por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 24 de março de 2011

LULA: Imprevisível e amado para sempre- Por George Macário


Meu Tio, este cara ao lado, sempre foi imprevisível. Vez por outra, ele chegava com uma coisa diferente. Aliás, acho que isto é, de longa data, mania de família.
E por falar em família, Lula "sempre será" o filho mais novo entre seis irmãos. É evidente que ele se valeu das prerrogativas dos caçulas. Não se pode negar, de forma e nem em momento algum, que ele usou e, muitas vezes até abusou, do privilégio de ser o mais novo e, porque não dizer, o mais amado por todos. Indiscutivelmente, ele era o queridinho das "mamães" Ilze, Aliani e Noemi, a quem chamava de Madrinha, Mana e Mamita, respectivamente. Os irmãos Zé Milton e Alexandre, além de todos os seus cunhados, aprenderam com Lula (criança), as primeiras experiências de SER PAI. Lições para uma vida inteira.

Entre os sobrinhos, por conta de ter sido o "fim de rama", ele falava a nossa língua. Debatíamos os mesmos temas, dividíamos as mesmas brincadeiras e "arengas" e, muitas vezes, discutíamos, brigávamos, nos intrigávamos...Entretanto, jamais perdíamos o vínculo do amor pessoal e ao seio familiar, centrados nas figuras de Vovô Ernani e Vovó Aline. Na verdade, ele era como se fosse mais um primo entre nós. Ele ara um menino como nós éramos, que foi jovem como nós fomos e, somente ele, amadureceu sem deixar para trás a eterna criança que havia dentro do seu "extenso" e benevolente coração.

A vida o levou para onde ele queria ir e vir. Seu destino era como se fosse um novo amanhecer. Ninguém seria capaz de prever o que ele seria capaz de fazer. Porém, em minha opinião de sobrinho, se existe algo que marca a breve história do Tio Lula na vida terrena, sem dúvida, foi a sua capacidade de ser solidário com as pessoas e, sobretudo, com aquela que foi seu grande amor: A NATUREZA.

Lula, quanta saudade já sinto de você! Como está difícil te dizer isto agora! No entanto, meu amigo, o que me conforta é saber que você está bem, aí do outro lado, por conta da tua consciência espiritual.

Cara, você foi IMPREVISÍVEL até na hora de partir! Nos enganou! E, desgraçadamente, nos deixou para sempre te amar, muito vivo em nossos corações.

No Céu, com certeza, Deus terá um Jardim Novo e um ótimo Jardineiro.

Um grande abraço
do teu sobrinho

GEORGE MACÁRIO DE BRITO

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