Durante
muitos anos, o desenvolvimento econômico, decorrente da Revolução Industrial, sobrepôs-se
e impediu que os problemas ambientais fossem considerados seriamente, como
deveriam.
A
poluição e os negativos impactos ambientais do desenvolvimento desordenado eram
visíveis, mas, ante os benefícios proporcionados pelo “progresso”, eram
justificados irresponsavelmente como um “mal necessário”, algo com que
deveríamos conviver e nos resignar, ad eternum.
Só nos
anos recentes, após a descoberta da camada de ozônio, do efeito estufa e do
perigoso aquecimento global, a racionalidade foi posta em prática e o conceito mudou
radicalmente: proteger o meio ambiente não significa impedir o progresso, bem
como não se pode admitir um desenvolvimento predatório e insustentável.
Assim, urge
que reconheçamos ser fundamental a conscientização coletiva da necessidade de
se promover o desenvolvimento em harmonia com o meio ambiente, que é o que
muitos de nós tentamos fazer, individualmente, na procura de uma vida saudável
e duradoura.
Para
tanto, é por demais louvável a ideia de defesa intransigente da adoção do desenvolvimento
sustentável, que tomou corpo e cresceu assustadoramente nas últimas décadas,
norteando a ação dos órgãos públicos encarregados da defesa do meio ambiente,
em todo o mundo.
No caso
do Brasil, especificamente, a própria Constituição Federal estabelece que todos
têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, porquanto é o homem,
o ser humano, a pessoa, não só como indivíduo, mas como humanidade e como
sujeito, a razão direta e prioritária do benefício de um meio ambiente sadio e autossustentável.
Pena
que no atual governo do brucutu Bolsonaro tudo isso tenha sido deixado de lado,
conforme constatamos com as queimadas recentes na Amazônia, sem que o Governo
haja tomado qualquer providência para obstá-las.