por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Disque "M", para matar - José Nilton Mariano Saraiva
Reconhecidos,
aqui no Brasil, como um bando de arruaceiros irresponsáveis, meses atrás eles se
mandaram para a Bolívia (quem financiou ???) e em pleno estádio adversário, durante
um jogo de futebol, literalmente armados até os dentes para a guerra,
estupidamente assassinaram um jovem adolescente boliviano (Kevin Spada, de 15
anos) que nem os conhecia.
Na
oportunidade, doze dos integrantes da torcida organizada “Gaviões da Fiel” foram
detidos e trancafiados pela polícia boliviana, por suspeita de homicídio (que
deveria ser doloso e não culposo) e aí, sim, vimos quão covardes eram: choravam
e miavam ante as câmeras de TV, alegando inocência (muito embora a imagem
mostrasse claramente que o “sinalizador de navio” (???) houvesse sido disparado
exatamente de onde se encontravam, na arquibancada, em direção à torcida
adversária.
Contando
com o beneplácito da imprensa paulista, a direção do Corinthians tratou de
arranjar um menor de idade (já que inimputável) para assumir a responsabilidade
pelo crime perpetrado, tese que não foi aceita de imediato pelas autoridades
bolivianas.
Fato
é que o auê foi tanto, a rasgação de seda tão intensa, que até o Governo
Federal foi acionado para tentar a liberação dos marginais e, após poucos meses
de idas e vindas, todos estavam livres, leves e soltos, prometendo bom
comportamento, a partir de então.
Eis
que no jogo Vasco X Corinthians, realizado em Brasília no dia 25 do corrente,
os arruaceiros da Gaviões da Fiel partiram com tudo para cima da torcida do
Vasco da Gama, confrontando, inclusive, a própria polícia. E aí – suprema ironia
- as câmeras da TV “encontraram” um dos marginais que tinha estado preso na
Bolívia dias atrás e que, após liberado, jurara se comportar.
A
pena (???) proposta é que seja proibido de entrar nos estádios da vida durante
certo tempo e, enquanto isso, os “Gaviões da Fiel” continuarão a afrontar e
desrespeitar quem encontre pela frente.
Fato
é que, ao liberar (por pressão do governo brasileiro) os responsáveis por um covarde
assassinato, a justiça boliviana concedeu-lhe uma espécie de “senha”: assim, entre
eles, basta que se disque “M”, para matar.
Até quando ???
"Deseducados" - José Nilton Mariano Saraiva
Independentemente
do mérito (e há, sim) da medida adotada pelo Governo brasileiro em contratar
médicos estrangeiros para atuar nos inóspitos rincões do país (lá naquele “interiozão”
brabo), em razão da expressa “má vontade” dos profissionais formados aqui no
Brasil em para lá se deslocarem (701 cidades foram recusadas, na fase primeira
do programa “Mais Médicos”), afigura-se-nos esdrúxula e fora de propósito a
atitude de dezenas de “doutores” que, em Fortaleza, apopléticos e deseducados,
xingaram aos gritos de “incompetentes” e “escravos”, os médicos cubanos que
aportaram por aqui, quando saiam de uma reunião de boas-vindas patrocinada pelo
Ministério da Saúde.
Afinal,
humanistas e sensíveis como o são (ou deveriam ser, até por exigência da
própria profissão escolhida), nossos “doutores” (aqueles que participaram da
manifestação) perderam uma boa oportunidade de mostrar à sociedade seu espírito
desprendido e generoso, recebendo os colegas cubanos com fidalguia e companheirismo
e, se possível, incentivando-os pela iniciativa.
Só
que, ao partidarizarem a questão (o “cabeça” do movimento é um reconhecido
inimigo dos governos Lula/Dilma) de
forma inoportuna e apressada, objetivando atrapalhar uma ação governamental que
tem por objetivo preencher lacunas em um setor reconhecidamente deficiente, esqueceram
que os cubanos aqui chegaram para atuar não em procedimentos complexos e
avançados e, sim, unicamente na atenção básica à saúde; não se constituem,
pois, nenhuma ameaça de “concorrência” aos nativo-acomodados.
Torçamos,
portanto, para que, assentada a poeira e desarmado os espíritos, se instale um
clima de harmonia e colaboração entre os “doutores” brasileiros e cubanos. A
população pobre e carente antecipadamente agradece.
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