por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
LAMPIÃO E A INDÚSTRIA LINARD
Há algum tempo, não lembro
quando, Zé do Vale pediu informações sobre a origem dos Linards de Missão
Velha. Para ser sincero, não recordo se foi e-mail dirigido a mim ou via
postagem no Azul Sonhado. Fiquei devendo
o esclarecimento ao primo, grande amigo de infância.
Pois bem, lendo “O Incrível Mundo
do Cangaço”, Volume 1, de Antônio Vilela de Souza, Editora Bagaço, 5ª edição,
encontrei, na página 138, a seguinte história:
Em 1932, Lampião recebeu um lote de armas
vindas da França e da Inglaterra, tinha urgência em usá-las. Para tal, procurou
o engenheiro francês, Antônio Linard, residente em Missão Velha, Ceará.Linard
foi até onde o bando estava e em pouco tempo deixou as armas prontas.
Lampião perguntou quanto custara
o trabalho. “Não é nada”, disse o engenheiro. Lampião tirou o chapéu e fez uma
cata entre os cangaceiros, dando um monte de dinheiro. Lampião perguntou se ele
tinha algum sonho. Meu pai lhe disse que há 4 anos estava comendo uma vez por
dia para economizar e realizar o seu desejo, contou o filho de Antônio e
diretor da Indústria Linard. Lampião
realizou o sonho de Antônio Linard, dando-lhe um torno mecânico de fabricação
italiana, que funciona até hoje. A indústria Linard conta com 100 empregados e distribui máquinas
pesadas por todo o Brasil.
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