O nome do meu choro tem parentesco com a paciência. Ele espera o que não chega. Deseja o que não alcança.Mas é tão consciente das suas limitações, que chora apenas uns ais por semana...Não chora aos "borbotões".
O Crato está ensopado das águas do céu.Os dias assim são mais calmos, nostálgicos e poéticos.
A poesia não chega arrumada, como se fosse a um baile de formatura. Às vezes ela chega intimidada, de pés descalços e semi-nua.
Minha avó é quem dizia: "Quem não tem paciência não se salva".
E eu digo :
O recém-nascido parece que não tem pressa para crescer; o idoso parece que não tem pressa para morrer.
Eu tenho pressa de viver !
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