por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 11 de novembro de 2012

Porque hoje é domingo...- socorro moreira


Para um aposentado a frase de Vinícius deixou de justificar a expectativa da noite mais livre da semana...
Para os boêmios, notadamente os músicos, a segunda-feira é à noite!
Quando a gente tem energia mudana todas as noites revelam mistérios. A música é trilha dos encontros. O "papo-cabeça" (veja que besteira) estimulava mais um copo, mais uma beliscada num petisco. O dia ir clareando, o mar se mostrando, o sol revelando a pintura já marcada por um cansaço inútil, em pele viçosa... Nada disso, que importa?
Passa a vontade de cair fora dos lençóis; conhecer pessoas novas, dançar ciranda com gente estranha... Cantar com todos... Sorrir do, e com o espirituoso.
Sinto saudades de todos os dias da semana...
Porque hoje é domingo, perdi a praça, e o filme no Cassino... Perdi a matinal do Tênis, e a macarronada da minha mãe; perdi o ressonar satisfeito do meu pai na sesta do almoço...
Assisti o Fluminense ser campeão, e fiquei feliz, ou quase...
Gosto tanto de Vinícius, que vou seguir a deixa.




4 comentários:

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

E daí vem esta coisa da criação: a humanidade e sua criação do tempo próprio dela. Especialmente este tempo individual. Esse tempo nunca se aposenta e nunca cessa. A não ser quando após o último suspiro. Mas antes desse a divisão do tempo é assim, um modo de inventar o tempo, se inventas o teu tempo para vender a outro por um salário ou renda ou se inventas o teu tempo sem qualquer valor monetário. Assim como nossas palavras aqui nestas páginas a extrair significâncias de eventos que nem precisam mais ocorrer no momento, posto que já foram capturados no respirar que inventa tempo.,

Stela disse...

Socorro escreve suave, etéreo, com doces lembranças.
Zé do Vale faz um comentário rico falando belezas do tempo...
Só posso ficar muito feliz com tais leituras. E cheia de gratidão pelo encantamento que me dão as coisinhas do cotidiano, o afeto revelado em gestos, palavras, olhares, o compartihar de lembranças, essa brisa suave que vem da rua da Aurora...
ah, eu vejo a feiura da vida, mas aprecio mais as pequenas belezas escondidas.

Stela disse...

Socorro escreve suave, etéreo, com doces lembranças.
Zé do Vale faz um comentário rico falando belezas do tempo...
Só posso ficar muito feliz com tais leituras. E cheia de gratidão pelo encantamento que me dão as coisinhas do cotidiano, o afeto revelado em gestos, palavras, olhares, o compartihar de lembranças, essa brisa suave que vem da rua da Aurora...
ah, eu vejo a feiura da vida, mas aprecio mais as pequenas belezas escondidas.

socorro moreira disse...

Eu quetia tomar um café com tapioca com Stela e Zé do Vale....
Vejam como o simples é difícil. Tempo ingrato!
Vc viu Stela como o Zé do Vale fala da pele branca e dourada das moças de Barbalha?
risos.
Abraço vcs.