por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Universo virtual
Um blog é um Planeta novo , estrelado , no imenso cosmo virtual.
O Cariricaturas tem vista panorâmica para o Cariri, mas com seu olhar de lince, avista além do que está aqui.
Em dez dias recebendo o povo e o seu pensamento, já criou vários cantinhos e recantos.
Já instalou cadeiras de balanço na varanda, e armou suas redes cearenses. Acendeu o fogão de lenha, chaleira de água fervente, e uma panela de baião-de-dois com queijo de coalho e piqui. O pilão funciona a toda hora pisando a paçoca, o café; no tacho, o doce de buriti.
O poeta , entre versos, sempre de coração alterado de paixão, fotografa quem chega ,quem traz na sacola, um poema ou textos do nosso agrado.
É só clicando, sorrindo, e mostrando o canto.
Nilo Só fala no Madrigal, e nos amores do passado, que sempre acabam voltando. Ele sabe o quanto as emoções de outrora nos interessam, e como se cristalizaram na nossa alma.
Zé do Vale e Rafael trazem sempre ilustres convidados. São presentes, nessa festa.
Carlos e Magali têm a pontualidade dos caririris. Na ponta da língua um causo, um repente. Vivem com os olhos na gente e um sorriso de simpatia.
Joaquim por instantes esquece as pontes “venezianas”, o tabuleiro do xadrez, e traz uma novidade com seu ar de amigo e cavalheiro. Quando falta, a cadeira fica vazia.
Cumprimenta todos porque todos lhes são caros. A maioria é parenta ou colega de infância.
Leonel demorou, mas chegou. Trouxe Mônica sua musa, e a sua prosa poética sempre inteligente.
Zé Flávio já entrou, já conversou, e já deixou pendurado um dos seus legados. Mas ele é alado... Voa pra tudo quanto é lado. Aprendeu com Ícaro e com Vieirinha a ser um prosador danado. Danado de bom!
Jairo está batucando algum jazz. Pensando em inglês, como um Rui Barbosa.
Da Bahia a Corujinha se intimida. Chega sorrateira, e nos promete poesia.
Ana Cecília já passou, deixou seu sorriso, seu talento, que ficou registrado. Com certeza voltará, com mais pérolas, nas suas ostras, pra gente apreciar.
Zélia é cinema, pipoca e emoção. Chega com aqueles olhos enormes de alegria, em poder dividir a emoção.
César deixa as terras distantes, e aterrissa nesse Planeta, como uma estrela cadente.
Liduina começou a bem postar. Tá cultivando orquídeas, mas sei que voltará.
Anita é quase uma cearense. Chega trazendo os haicais, e toda sua ternura, na poesia.
Emerson e Melgaço, espíritos elevados , são meus gurus. Acendo incensos de mirra para recebê-los. Que cheguem sempre!
João Marni e Fátima nos recebem em sua casa, e a gente se alegra quando chegam aqui, com uma prosa no bolso pra enfeitar a guirlanda de colaboradores.
Sávio, Domingos e Chagas são mestres nos poetares. Não pensam... Poetam!
Dimas, Nicodemos, Glória, Kaika, Roberto, Armando, Vera... Presenças queridas, ainda em silêncio. Mas quem os conhece sabe que eles sentem!
Tirando o chapéu de interiorana cratense para Everardo Noróes, Assis Lima, Stela, Tiago, Lupeu, Edilma, Pachelly... Belas contribuições. Nos primeiros acordes, já nos impressionaram.
Agora é hora de servir o rango. Estou de avental e colher de pau na mão.
Venham todos, a mesa está servida. Os nossos visitantes também são convidados!
Perseveremos, na alegria do encontro !
Namastê !
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