por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 28 de abril de 2011

DEIXANDO A PONTA DA SERRA


Na ponta do pé da serra
Há um verde sem igual
Um cheiro que vem da terra
Passarim tem som lingual
 
Ulisses Germano

2 comentários:

Stela disse...

Eita! falar da Ponta da Serra toca meu coração e muitas memórias felizes: minha meninice, rio Carás, Correntim, a vazante, manga rosa e manga espada, siriguela e cajarana, feijão com pão de milho e torresmo, baião de dois com ovo estralado.
Banhos de chuva, noites escuras que só breu; noites de lua cheia e encantada.
Ih... é tanta coisa boa.
Longe é o tempo e perto é a memória afetiva ressalvada.

Obrigada, Ulisses, por provocar com teus versos, lembranças que me são tão gratas.
stela

Ulisses Germano disse...

Stela,
A Ponta da Serra tem realmente todo este encantamento que você retratou...
uma saudade saudável, sem saudosismo...
"longe é o tempo
e perto é a memória
afetiva ressalvada"

Obrigado

Ulisses