Consistente e insistente
Persiste minha agonia
Processo da dúvida,
Que se afasta todo o dia .
Dias de silêncio
Coração em guerra,
Passa frio
Come o que sobrou do ontem
Engorda de esperança
Para morrer de alegria!
Risos, gargalhadas
Numa sintonia errada
Sinalizando caminhos
Quando eu crescer
Quero ser gueixa ou ameixa
Um doce, que se derreta
Na boca do teu carinho!
Nem tudo pode
No tempo,
Desenhar o seu destino
Fica faltando um arabesco
O nome de um brinquedo,
Um cofrinho ou um potinho
Nem tudo dói, quando falta
Mas a dor de uma saudade
Machuca e deixa roxinho
O canto de qualquer braço!
Se não fosse a poesia
Que me transporta aos oásis
Eu morreria de tédio!
Oásis que mata a sede
Mostra a beleza do céu
O poder do sol,
A magia da lua
E verdeja o sono
No vento de uma palmeira,
Enquanto você não chega!
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