algum verso

Meu canto é a minha voz
Meu canto é algum lugar
Meu canto tem endereço
Ele é pra quem alcançar

Agora findo o meu canto
Daquele canto distante
Não sei se é cantiga ou lugar
Ou é o canto dos amantes

Tenho que ir, tenho que ir
Meu canto me espera
Com este canto de partir...
 
Tenho que ir, tenho que ir
Pois ele é longe daqui...

Tenho que ir, tenho que ir...
 

Aloísio

4 comentários:

Stela disse...

Lindo canto, Aloísio.
Estava com saudades da sua poética aqui no Azul Sonhado.

Aloísio disse...

Stela,

Outras atividades me envolveram e e minha poesia ficou hibernando um pouco.
Grato pelo comentário
Abraços

Aloísio

socorro moreira disse...

Esse poema é música!
Lindoo!!!

Abraços, amigo querido.

Aloísio disse...

Socorro,

Concordo contigo, acho que uma música vai bem nesta letra.

Abraços

Aloísio