Madrugada escura
sem cheiro de flor.
De novo, o amor faltou
Aflição no ar
Comum, alastraste
Promessa sem esperança,
e o coração preso em algum vagar
Medo da soltura,
e de no vazio nunca mais amar!
Pesada dos anos, ainda caminho
Me arrasto no tempo sem saber sonhar!
E o amor perdido onde dormirá?
Mudo a cor da parede que me enclausura?
Pinto de amarelo ou da cor da lua..
Infiltro meu olhar em um novo achar!
Espera vazia, surta...
Espera serena, cura
Uma velha dor que não quer passar!
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