por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 18 de julho de 2021

 AS GRANDES PERGUNTAS DA CIÊNCIA ( I )

Como a vida começou ? 

Há 4 bilhões de anos, alguma coisa começou a se mexer na “sopa primordial”. Algumas substâncias químicas simples se uniram e criaram a biologia – surgiram as primeiras moléculas capazes de se replicar. Nós, humanos, somos ligados pela evolução àquelas primeiras moléculas biológicas. Mas como as substâncias químicas básicas presentes na Terra primitiva se organizaram espontaneamente em algo semelhante à vida? Como obtivemos o DNA? Qual era a aparência das primeiras células? Mais de meio século depois que o químico Stanley Miller propôs sua teoria da "sopa primordial", ainda não chegamos a uma conclusão sobre o que aconteceu. Alguns dizem que a vida começou em poças quentes perto de vulcões; outros, que ela foi provocada por meteoritos que caíram no mar.

O que nos torna humanos ? 

Apenas olhando seu DNA, você não saberá -- o genoma humano é 99% idêntico ao de um chimpanzé e 50% ao de uma banana. No entanto, temos um cérebro maior que a maioria dos animais – não o maior, mas com três vezes mais neurônios que o de um gorila (86 bilhões para ser exato). Muitas coisas que antes considerávamos características nossas – a linguagem, o uso de ferramentas, reconhecer-se no espelho – são encontradas em outros animais. Talvez seja a nossa cultura – e suas consequências em nossos genes (e vice-versa) – que faça a diferença. Os cientistas acreditam que cozinhar e dominar o fogo podem ter nos ajudado a desenvolver cérebros maiores. Mas é possível que nossa capacidade de cooperação e troca de habilidades seja o que realmente faz da Terra um planeta de humanos, e não de macacos.

Existem outros universos?

Nosso universo é um lugar muito improvável. Modifique algumas de suas características, mesmo ligeiramente, e a vida como a conhecemos torna-se impossível. Em uma tentativa de desvendar esse problema de "sintonia fina", os físicos cada vez mais recorrem à noção de outros universos. Se existir um número infinito deles em um "multiverso", então cada combinação de características se desenvolveria em algum lugar e, é claro, você se encontraria no universo onde é capaz de existir. Pode parecer loucura, mas evidências da cosmologia e da física quântica apontam nessa direção.


Fonte: Carta Capital