Abril de 1981
A cidade de Acopiara me acolhe. Consegui uma casinha pequena, mas logo em seguida, mudei-me para uma casa ótima , propriedade dos Rufinos. A crise do algodão é fato. As usinas estão sendo desativadas, e a economia sofre pela busca de novas alternativas.. O clima é seco, a agricultura depende das chuvas , e a renda do povo é baixa.
Assumi como Aux. de Supervisão, e substituo o Supervisor , nas suas ausências.
Meu gerente é Carlos Alberto. Um cara legal, que reconhece os nossos predicados.
Frequentamos todos, a sede da AABB, para a descontração diária.
Casei-me pela segunda vez com um mineiro, que venceu-me pelo cansaço. Tentei acertar , mas foi complicado !
Afeiçoei-me aos seus pais, e tento ser o anjo da sua vida, como a sua mãe me intitula.. Arrendamos a churrascaria da cidade, e eu tento ajudá-lo , nos meus intervalos de trabalho. Não gosto de trabalhar com bebidas... Não suporto !
Estudamos desde o princípio , uma possível transferência para uma cidade mineira, mas tenho que esperar o tempo mínimo ( um ano) para não devolver as vantagens da comissão.
Estou coordenando a bateria de caixas, sem nunca ter sido caixa. Mas a turma é bem legal , e aprendo com a competência geral.Trabalho com Gideone, um moço amigo, que depois reencontrei no Crato, como um dos primeiros proprietários da Choupana.
Acopiara deixou boas recordações. Carnaval animado, férias com meus filhos, passeios em Orós com meus pais e amigos. Mas o tempo de andar, chegou ! Eis-me a caminho de Uberlândia-MG, no Posto Efetivo.
Serei lotado no Cesec, um trabalho interno, sem contato direto com o cliente. Mas isso é papo para o próximo capítulo !
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