por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

"VACINA POUCA... MEU BRAÇO PRIMEIRO" - José Nilton Mariano Saraiva

 

Em múltiplas oportunidades, manifestamos neste mesmo espaço que o ingresso e o exercício da atividade “político parlamentar”, no Brasil, transformaram-se num rentável meio de vida, ou numa ímpar oportunidade de “se fazer” (ficar rico)em muito pouco tempo, multipartidariamente e em dimensão nacional (há as exceções, claro).

Adstringindo-se à nossa aldeia, um exemplo emblemático de tal situação deu-se nas eleições recém-findas na cidade do Crato-Ce, quando perto de trezentos (300) candidatos (grande parte de desempregados) concorreram a uma das 19 vagas para o legislativo municipal (vereador).

A reflexão é para abordar um fato imoral, inescrupuloso e merecedor de cadeia, por parte de alguns desses “atores políticos”, não especificamente na cidade do Crato, mas sim, em algumas outras urbs desse nosso imenso Brasil.

Pois bem, no momento em que a humanidade atravessa um período dos mais difíceis e delicados em função da pandemia do coronavírus (que não respeita raça, credo, sexo, cor ou nacionalidade), e como o governo do Brasil desde o início a negou peremptoriamente, porquanto não passaria de uma simples “gripezinha” ou um “resfriadinho”, chegamos enfim à hora da verdade.

E a hora da verdade pegou o Brasil negacionista com as calças na mão: sem vacina, sem matéria prima para manufaturar e sequer sem ter tido o cuidado de se prevenir, via encomenda aos grandes produtores mundiais (lá atrás, a multinacional Pfizer bem que tentou nos repassar 70 milhões de doses, que foram solenemente desprezadas pelo governo negacionista) a essa altura, com mais de 1.000 mortes diárias e o quadro dantesco vivenciado em Manaus, estamos quase que a “mendigar” por vacinas.

Como, para imunizar toda população, vamos precisar de mais de 400 milhões de doses, a distribuição dos 12 milhões de doses em estoque naturalmente tem que ser feita homeopaticamente, em conta-gotas, levando em consideração a densidade populacional de cada estado.

E aí surge o nosso personagem principal: os “pseudos políticos”, aqueles que entraram na politica para dela se beneficiar, para se fazer, para de algum forma traficar influência em benefício seu e da família.

Partidários desde a mais remota antiguidade do asqueroso lema “VACINA POUCA...MEU BRAÇO PRIMEIRO”, alguns eleitos prefeitos de paupérrimas cidades interioranas se apressaram a cortar a fila para - num ato de bravura indômita, de destemor ante o desconhecido, de coragem presencial - se “arriscarem” em tomar a temível “vacina chinesa”, desde o princípio não recomendada pelo idiota que está Presidente da República (assim como a da Rússia).

O “pífio” argumento assacado foi o de que, com aquele “ato heroico”, estariam a estimular seus munícipes a seguirem seu exemplo, sem medo ou temor algum (naturalmente que, no “escurinho” da sala do posto de saúde algumas doses foram devidamente reservadas para a “família imperial” se imunizar, a posteriori).

Conclusão ??? Não uns merdas, comandados por um bucéfalo (indivíduo ignorante, rude e/ou pouco inteligente).

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

OS "COMUNISTAS" CHINESES RETALIARÃO ??? - José Nilton Mariano Saraiva

 

OS “COMUNISTAS” CHINESES RETALIARÃO ??? – José Nilton Mariano Saraiva

Desde que se sentou no trono, uma das principais “diversões” do idiota-mor que está Presidente da República, juntamente com seus abestados filhos numerais 01, 02, 03 (igualmente idiotas), é “esculhambar” e “avacalhar” com a China e os... “comunistas” chineses.

A coisa chegou a tal ponto que o próprio embaixador chinês no Brasil (estabelecido em Brasília) naturalmente que orientado pela cúpula do seu governo, veio formalmente a público exigir mais respeito do Brasil para com aquela potência (hoje sem favor nenhum o país mais “paparicado” do mundo, tendo em vista o seu poderio em qualquer ramo de atividade), sob pena de "sanções posteriores".

Com a eclosão do mortífero e letal coronavírus, descobriu-se que a China não é só o maior produtor do mundo de vacinas para tal tipo de peste, bem como que, para produzir qualquer uma outra vacina, de qualquer nacionalidade, há que se ter como princípio básico um tal “Ingrediente Farmacológico Ativo (IFA)” produzido na... China (ou seja, Oxford, Pfizer, Moderna, Coronavac, Gamaleya e demais vacinas, todas sem exceção dependem da China).

Assim, enquanto metade do mundo e a outra banda, imediatamente trataram de entrar em contato com o país oriental à busca de ajuda, por aqui e de pronto o idiota-mor e seus filhos numerais passaram a “vomitar” suas idiotices de praxe, chegando ao ponto de rotular de “vírus-chinês” o coronavírus e que o Brasil jamais se valeria de um produto produzido pelos... “comunistas” da China.

Fato é que, após um “parto” difícil e cansativo e ante a emergência que se fez necessária, o idiota e seus filhos numerais não tiveram como impedir que a Anvisa aprovasse a Coronavac chinesa e, assim, o processo de imunização da população foi iniciado (timidamente).

Como o Instituto Butantan tem em depósito irrisórias 10,8 milhões de doses, que apenas fazem “cócegas” ante os 420,0 milhões de doses de que  Brasil necessita, e não tem matéria prima (o chinês  “Ingrediente Farmacológico Ativo-IFA”) pra produzir mais uma mísera dose, as perguntas que se impõem são:  

E agora, José ???

Os “comunistas” chineses retaliarão ???

Exigirão uma “retratação pública” da família de idiotas ???

Se sim, o que será do Brasil ???

 

  

sábado, 16 de janeiro de 2021

"BURRICE SIDERÚRGICA" - José Nilton Mariano Saraiva

Nem o mais chinfrim dos circos da mais recôndita periferia de paupérrimas cidades interioranas seria capaz de nos propiciar espetáculo tão deprimente e grotesco quanto o “A Volta dos que Não Foram”, estrelado pelo charlatão que está Presidente da República, e assessorado pelo pau mandado, fiel e incompetente general mercenário que hipoteticamente responde pelo Ministério da Saúde (aos desavisados, charlatão é a “pessoa que, ostentando qualidades que realmente não possui, procura auferir prestígio e lucros pela exploração da credulidade alheia; mistificador, trapaceiro, impostor”).

Fato é que, pressionados pela “fome incontrolável” do vírus que está a assolar a humanidade, e comprovadamente desprovidos de qualquer plano factível (ou mesmo imaginário) para combatê-lo, porquanto nunca enfrentaram com a seriedade devida a situação, os “dois patetas” brasileiros sem nenhum constrangimento “inventaram” que um avião da companhia Azul, contratado pelo governo, partiria imediatamente para a Índia, de onde voltaria em dois dias “entupido” de vacinas (02 milhões de doses), capaz de imunizar pelo menos uma ínfima parte da população brasileira.

Filmado levantando voo de Campinas (São Paulo) e escalando em Recife (antes da pretensa travessia do Atlântico), eis que de repente deu-se “A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM”; é que o governo da Índia (lá do outro lado do mundo), ao tomar conhecimento do que estava a ocorrer por aqui, de pronto DESAUTORIZOU A VIAGEM, ao afirmar de forma contundente e incisiva não haver nenhum compromisso com o Brasil no tocante ao suprimento vacinal, e que só após imunizar seus 1.3 bilhão de habitantes (o que demandará um certo tempo) pensará no que fazer com o Brasil (ou seja, até o último momento, a população brasileira foi despudoradamente enganada, sem dó nem piedade, pelo trapaceiro que está no poder).

Como, por questões ideológicas e burrice siderúrgica, o governo brasileiro teima em não aceitar vacinas produzidas por “comunistas” (Rússia e China, são os principais supridores do mundo), literalmente estamos “no mato sem cachorro” e, pior, sem ter a quem recorrer (o típico dilema, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”).

Conclusão: enquanto americanos, orientais, europeus, ocidentais, sul-americanos e o escambau já estão a vacinar suas populações, por aqui as “PORTAS DO INFERNO” estão escancaradas para o Brasil, porquanto todas as pontes foram dinamitadas pelo genocida que aí está.

Convém lembrar, que nos freezers do Instituto Butantã, em São Paulo, a merreca de 06 milhões de vacinas (fabricadas na China, sim) e adquiridas pelo governo paulista, “continuam a implorar” por uma banal seringa e um braço qualquer (mas vamos precisar de 400 milhões de doses).

A verdade é que, observada com olhos realistas, a perspectiva brasileira é terrivelmente apavorante, porquanto o país como um todo poderá ter que enfrentar, mais à frente, o que a Amazônia enfrenta hoje: um filme de terror, classe A, dos mais duradouros e horripilantes.

Enquanto isso, em gozo de férias, os mafiosos integrantes do Poder Legislativo brasileiro (deputados e senadores) a tudo assistem de camarote e sem demonstrar qualquer preocupação com os mais de 50 (cinquenta) pedidos de impeachment já lá protocolados, enquanto as prolixas “Excelências” do Supremo Tribunal Federal são acusadas formalmente pelo genocida que está no poder de não o terem deixado combater a pandemia e, portanto, serem os responsáveis por tudo que está aí.

“Suas Excelências” togadas até agora não se manifestaram sobre.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

TESTAMOS "POSITIVO", SIM - José Nilton Marino Saraiva

No limiar do mês de agosto do ano passado (dia 08), mesmo sem a ocorrência de nenhum dos sintomas previstos, testamos positivo para a Covid 19 (aqui o típico caso do “positivo” ser na realidade algo terrivelmente “negativo”).

O comprometimento dos pulmões chegou a 20,0%, (vinte por cento) conforme tomografia realizada, mas, graças a um “coquetel” de medicamentos prescrito por um profissional da mais alta competência (o conterrâneo caririense Dr. Demóstenes Ribeiro, a quem publicamente rendemos nossa homenagem) e posterior isolamento, conseguimos superar o infausto momento, restando como pequena sequela uma leve falta de ar (em momentos pontuais), para a qual já passamos a usar um tipo de spray apropriado (até quando, não sabemos).

Tal ocorrência e a perspectiva de reinfecção (mesmo com os exames apresentando anticorpos em profusão), finda por deixar qualquer um em estado de permanente tensão (e mesmo medo), que se torna mais presente quando assistimos abismados o que ocorre na cidade de Manaus, com pessoas morrendo dolorosamente por asfixia (falta de ar/oxigênio).

Aqui, um fato merecedor de encômios: atacado diuturnamente e com virulência pelo idiota que infelizmente está Presidente do Brasil, ainda assim o governo venezuelano de Nicolás Maduro se ofereceu para suprir a capital amazonense com parte do oxigênio faltante (mas, não duvidem que a oferta seja recusada, porquanto oriunda de um “país comunista”).

Fato é que, apesar desse quadro amazonense dantesco, o idiota que está Presidente da República continua a menosprezar a vacina, a duvidar da sua eficácia (principalmente aquelas fabricadas nos países “comunistas” - China e Rússia, no seu entender) e a protelar o mais que pode a sua chegada por aqui, mesmo e apesar do quadro ter se agravado e muito nos últimos dias, com a elevação exponencial de casos e mortes.

Como, entretanto (mesmo a contragosto) não se pode fugir da sombria realidade (já que o mundo todo está se vacinando), eis que a briga hipócrita de agora é pra saber quem terá a foto estampada na primeira página dos jornais, preferencialmente com a manchete sensacionalista de ser o “salvador da pátria”, o “pioneiro”, aquele que vacinará o primeiro brasileiro contra o vírus (a briga está feia entre o traste e o governador de São Paulo, João Dória).

Entretanto, o que se olvida, covardemente, é que o descaso criminoso com a pandemia deixou-nos praticamente com as “calças na mão” em termos de adquirir (e/ou produzir) em quantidade suficiente o número de vacinas necessárias à imunização em massa (ou de “rebanho”, no linguajar médico), porquanto outros países se credenciaram antes e naturalmente terão atendimento preferencial.

Afinal, pelo que se sabe temos 06 (seis) milhões de vacina na prateleira, prontas para uso (já deveriam ter sido aplicadas e não o foram por politicagem rasteira e nojenta), e 02 (dois) milhões que ainda estão por chegar (que mendigamos da Índia) enquanto a quantidade necessária será de mais de 400 (quatrocentas) milhões de doses (afinal, temos uma população de mais de 200 milhões de pessoas e as doses terão que ser dobradas).

Qual o futuro que nos aguarda ??? Até quando esse idiota que está Presidente da República continuará em sua política negacionista e genocida em desfavor do país e de nós todos ??? Cadê a porra desse Supremo Tribunal Federal que não se manifesta, tendo em vista a miscelânea de crimes (hediondos até) por ele perpetradas, impunemente, até agora ???







segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

FOI - E É - O "SUPREMO", OTÁRIO - José Nilton Mariano Saraiva

Inconstitucionalissimamente agindo, um juiz de primeira instância, provinciano e deslumbrado, findou por influir decisivamente nos destinos da nação, ao obstar, em decisão eivada de irregularidades, a então ascendente trajetória do candidato preferencial do povo à Presidência da República, Lula da Silva, ao condená-lo e prendê-lo sem nenhuma prova, tanto que sob a alegativa da prática de “ato de ofício indeterminado” (ou seja, inexistente).

E se Sérgio Moro e seus procuradorezinhos raivosos agiram ao bel prazer à margem da lei, não há como deixar de se reconhecer e atribuir os devidos créditos ao Supremo Tribunal Federal que, covarde e irresponsavelmente, abdicou do seu papel de guardião da nossa Carta Maior (Constituição Federal), ao não só aceitar passivamente todas as cabeludas irregularidades perpetradas por aquele juiz de piso, mas, principalmente, por chancelar tudo o que era originário de Curitiba.

Tanto é que, mais tarde, quando o estrago já houvera sido feito, um dos seus membros, Gilmar Mendes, assumindo sua porção “madalena-arrependida”, foi taxativo: “É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor e temos que dizer: nós falhamos. A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura, Gente ordinária. Se achavam soberanos. Gente sem nenhuma maturidade, Corrupta na expressão do termo. Violaram o Código de Processo Penal”.

Inexplicavelmente, entretanto, desde novembro de 1918 o mesmo Gilmar Mendes, solicitou “pedido de vistas” do processo de suspeição do juiz Sérgio Moro (que poderá anular toda a safadeza usada contra Lula da Silva) e até hoje não se definiu sobre (embora haja dado a declaração acima).

Portanto, se alguém inquirir sobre o principal, responsável pela situação calamitosa do Brasil atual, a resposta simplória, irrecorrível e definitiva há de ser: FOI - E É - O “SUPREMO”, OTÁRIO.



sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

200.000 MORTOS - José Nilton Mariano Saraiva

Pronto. O lúgubre e acalentado sonho fúnebre do senhor Jair Bolsonaro se fez realidade. E com sobras. Afinal, em apenas 10 meses 200.000 (duzentos mil) irmãos foram abatidos pelo Covid 19 até aqui, com tendência de crescimento, já que nem vacina temos ainda, em razão do descaso para com a pandemia, desde o começo. 

Quem duvidar da reflexão é só atentar para o que disse o então inexpressivo deputado federal Jair Bolsonaro durante entrevista ao programa Câmara Aberta, da Tv Bandeirantes, em 1999 (ipsis litteris): 

“O voto não vai mudar nada no Brasil. Só vai mudar infelizmente quando partirmos para uma guerra civil, fazendo um trabalho que o regime militar não fez, MATANDO UNS 30 MIL”. 

Em razão disso (o atingimento de uma meta muito superior de mortos da que ele preconizava), Bolsonaro deve ter chegado ao orgasmo. Não um orgasminho qualquer, mas um orgasmo duplo, triplo, quádruplo. Um orgasmo extensivo à família (afinal, e é bom que não olvidemos jamais, no entender do clã Bolsonaro tudo isso é resultado de  uma “gripezinha”, um “resfriadinho”, conforme afirmou e reafirmou mais de uma vez, lá no princípio).

Na entrevista, sem nenhuma clemência Bolsonaro insistiu que o assassinato em massa é que iria resolver o problema do Brasil, ao afirmar: “Vão morrer alguns inocentes. Tudo bem. Em toda guerra morrem inocentes. Eu até fico feliz se morrer, mas desde que vão 30 mil junto comigo”.

Alfim, indagado se, caso fosse eleito presidente, fecharia o Congresso Nacional, foi taxativo e contundente: “Não há a menor dúvida. Daria golpe no mesmo dia. Não funciona e tenho certeza que pelo menos 90% da população ia bater palma. O congresso hoje em dia não vale para nada”.

As reminiscências acima deveriam servir como colorido, piscante e luminoso sinal de alerta para os brasileiros, neste momento em que esse idiota que infelizmente nos preside aplaude a insurreição provocada pelo seu ídolo e também psicopata Donald Trump, nos Estados Unidos, que incitou seus seguidores a impedir a confirmação da vitória do oponente, invadindo o Capitólio, resultando em algumas mortes.

E o mais grave é que arrogantemente Bolsonaro já pregou “aviso-mala-direta” a quem de direito: se em 2022 (ano da eleição presidencial) o sistema de apuração (urnas eletrônicas) por aqui não mudar, a coisa será “muito pior” do que atualmente ocorre lá.

Ou seja, teremos morte e anarquia generalizada. E tudo antecipadamente anunciado por um débil mental, sem que haja nenhuma reação.  

Quem deterá a besta ???

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

SUTILEZAS, BRECHAS E DESVIOS - José Nilton Mariano Saraiva

 Nossas leis e códigos (cíveis e penais) pecam pelo anacronismo e caducidade, muitos vezes beneficiando quem não deveria, através de sutilezas, brechas e desvios de toda ordem, facilmente identificáveis pelos expeditos militantes do Direito (entre os quais os integrantes do Supremo Tribunal Federal, sempre prontos a achar brechas que beneficiem aqueles que têm “bala na agulha”).

Veja-se, por exemplo, a Lei nº 1.079/50 que regula o “crime de responsabilidade” cometido por presidente da República, ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal, governadores e secretários de Estado (o crime de responsabilidade dos prefeitos e vereadores é regido pelo Decreto-Lei nº 201/67).

A rigor (e aqui entram em ação as sutilezas, brechas e desvios acima referidos) o “crime de responsabilidade” não é crime, e sim, conduta ou comportamento de inteiro conteúdo político, apenas tipificado e nomeado como crime, sem que tenha essa natureza.

A penalidade ou sanção, nesse caso é substancialmente política: perda do cargo ou, eventualmente, inabilitação para exercício de cargo público e inelegibilidade para cargo político.

Já a Constituição Federal elenca como crimes de responsabilidade os atos do presidente da República que atentam contra: a própria Constituição; a existência da União; o livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e dos estados; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do país; a probidade administrativa; a lei orçamentária; o cumprimento da lei e das decisões judiciais.

À luz do exposto, é difícil entender por qual razão o Supremo Tribunal Federal ainda não tomou nenhuma atitude contra o psicopata que está Presidente da República, porquanto se acha enquadrado em qualquer uma das situações expostas no parágrafo pretérito.

Ou será que estão à espera que “um cabo e um soldado” fechem aquela corte (dita superior), conforme sugeriu dias atrás e sem qualquer temor, um dos “filhos-numerais”, certamente que expressando o desejo íntimo do pai ???

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O "GENOCIDA" - José Nilton Mariano Saraiva

Que o pernambucano Nelson Rodrigues foi uma proeminente figura do nosso jornalismo e um dos “experts” na dramaturgia brasileira, nenhum brasileiro em sã consciência tem qualquer resquício de dúvida (para tanto, é só “espiar o cardápio” de obras-primas de sua autoria).

O que pouca gente sabe é que Nelson Rodrigues incorreu numa atitude reprovável e imperdoável (em qualquer época ou ambiente), quando anunciou como se de sua autoria fosse a celebre frase... “se os homens de bem tivessem a ousadia dos canalhas, o mundo estaria salvo”. 

Na verdade, ele apenas remodelou (plagiou ou tomou emprestada sem pedir licença) a frase original, do escritor e primeiro-ministro britânico Benjamim Disraeli (século XIX), que havia dito: “o momento exige que os homens de bem tenham a audácia dos canalhas” (trocou-se “audácia” por “ousadia” o que, no frigir dos ovos, dá no mesmo).

Mas, independentemente do plágio (ou roubo intelectual) nunca ter sido denunciado, já que para Nelson Rodrigues convergiram todos os créditos, o fato é que, além de terrivelmente semelhantes (lato sensu), as duas versões se aplicam e encaixam como uma luva no atual momento brasileiro. 

É que, com a chegada ao poder de Jair Bolsonaro, um desqualificado e inexpressivo deputado integrante do baixo clero da Câmara Federal (ambiente onde pululam o que há de mais abjeto e deprimente em termos de moralidade e honestidade) findou por vir à tona um “modus operandi” quadrilheiro digno da máfia italiana. 

Comprovadamente ligado a “milicianos” de alta periculosidade (da sua cidade natal, Rio de Janeiro, um dos quais preso pela morte da vereadora Marielle Franco, a mando de alguém), Bolsonaro joga pesado e sem medir consequências, tanto que os generais mercenários dos quais se cercou desde que assumiu o trono se pelam de medo em sua presença e se deixam humilhar publicamente e sem nenhum constrangimento (aliás, como são fracos esses milicos). 

Despreparado, aético e analfabeto (em qualquer tema), Bolsonaro usa a “grossura” e o “falar alto” como uma espécie de inexpugnável blindagem para esconder suas amazônicas limitações (quer intelectuais como de caráter) conforme demonstrado restou na famosa reunião ministerial realizada no mês de abril, posteriormente veiculada pela mídia. 

Pretenso defensor do combate à corrupção, na realidade é um corrupto potencial e perigoso, junto com os “filhos numerais” (01, 02 e 03), todos envolvidos em falcatruas mil, seguindo à risca os ensinamentos do pai. 

Desumano e desprovido de escrúpulos, assumiu sem disfarce sua porção genocida, ao se negar, desde o começo da pandemia que infelicita o mundo, em combater o coronavírus, além de incensar seus bovinos simpatizantes a não ligarem para as recomendações dos maiores institutos e cientistas mundiais, sobre. 

O resultado é essa catástrofe que estamos a assistir: nesta data crepuscular do ano 2020 (31.12.20) apenas 10 meses após o surgimento do coronavírus por essas bandas, o Brasil acumula inacreditáveis 195.000 mortos, com tendência de alta exponencial (nos dois primeiros meses do novo ano a previsão é que a situação fuja de controle), em virtude, principalmente, do governo não só desestimular o uso da vacina (desde o começo), mas, também, não ter envidado qualquer atitude para adquiri-la. 

Assim, enquanto na Europa, Oceania, Oriente Médio, Estados Unidos, Rússia, China, Japão e nossos vizinhos Argentina, Chile, México, Colômbia, Costa Rica e até a Venezuela já iniciam o processo de vacinação em massa das suas populações, o genocida tupiniquim informa que não é o governo que tem que ir atrás das vacinas, mas, sim, os fabricantes é que devem vir oferecê-la.

Tivéssemos um Poder Legislativo (Congresso Nacional) sério e comprometido com o destino do povo, já teriam sido pautados para julgamento alguns dos 51 pedidos de impeachment lá protocolados, principalmente os que tratam de crimes de responsabilidade.

Tivéssemos um Poder Judiciário isento e não frouxo, o processo de afastamento ou interdição desse traste que está Presidente da República já teria sido acionado, porquanto motivos não faltam.

Ou só nos resta... “sentar no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar”, conforme Raul Seixas deixou dito ??? 

Ô povinho merda esse nosso.

 

 CAFAJESTES (Paulo Brondi)

Um texto publicado por Paulo Brondi, promotor do Ministério Público de Goiás, viralizou na internet nesta quinta-feira (5). O conteúdo está sendo reproduzido por milhares de internautas e chegou a ser postado no blog de Juca Kfouri.

Algumas pessoas consideram que Paulo Brondi pode sofrer represálias por ter sido um dos primeiros membros do Ministério Público a ter coragem de traçar um panorama sincero daqueles que hoje ocupam o poder central no Brasil.

“Parabéns pelo texto. É preciso coragem para falar abertamente verdades cruas a respeito da ‘familícia’. Só espero que você não seja perseguido por isso”, observou uma internauta.

AO TEXTO:

Bolsonaro é um cafajeste. Não há outro adjetivo que se lhe ajuste melhor. Cafajestes são também seus filhos, decrépitos e ignorantes. Cafajeste é também a maioria que o rodeia.

Porém, não é só. E algo que se constata é pior. Fossem esses os únicos cafajestes, o problema seria menor.

Mas, quantos outros cafajestes não há neste país que veem em Bolsonaro sua imagem e semelhança?

Aquele tio idiota do churrasco, aquele vizinho pilantra, o amigo moralista e picareta, o companheiro de trabalho sem-vergonha…

Bolsonaro, e não era segredo pra ninguém, reflete à perfeição aquele lado mequetrefe da sociedade.

Sua eleição tirou do armário as criaturas mais escrotas, habitués do esgoto, que comumente rastejam às ocultas, longe dos olhos das gentes.

Bolsonaro não é o criador, é tão apenas a criatura dessa escrotidão, que hoje representa não pela força, não pelo golpe, mas, pasmem, pelo voto direto. Não é, portanto, um sátrapa, no sentido primeiro do termo.

Em 2018 o embate final não foi entre dois lados da mesma moeda. Foi, sim, entre civilização e barbárie. A barbárie venceu. 57 milhões de brasileiros a colocaram na banqueta do poder.
Elementar, pois, a lição de Marx, sempre atual: “não basta dizer que sua nação foi surpreendida. Não se perdoa a uma nação o momento de desatenção em que o primeiro aventureiro conseguiu violentá-la”.

Muitos se arrependeram, é verdade. No entanto, é mais verdadeiro que a grande maioria desse eleitorado ainda vibra a cada frase estúpida, cretina e vagabunda do imbecil-mor.
Bolsonaro não é “avis rara” da canalhice. Como ele, há toneladas Brasil afora.

A claque bolsonarista, à semelhança dos “dezembristas” de Luís Bonaparte, é aquela trupe de “lazzaroni”, muitos socialmente desajustados, aquela “coterie” que aplaude os vitupérios, as estultices do seu “mito”. Gente da elite, da classe média, do lumpemproletariado.

Autodenominam-se “politicamente incorretos”. Nada. É só engenharia gramatical para “gourmetizar” o cretino.

Jair Messias é um “macho” de meia tigela. É frágil, quebradiço, fugidio. Nada tem em si de masculino. É um afetado inseguro de si próprio.

E, como ele, há também outras toneladas por aí.

O bolsonarismo reuniu diante de si um apanhado de fracassados, de marginais, de seres vazios de espírito, uma patuléia cuja existência carecia até então de algum significado útil. Uma gentalha ressentida, apodrecida, sem voz, que encontrou, agora, seu representante perfeito.

O bolsonarismo ousou voar alto, mas o tombo poderá ser infinitamente mais doloroso, cedo ou tarde.

Nem todo bolsonarista é canalha, mas todo canalha é bolsonarista.

Jair Messias Bolsonaro é a parte podre de um país adoecido.

O QUE SIGNIFiCA "NO FRIGIR DOS OVOS" ??? (Damásia Gonzalez)

 O texto a seguir é um daqueles primores de riqueza da língua portuguesa, que chegou a mim em meio aqueles zilhões de coisas que recebemos diariamente nos nossos queridos grupos de WhatsApp ou FB.  Às vezes, surge uma pérola que a gente não consegue evitar passar a frente, simplesmente porque é gostoso compartilhar coisas boas. E se alguém que ler esse texto aqui souber quem é o autor, por favor nos informe.

Não é à toa que os estrangeiros acham nossa língua muito difícil. Como a língua portuguesa é rica em expressões! Veja o quanto o vocabulário “alimentar” está presente nas nossas metáforas do dia-a-dia. Aí vai.

Pergunta: – Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?

Resposta: – Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce, mas não é mole, nem sempre você tem ideias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas. Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos. Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou. O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco…A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?”

Que delícia, hein, quase dá fome na gente...



quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

UM ALERTA TÃO VERDADEIRO QUANTO APAVORANTE - José Nilton Mariano Saraiva

 Vejam quanta diferença:

No Brasil, o psicopata que está Presidente da República não cansa de arrotar idiotices, principalmente ao se referir ao letal Coronavírus; assim, num primeiro momento rotulou-o como uma “gripezinha”; à frente, “desestimulou” as pessoas a usarem máscara, ao tempo que que “estimulou-as” a saírem de casa e se aglomerarem (ferindo de morte a basilar e tão necessária campanha de distanciamento social).

Também não cansou de bodejar ao seu rebanho de mentecaptos sobre a “desnecessidade” de se utilizar a sonhada vacina (que metade do mundo e a outra banda já começam a usar) e, como o uso maciço da cloroquina, por ele sugerida,  não vingou (toneladas de comprimidos foram produzidos e se acham encalhados nas dependências do exército), já ultrapassamos a casa de 1.000 mortes/dia e o cenário à frente se nos apresenta  preocupante.

Já nos Estados Unidos, antes mesmo de tomar posse o Presidente recém eleito, Joe Biden, usou a televisão em horário nobre para um necessário alerta, tão verdadeiro quanto apavorante.

Ei-lo:

“Não obstante o fato de termos a vacina, estamos tendo uma média de mortes acima de 3 mil por dia, o que significa que vamos perder dezenas de milhares de vidas nos próximos meses. E a vacina não será capaz de impedir isso. Temos de estar vigilantes, dependemos que todos usem máscaras, respeitem o distanciamento social, evitem as reuniões, sobretudo em ambientes fechados. Eu vou te dizer a verdade e aqui está a verdade pura e simples: NOSSOS DIAS MAIS SOMBRIOS NA BATALHA CONTRA A COVID ESTÃO À NOSSA FRENTE E NÃO ATRÁS DE NÓS. Precisamos nos preparar para manter nossas colunas eretas.

 

Fato é que, como o néscio que nos dirige gastou um tempo danado negando o vírus e, após, negando também a necessidade do uso da vacina, os grandes laboratórios obedecerão à insensível lei do mercado: quem chegou primeiro e com a grana na mão, leva; quem achou que tudo não passava de uma “gripezinha” peba e sem futuro, vai ter que se contentar com as migalhas que sobrarem.

Resumo desse quadro dantesco: se levarmos em conta que o presidente americano (que tem grana, influência e prestígio) já reconheceu que “vamos perder dezenas de milhares de vidas nos próximos meses”, (até a população ser totalmente imunizada) imaginem a situação apavorante que nosso sofrido povo experimentará.

As portas do inferno, definitivamente, abrir-se-ão para recebê-lo (e tudo por culpa de um genocida sem noção e irresponsável).