Onde anda
Com quem se deseja andar?
Mergulhando o seu olhar
Em qual céu, açude ou mar?
No coração feminino
Há sempre um impulso infantil
de correr para um ninho
De achar o tal caminho
no qual se vive a sonhar
Dormir de alma colada
Sem relógio despertar
Desejo filogénetico,
de amar, e de amar!
Ocultos
Que culpa tem aquela mulher,
De nos labirintos do coração,
ficar atordoada?
Ela se espreguiça em todas as praias
Queima a pele de lembranças
Lava a mágoa e a saudade
Enquanto isso,
Seu barco perdido,
Veleja no mar
Esqueça...
Nem julgue,nem desculpe
Siga entre os jasmins
Respire o jardim
O que podia ter sido
Deixou de existir!
Aprenda sobre ti...
Não é em mim que te escondes
Em ti não consigo ficar pronta.
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