Como te adoro menina –
versão de Renato Barros cantada por Ed Wilson
Do fim para o começo. Ou, quando tendo vivido o começo, pelo
caminho seguiu. Tão longe que até alguns detalhes da paisagem foram esquecidos.
Neste instante o encontro dos esquecimentos não é exatamente
começar. É lembrar-se do começo como se tivesse novamente começando.
Assim na escassez de acesso. Energia da pilha elétrica
superando os sons nascidos no mediato do mundo em que se vivia. Muito além.
Pelas ondas misteriosas do rádio ou num disco com a melodia eternizando o
momento em que foi gravada.
Ed Wilson. Quando as meninas não eram feiticeiras. Eram o
próprio feitiço. Mais uma canção dos grupos de jovem guarda. Com o cantor que
gravava um disco após o outro. Até imitações de Trini Lopez fez.
Mas por que esta canção colou tão rapidamente na memória?
Um muito do feitiço daquela menina. Algo da memória. Esta
canção era uma nova forma de cantar o conhecido?
E lá no início das gravações a cantora inglesa Vera Lynn,
com as ondas do rádio, que eram infensas às bombas alemãs cantava Yours:
Yours – canção de
Gonzalo Roig e letra de Albert Gamse e Jack Sherr, cantada por Vera Lynn.
Seu, até as
estrelas perderem a glória,
Seu, até os
pássaros não mais cantarem,
Seu, até o
fim desta história da vida,
Este
compromisso, com você, querida, trago.
Seu, no
pleno cinza de dezembro,
Aqui, na
distância isolada da praia,
Eu nunca
amei ninguém,
A maneira
como amo a si
Quando eu
nasci já foi para ser
Apenas seu.
(BIS)
Quierame mucho Gonzalo Roig Lobo e letra de Augustin Rodriguez–
compositor cubano do início do século XX que estudou e compôs nos Estados
Unidos. Cantada por Plácido Domingos
Queira-me muito
Queira-me
muito, doce amor meu,
que amante
sempre te adorarei.
Eu com teus
beijos e tuas carícias
meus
sofrimentos acalmarei.
Quando se
quer de veras
como te
quero eu a ti
é impossível
meu céu
tão separados
viver.
Quando se
quer de veras
como te
quero eu
é impossível
meu céu,
tão separado
viver...tão separados viver.
Eu com teus
beijos e tuas carícias
meus sofrimentos
acalmarei.
Quando se
quer de veras
como te
quero eu a ti
é impossível
meu céu
tão separados
viver.