por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Inseguro é qualquer canto...
Quando apago a luz
Meus filho dorme
O ventilador começa a zoar
e a cortina da janela entra num balanço suave
A natureza parece quieta, inofensiva
Como os homens, com suas máscaras de santos
O coração fervilha e deseja quietude
A paz tão pretendida é aleatória,
como os desastres que marcam o fim de tudo.
Sonho, visite-me nesta noite
Ainda existe um céu azul, estrelas, luar,
e corações pulantes que querem viver
o prazer de amar.
Nota de pesar
Chocada com o acontecido nas cidades serranas do Rio de Janeiro.
Morei naquela região, e considerava-a paradisíaca.
Em 1994 com o coração apertado voltei pro Nordeste. O frio, as flores, as praças, a mata, deixaram em mim lembranças inesquecíveis.
Hoje senti a dor do fim. Mesmo que tudo se restaure, que a vida volte ao normal, nada será como antes, inclusive as minhas lembranças.
Afinal... Resposta ao teu bilhete, Nicodemos ( foto de Emerson Monteiro)
O afinal é sucessivo.
As oportunidades de mudanças criam novos desafios.
Aprendo muito, quando arrumo e desarrumo minhas malas
Aprendo quando estou na rodoviária esperando a hora da chegada,
e às vezes da partida
Para o que ficam
deixo um pensamento humano :
que a vida lhes sorria!
Existem pessoas que eu boto no meu barco
Justo um, semelhante àquele que a minha mãe construiu
nos seus pensamnetos de união.
Intuitivamente sei quem pertence á tribo
dos que acreditam num destino luminoso e comum.
A criação de um novo espaço tem cheiro de tinta fresca
Redes na varanda
e café coado no pano
Tem música baixinho
Silêncios e murmúrios de sorrisos.
Abraços aos chegantes.
Esta casa não tem Gerente
Usem os nossos espaços com inspiração e ternura no coração.
Pensamentos de Padre Fábio de Melo
A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.
Socorro,lembrei de vc
abraços
fatima
Irmã Maria Célia - por Joaquim Pinheiro
Em recente viagem ao Crato tive a satisfação de rever a minha prima Maria Célia Esmeraldo Pinheiro, freira da congregação missionárias de Jesus Crucificado, irmã da Madre Esmeraldo, falecida em 2007 e filha do meu Tio e Padrinho José Pinheiro Gonçalves (Zé Pinheiro do Belmonte). Fazia alguns anos que não a encontrava e a satisfação foi enorme ao vê-la alegre como sempre, vendendo saúde e com aparência de 60 anos apesar dos 80 bem vividos. Os 55 anos a serviços dos menos favorecido certamente rendeu-lhe a tranqüilidade típica dos que cumpriram sua missão e colhem os frutos das sementes plantadas. No descontraído papo no terraço da casa de minha mãe, ela relatou episódios que a minha memória havia perdido. Segundo ela, no dia em que foi para o convento, meu padrinho ficou muito triste, chegando às lágrimas. Do alto da descontração dos meus quatro anos, me ofereci para dormir como padrinho para ele não chorar de saudade. O gesto sensibilizou meu padrinho e certamente contribuiu para que me presenteasse com o mais incrementado velocípede da época. Era grande, vermelho, importado e passou vários dias exposto e chamando a atenção da criançada logo na entrada da loja FC Pierre, na Santos Dumont. Era meu sonho de consumo. Pouco antes havia pedido para meu pai comprar. Pedido recusado com o argumento do preço alto, “mais caro que um boi”.
O veículo fez o maior sucesso com os primos e colegas da vizinhança. E eu fiquei tão vaidoso que “Seu” Diomedes foi chamado para registrar a pose.
Apesar do sucesso, nos primeiros dias provocou mal estar. Sentindo-me o legítimo dono, não permitia que ninguém andasse no veículo, situação essa contornada pela habilidade de minha mãe. Ela organizou fila com as oito crianças do meu tope e estabeleceu a regra do uso. Cada coleguinha daria uma volta completa no terraço, e eu, como era o dono, tinha direito a dose dupla. Convenceu-me que era vantajoso para mim.
Na semana seguinte, meu padrinho foi na nossa casa e fui convidado a demonstrar minha habilidade ao “volante”. Para me exibir, pedalei em alta velocidade esquecido que o terraço tinha fim e que no final havia dois batentes. Passei “voando”, me estatelando no chão, parando quase na calçada da rua. A visita terminou na emergência do hospital S. Francisco, com passagem posterior na clínica do Dr. Dalmir Peixoto, para raio X em um dos braços. Lembro que chorei muito, menos pelas escoriações e dores generalizadas, mas pelo temor de ter quebrado o estimado velocípede.
Dia 14 de Janeiro
Meu PC apresentou problemas. Estou num Cyber sem saber dirigir as teclas. Um texto de Joaquim Pinheiro chegou truncado , e eu preciso que ele seja reenviado.
Pediria a minha amiga Stela usar um outro e-mail: ayloan@gmail.
Como puderam perceber todos os colaboladores são também administradores.Possuem plena permissão para convidar e autorizar novos participantes, inclusive mudar as configurações : cores, letras, fotos, layout, etc.
Vou vivenciar um velho sonho : Liberdade incondicional , num blog de amigos. As primeiras postagens referem-se ao salvamento de textos assinados por mim, que estavam noutros espaços. Eles entretanto não teem maior importância do que cada postagerm, de qualquer um de vocês.
Tentei fazer um blog pessoal, mas minha natureza coletiva falou mais alto.
Um grande abraço em todos que já fazem parte da sala. Amigos queridos, de todas as minhas horas.
José de Alencar - Uma lição de vida
(Recebido por e-mail)
"A humildade não está na pobreza,
não está na indigência,
na penúria, na necessidade,
na nudez e nem na fome".
Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar,
de 77 anos deu início a mais uma batalha contra o câncer.
É o 11º tratamento ao qual se submete.
*Desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico,
sua doença é incurável?
JA - Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos
e logo me contaram.
E não poderia ser diferente,
pois sempre pedi para estar plenamente informado.
A informação me tranquiliza.
Ela me dá armas para lutar.
Sinto a obrigação de ser absolutamente transparente
quando me refiro à doença em público.
Ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar,
mas com o câncer do vice-presidente, sim.
Um homem público com cargo eletivo não se pertence.
*O senhor costuma usar o futebol como metáfora
para explicar a sua luta contra a doença.
Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0.
De outra, que estava empatado.
E, agora, qual é o placar?
JA - Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais
passei nos últimos anos, agora me sinto debilitado
para viver o momento mais prazeroso de uma partida:
vibrar quando faço um gol.
Não tenho mais forças para subir no alambrado e festejar.
*Como a doença alterou a sua rotina?
JA - Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que
"o trem está bom ou ruim".
O trem está ficando feio para o meu lado.
Minha vida começou a mudar nos últimos meses.
Ando cansado.
O tratamento que eu fiz nos Estados Unidos me deu essa canseira.
Ando um pouco e já me canso.
Outro fato que mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia
(desvio do intestino para uma saída aberta na lateral da barriga,
onde são colocadas bolsas plásticas),
herança da última cirurgia, em julho.
Faço o máximo de esforço para trabalhar normalmente.
O trabalho me dá a sensação de cumprir com meu dever.
Mas, às vezes, preciso de ajuda.
Tenho a minha mulher, Mariza e a Jaciara
(enfermeira da Presidência da República)
para me auxiliarem com a colostomia.
Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar,
recorro a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu.
Sou atendido por eles no próprio gabinete.
Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao banheiro,
chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto.
Sem drama nenhum.
*O senhor não passa por momentos de angústia?
JA - Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia.
Eu lhe responderia o seguinte:
desconheço esse sentimento.
Nunca tive isso.
Desde pequeno sou assim, e não é a doença que vai mudar isso.
*O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?
JA - A doença me ensinou a ser mais humilde.
Especialmente, depois da colostomia.
A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade.
E Ele tem sido generoso comigo.
Eu precisava disso em minha vida.
Sempre fui um atrevido.
Se não o fosse, não teria construído o que construí
e não teria entrado na política.
*É penoso para o senhor praticar a humildade?
JA - Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento.
Sou obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo
de outras pessoas para executar tarefas básicas.
Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas limitações.
Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas
muito mais elevadas do que eu,
como os profissionais de saúde que cuidam de mim.
Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil,
Raul Cutait e Miguel Srougi
quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem
anônimos que me assistem.
Cheguei à conclusão de que o que eu faço profissionalmente
tem menos importância do que o que eles fazem.
Isso porque meu trabalho quase não tem efeito direto
sobre o próximo.
Pensando bem, o sofrimento é enriquecedor.
*Essa sua consideração não seria uma forma
de se preparar para a morte?
JA - Provavelmente, sim.
Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia
a seguinte oração:
"Livrai-nos da morte repentina".
O que significa isso?
Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina.
Ela nos dá a oportunidade de refletir.
*O senhor tem medo da morte?
JA - Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos.
A morte para mim hoje seria um prêmio.
Tornei-me uma pessoa muito melhor.
Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida.
A luta é um princípio cristão, inclusive.
Vivo dia após dia de forma plena.
Até porque nem o melhor médico do mundo
é capaz de prever o dia da morte de seu paciente.
Isso cabe a Deus, exclusivamente.
*Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?
JA - Abraçaria minha esposa, Mariza e diria:
"Muito obrigado por ter cuidado tão bem de mim".
...................................................
"A humildade não está na pobreza,
não está na indigência,
na penúria, na necessidade,
na nudez e nem na fome".
Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar,
de 77 anos deu início a mais uma batalha contra o câncer.
É o 11º tratamento ao qual se submete.
*Desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico,
sua doença é incurável?
JA - Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos
e logo me contaram.
E não poderia ser diferente,
pois sempre pedi para estar plenamente informado.
A informação me tranquiliza.
Ela me dá armas para lutar.
Sinto a obrigação de ser absolutamente transparente
quando me refiro à doença em público.
Ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar,
mas com o câncer do vice-presidente, sim.
Um homem público com cargo eletivo não se pertence.
*O senhor costuma usar o futebol como metáfora
para explicar a sua luta contra a doença.
Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0.
De outra, que estava empatado.
E, agora, qual é o placar?
JA - Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais
passei nos últimos anos, agora me sinto debilitado
para viver o momento mais prazeroso de uma partida:
vibrar quando faço um gol.
Não tenho mais forças para subir no alambrado e festejar.
*Como a doença alterou a sua rotina?
JA - Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que
"o trem está bom ou ruim".
O trem está ficando feio para o meu lado.
Minha vida começou a mudar nos últimos meses.
Ando cansado.
O tratamento que eu fiz nos Estados Unidos me deu essa canseira.
Ando um pouco e já me canso.
Outro fato que mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia
(desvio do intestino para uma saída aberta na lateral da barriga,
onde são colocadas bolsas plásticas),
herança da última cirurgia, em julho.
Faço o máximo de esforço para trabalhar normalmente.
O trabalho me dá a sensação de cumprir com meu dever.
Mas, às vezes, preciso de ajuda.
Tenho a minha mulher, Mariza e a Jaciara
(enfermeira da Presidência da República)
para me auxiliarem com a colostomia.
Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar,
recorro a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu.
Sou atendido por eles no próprio gabinete.
Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao banheiro,
chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto.
Sem drama nenhum.
*O senhor não passa por momentos de angústia?
JA - Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia.
Eu lhe responderia o seguinte:
desconheço esse sentimento.
Nunca tive isso.
Desde pequeno sou assim, e não é a doença que vai mudar isso.
*O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?
JA - A doença me ensinou a ser mais humilde.
Especialmente, depois da colostomia.
A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade.
E Ele tem sido generoso comigo.
Eu precisava disso em minha vida.
Sempre fui um atrevido.
Se não o fosse, não teria construído o que construí
e não teria entrado na política.
*É penoso para o senhor praticar a humildade?
JA - Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento.
Sou obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo
de outras pessoas para executar tarefas básicas.
Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas limitações.
Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas
muito mais elevadas do que eu,
como os profissionais de saúde que cuidam de mim.
Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil,
Raul Cutait e Miguel Srougi
quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem
anônimos que me assistem.
Cheguei à conclusão de que o que eu faço profissionalmente
tem menos importância do que o que eles fazem.
Isso porque meu trabalho quase não tem efeito direto
sobre o próximo.
Pensando bem, o sofrimento é enriquecedor.
*Essa sua consideração não seria uma forma
de se preparar para a morte?
JA - Provavelmente, sim.
Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia
a seguinte oração:
"Livrai-nos da morte repentina".
O que significa isso?
Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina.
Ela nos dá a oportunidade de refletir.
*O senhor tem medo da morte?
JA - Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos.
A morte para mim hoje seria um prêmio.
Tornei-me uma pessoa muito melhor.
Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida.
A luta é um princípio cristão, inclusive.
Vivo dia após dia de forma plena.
Até porque nem o melhor médico do mundo
é capaz de prever o dia da morte de seu paciente.
Isso cabe a Deus, exclusivamente.
*Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?
JA - Abraçaria minha esposa, Mariza e diria:
"Muito obrigado por ter cuidado tão bem de mim".
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Uma parábola
UMA PARÁBOLA
Você sabe a diferença entre o filósofo e o teólogo? O primeiro é o homem cego num quarto escuro procurando um gato preto. O segundo é o homem cego no quarto escuro procurando um gato preto que não está lá.
Essa historinha foi um teólogo quem me contou. Como sou poeta, vou meter o bedelho e continuar. O terceiro é o poeta: o homem cego no quarto escuro procurando um gato preto que não está lá, com uma pedra em cada mão.
O filósofo não encontra o que procura, mas sabe que está lá. O teólogo também não encontra o que procura, mas sabe que existe. O poeta é cego como os outros, porque todo homem é cego, mas bate uma pedra contra a outra e vê a iluminação no escuro. Saber que existe essa iluminação lhe basta.
Anais Nin
Anaïs Nin (21 de fevereiro de 1903, Neuilly, perto de Paris — 14 de janeiro de 1977, Los Angeles) batizada Angela Anais Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud,de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que medem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que seus diários fossem publicados após a morte de seu marido Hugh Guiler.
Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos.
Anais Nin
É monstruoso dizer-se que o artista não serve a humanidade. Ele foi os olhos, os ouvidos, a voz da humanidade. Sempre foi o transcendentalista que passava a raios X os nossos verdadeiros estados de alma.
Anais Nin
A vida contrai-se e expande-se proporcionalmente à coragem do indivíduo.
Anais Nin
O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor. O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor.
Anais Nin
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