Coração não é relógio de cordas
com ponteiros e valsa de despedida
O que se fala no boteco,
morre,
quando a noite finda.
Um tango de Gardel,
bolero de Ravel,
cheiro de sarro,
amendoim torrrado
Cio no olhar
chope derramado
quebra de taças
poemas molhados
Madrugada, calçada
lua em vigília
rajada de vento
cheiro de dama ...
E o céu cuspindo neblina.
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