Assim como foi um dos
artífices na conquista do pentacampeonato do Brasil na Copa do Mundo realizada
na Coréia-Japão em 2002, Luiz Felipe Scolari foi o principal responsável pela decepcionante participação
da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo aqui realizada em 2014, quando conseguiu a proeza de, bovina e humilhantemente, cair de 7 x 1 ante os alemães, ao escalar mal a equipe e adotar um
sistema de jogo prá lá de ultrapassado. Depois
de demitido sumariamente recebeu um caminhão de dinheiro de indenização da CBF (legalmente, já que por interrupção aleatória do contrato), que certamente lhe possibilitaria viver o resto da vida deitado numa
rede e peidando pra humanidade.
Mas, como quem tem muito sempre deseja
mais e mais, não resistiu a um convite do Grêmio de Porto Alegre e findou assinando
um polpudo contrato para dirigir o ex-time. No entanto, desatualizado e sem a mínima disposição para se reciclar, foi um fracasso total e absoluto.
Saiu antes do tempo, com o rabo entre as pernas.
Eis que recebe novo
convite para voltar a ativa, dessa vez pra dirigir um tal de Guangzhou Evergrande, lá do outro lado do mundo (na China)
onde o futebol ainda engatinha; escondido e longe dos holofotes, fato é que hoje fatura o que nunca
imaginou faturar na vida, com a vantagem de não ter uma imprensa crítica ao seu trabalho (além do que, aproveita pra indicar contratações de medalhões
do futebol brasileiro, que lhe ajudem a enganar o povo dos olhos puxados).
Eis que, nesses dias de pré-temporada européia, a equipe alemã do Bayern de Munique
resolveu angariar alguns milhões de dólares em amistosos insossos mundo afora, findando por desembarcar na China. E no confronto com o Guangzhou
Evergrande (do Felipão) não passou de um modorrento 0 x 0. Na cobrança de pênaltis, displicentes como foram durante o jogo todo, os jogadores alemães conseguiram o “feito”
de perder por 5 x 4.
Foi o bastante e suficiente para a que
a venal e corrupta mídia esportiva brasileira entrasse em cena, ao tentar valorizar um jogo onde os alemães
reconhecidamente não estavam nem aí, porquanto
foram apenas faturar e fazer turismo. E haja saudações laudatórias à “proeza”
do técnico Scolari, através de
manchetes do tipo “Felipão, enfim, vence os alemães” (e por aí vai). Pronto, a esperada “vingança” brasileira foi concretizada.
Aqui pra nós, só há uma denominação pra rotular tudo isso: “cretinice
ao cubo”. Essa nossa imprensa...