por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sumidouro

Fim do amor

Parece música de bar, no final de tarde

Sentimentos dissolvidos como algodão doce

Sempre será como sempre

Dor de amor à gente cura,
Quando o tempo cura a gente!


II


O amor empresta inocência ao coração,

E torna a busca contínua!


III


Ao entardecer, vislumbrando o céu, misturo tintas... Tudo violáceo!


IV


Peço licença ao teu sonho

E entro em tuas ondas

Como flor, no bico do beija-flor!

V


Onde estás, menino do anel de prata?

Teu silenciar me maltrata

Como fruta esbagaçada,

Da mangueira, na calçada!


VI

Estrelas migram

Céu escurece

Luz eremita

Acende caminho

Amores impossíveis

Encontros no infinito!

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