Vejo o mundo cortado em telas
Fascinam-me os caminhos
Entre buracos e flores vejo cores
borro a vida com tintas
faço marinhas
casas de taipa, em pé de serra
Abriram janelas e portas
nem me importa
Estás onde queres
não me feres
fico imóvel, no teu caminhar em mim
Há de ser assim
Uma eternidade basta!
Sinto falta da minha companhia
Aquela que insiste em ficar contigo!
Se o paraíso é colorido
por que insistir no preto ou no branco?
O preto no branco...Parece cinema antigo!
Um sonho termina, outro recomeça
Quem diria que esta tarde escurecida
Fosse a minha paz?
Um triângulo deixa de incomodar
quando se parte em pedaços
ou vira pirâmide de paz!
Dia nublado
sopa na panela
pingos de saudade
escorrem numa tela
tempo abre espaço
afrouxa laço
olha verde, no firmar azul
terra roxa...saída do túnel
Enfim vejo a luz!
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