Face
não apresentar nenhuma “sustentabilidade”, a “rede” onde a frágil Marina Silva
pretendia deitar-se findou não podendo ser utilizada, em razão da existência de
um sem número de furos no tecido em que seria confeccionada.
É
que, embora uma pessoa de boa-fé e índole idem, a acreana se deixou levar pela
empolgação e cometeu um erro bisonho: confiou demais e permitiu (talvez até
involuntariamente) que aproveitadores de plantão tentassem, em seu nome, ludibriar
o Tribunal Superior Eleitoral, via apresentação de milhares de documentos comprovadamente
fraudados (fichas de inscrição de futuros associados), objetivando viabilizar um novo
partido político, a tal “Rede Sustentabilidade”.
Descoberta
a “maracutaia”, a criação da nova agremiação restou infrutífera, e como o prazo para tal desiderato
termina nesse final de semana, a “Rede Sustentabilidade” findou não vingando. E com um adendo: como o prazo de filiação
partidária individual para quem almeja concorrer às próximas eleições também se
acha em sua fase crepuscular, a própria Marina (que não está vinculada a
qualquer partido) terá que procurar alguma agremiação que lhe dê abrigo a fim
de candidatar-se a algum cargo nas próximas eleições (e aqui, antevendo possíveis
ganhos futuros, já que Marina obteve mais de 20 milhões de votos quando
concorreu para a Presidência da República nas eleições passadas, nada menos
que sete partidos já lhe ofereceram guarida).
Fica
a lição: não se estrutura e funda um partido político da noite pro dia, a não ser
que já exista um contingente de aproveitadores vinculados a um algum esquema
mafioso qualquer e dispostos a - ao sinal do líder – transferir-se em bloco
para uma nova agremiação, mesmo que esta não tenha nenhuma similitude com a
antiga em termos de coerência programático-ideológica.
E
o exemplo nem um pouco edificante de como obter sucesso em tal tipo de abjeta empreitada
(já que tendo que jogar sujo), nos foi dado pelo clã Ferreira Gomes, autentico
serpentário de cobras venenosas dispostas ao bote a qualquer instante, a fim de
atender interesses não tão republicanos.