por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um dia em Ouro Preto ..



Numa manhã de um dia qualquer dos anos 80, aportei em Ouro Preto na companhia de Teresa ( minha irmã) e uma colega de Banco( Maria). Malas pesadas , com muitos acessórios femininos... E a gente a carregá-las ladeira abaixo , na falta de um taxi. Conseguimos enfim , nos alojar numa pousada. Tomamos um banho e pegamos a primeira ladeira pra conhecer a cidade. Depois de um dia inteiro perambulando por entre igrejas , museus e lojinhas , resolvemos descansar um pouco , no hotelzinho. Surpresas , descobrimos que não sabíamos o endereço , nem sequer o nome da pousada... Estávamos perdidas ! Voltamos até à rodoviária( com uma sobrecarga em pedra sabão adquirida no passeio) pra descobrir o primeiro caminho percorrido. As ruas pareciam-nos todas iguais, e as casas também.Ouro preto é um labirinto pra quem não a conhece.E foi perdida , literalmente, que descobri e conheci essa cidade , aparentemente tão igual, mas tão diferente.
Da próxima vez vou sem malas, e com sandálias confortáveis, pra curtir o ouro guardado nessas minas, que as Gerais iluminam !
Depois de muito penar , resgatamos as nossas malas , mas o cansaço era tanto, que fretamos um taxi para Belo Horizonte , imediatamente. A surra que levamos em Ouro Preto , precisaria de um século de descanso ... Ontem foi aniversário de morte do Aleijadinho , e não pude deixar de recordar essa história.

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