por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 26 de abril de 2011

Mundo sustentável - Por José de Arimatéa dos Santos




Foto: José de Arimatéa dos Santos
A matéria existente ao nosso redor não tem como ser criada, apenas temos condições de transformá-la. Nisso, temos os recursos renováveis, como as plantas e os recursos não-renováveis, como o petróleo que um dia se esgotarão suas reservas. Já a energia que usamos vem das hidrelétricas, energia do sol, do vento, atômica, etc. E como tal, com o desenvolvimento tecnológico e a melhoria nas condições de vida da população se faz necessário explorar mais recursos naturais.
A matéria e a energia se intercruzam e o sistema capitalista se preocupa apenas em produzir, produzir e produzir, degradando cada vez mais o meio ambiente. Tanto quando produz, como quando se descartam as pilhas, baterias e objetos obsoletos, frutos do consumismo desenfreado. O que fazer com o lixo eletrônico e tecnológico? E podemos somar com o fato que a população não tem o hábito de economizar matéria e energia e é tão somente estimulada para o consumo.
Longe de mim ser contra o progresso. O que acredito ser importante é explorar  de forma sustentável esse planeta  que é a nossa casa. Pois se não houver o devido cuidado, a vida estará bastante ameaçada ou em condições muito limitadas. A humanidade é inteligente e chegará a conclusão que só haverá progresso  e desenvolvimento com exploração sustentável e a inclusão de todos habitantes da terra nas benesses do desenvolvimento, mas com o devido cuidado com o meio ambiente. Acredito ser esse o caminho.

3 comentários:

Rosemary Borges Xavier disse...

José de Arimatéia,

Se me permites irei fazer uma pequena correção em seu texto, que está bem elaborado quanto a questão do Desenvolvimento Sustentável, você escreve:"Nisso, temos os recursos renováveis, como as plantas..." infelizmente, só temos como recursos naturais renováveis, algumas fontes de energia, o sol e o vento,são exemplos, aqui na terra, dentro dos três reinos, todos são não renováveis. E é dai que surgiu a questão de usar sem degradar ao máximo, pois serão as futuras gerações que esperam desfrutar destes recursos não renováveis, trocando em miúdos este é um dos príncipios do Desenvolvimento Sustentável.

Um abraço

Rosemary Borges Xavier

José de Arimatéa dos Santos disse...

Rosemary,
Obrigado pelo comentário e quando citei as plantas foi só como um exemplo.
Mas o principal é que estou bastante preocupado com a votação do novo Código Florestal em que o relatório do Dep Aldo Rebelo dá a senha através da lei para mais desmatamentos e a anistia para derrubador de mata em todo o Brasil. E aprovado como está, sem sombra de dúvidas o Brasil estará num caminho inverso da preservação e sustentabilidade que defendo neste meu humilde artigo.
Abraço!

Rosemary Borges Xavier disse...

José de Arimatéa,

É compreensível este nosso olhar, para os desmatamentos, mas infelizmente temos que amargar estes dissabores, pois os nossos movimentos não ganham corpo, não existe garra para se levar adiante a bandeira de luta, isto acontece em todos os movimentos deste nosso país, sabemos bem disto. Até o presente momento não surgiram nas bases políticas, projetos voltados para esta área, nos calores eleitoreiros o discurso é um blá, blá, blá, sem objetivar de fato as questões ambientais. Aliás, nem temos pessoas preparadas para se candidatar a cargos que tratem as questões ambientais a fundo. Colocam no cargo pessoas de área totalmente diferente, gente que nunca se preparou para este. Somos de um lado do Planeta onde as pessoas se acomodam, só reclamam, apenas se lamuriam. Parece que vivemos sempre deitados no berço esplendido. Quando despertarmos provavelmente será tarde.
E parabéns pelo seu texto.

Um abraço.

Rosemary Borges Xavier