por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 9 de março de 2011

SURPREENDO-ME!

Imagem/Internet
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Surpreendo-me dia após dia, noite após noite.
Surpreendo-me nos escassos dias;
Surpreendo-me nas poucas horas da noite.
Surpreendo-me na expressão mais serena
e na fala tantas vezes amena;
no jeito assim mais calado, no tom mais exagerado,
no riso profundo que mais parece não ter fundo.
Surpreendo-me!
Nem minto...
Surpreendo-me também na doçura;
e logo após, amargura. Há uma ruptura.
Então... Surpreendo-me!
E como poder não me surpreender?
Nem de longe consigo entender.
Chega a ser até engraçado,
Chega a ser pitoresco;
Mas apenas é ilustrado;
Ganha sim, um tom grotesco!
É estranho... É um tanto esquisito...
Mas deixei de querer entender;
Só não deixei de me surpreender.
Eu posso.


Mara
08/04/2010

5 comentários:

Aloísio disse...

Mara,

Beleza de poema!!!
Quando a gente se surpreende para mim é sinal de vida, estamos reagindo aos fatos externos.

Abraços
Aloísio

socorro moreira disse...

Concordo com Aloísio.

Menina, a saudade ficou no seu lugar...
Espero que tenha curtido um alegre carnaval!

Beijo

Mara Thiers disse...

Quando vejo comentários de vocês, sempre fico muito feliz! Obrigada sempre!!!!
AbraçOOOOs!!!

Liduina Belchior disse...

Mara,

Como gosto de ler o que você escreve, menina!
Você, me surpreende a cada dia, com seus lindos escritos.

Abração; Lidu.

Mara Thiers disse...

Tu gostas mesmo, lidu? Iiiixeee coisa bOa!
Xero!