por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Como te adoro menina - José do Vale Pinheiro Feitosa

Como te adoro menina – versão de Renato Barros cantada por Ed Wilson


Do fim para o começo. Ou, quando tendo vivido o começo, pelo caminho seguiu. Tão longe que até alguns detalhes da paisagem foram esquecidos.

Neste instante o encontro dos esquecimentos não é exatamente começar. É lembrar-se do começo como se tivesse novamente começando.

Assim na escassez de acesso. Energia da pilha elétrica superando os sons nascidos no mediato do mundo em que se vivia. Muito além. Pelas ondas misteriosas do rádio ou num disco com a melodia eternizando o momento em que foi gravada.  

Ed Wilson. Quando as meninas não eram feiticeiras. Eram o próprio feitiço. Mais uma canção dos grupos de jovem guarda. Com o cantor que gravava um disco após o outro. Até imitações de Trini Lopez fez.

Mas por que esta canção colou tão rapidamente na memória?

Um muito do feitiço daquela menina. Algo da memória. Esta canção era uma nova forma de cantar o conhecido?

E lá no início das gravações a cantora inglesa Vera Lynn, com as ondas do rádio, que eram infensas às bombas alemãs cantava Yours:

Yours – canção de Gonzalo Roig e letra de Albert Gamse e Jack Sherr, cantada por Vera Lynn.


Seu, até as estrelas perderem a glória,
Seu, até os pássaros não mais cantarem,
Seu, até o fim desta história da vida,

Este compromisso, com você, querida, trago.

Seu, no pleno cinza de dezembro,
Aqui, na distância isolada da praia,
Eu nunca amei ninguém,
A maneira como amo a si
Quando eu nasci já foi para ser
Apenas seu.
(BIS)

Quierame mucho Gonzalo Roig Lobo e letra de Augustin Rodriguez– compositor cubano do início do século XX que estudou e compôs nos Estados Unidos.  Cantada por Plácido Domingos


Queira-me muito
Queira-me muito, doce amor meu,
que amante sempre te adorarei.
Eu com teus beijos e tuas carícias
meus sofrimentos acalmarei.

Quando se quer de veras
como te quero eu a ti  
é impossível meu céu
tão separados viver.

Quando se quer de veras
como te quero eu
é impossível meu céu,
tão separado viver...tão separados viver.

Eu com teus beijos e tuas carícias
meus sofrimentos acalmarei.
Quando se quer de veras
como te quero eu a ti 
é impossível meu céu

tão separados viver.