Estou num bonde sem desejos
Onde alegrias fazem coro
Mas o solo é contralto
A estrada de sonhos é planalto
O córrego azulado
Esverdeia goticulas de fel
Pedras soltas
Interceptam a caminhada
Saímos uns
Chegamos outros
E nos perdemos antes do começo
e muito antes do fim.
Colher trevos
Em quatro mãos
Se me atrevo
O que se torna?
Companhia?
Solidão ?
Num quadro
Eu fico na parede
Da nossa ficção !
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