por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 19 de junho de 2024

 


TEODICÉIA (*)

É a doutrina da justificação de Deus em relação ao mal presente na criação. Consta em todos os dicionários e já era conhecida pelos estoicos e pelos epicuristas. Esses, de forma polêmica, haviam afirmado que...

“Deus ou não quer eliminar os males nem pode, ou pode e não quer, ou nem quer nem pode, ou quer e pode. Se quer e não pode, é impotente; o que não pode ser em Deus. Se pode e não quer, é invejoso, o que é igualmente contrário a Deus. Se não quer nem pode é invejoso e impotente e, portanto, não é Deus. Se quer e pode, o que só é atributo de Deus, de onde deriva a existência dos males e por que não os elimina ???

Não há saída: o mal no mundo desmente pelo menos um dos atributos de Deus: a onipotência ou a infinita bondade. Afinal, no sofrimento de cada criança, ou de cada adulto golpeado sem culpa pelos terremotos da vida ou pela enlouquecida proliferação das células com metástase, está gravada a acusação contra Deus que nenhuma hermenêutica do livro de Jó poderá resolver, trivializar ou absolver.

(fonte: desconhecida)
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(*) Segundo o Dicionário Houaiss, TEODICÉIA é o conjunto de argumentos que, em face da presença do mal no mundo, procuram defender e justificar a crença na onipotência e na suprema bondade do Deus criador, contra aqueles que, em vista de tal dificuldade, duvidam da sua existência ou perfeição.

(Você, aí do outro lado da telinha, o que acha ??? Que tal refletir sobre ???)