Em todas as etapas da minha vida convivi com as diferenças humanas. Na infância sentia-me à margem , nas brincadeiras, porque preferia me deliciar com um livro de história. Na adolescência fui muito policiada pela minha mãe, e compensava-me , estudando, e vivendo os meus sonhos românticos. Tinha diário, passava férias, nas cidades do interior, e tinha um namoradinho. Era feliz !
Na vida profissional, vivi todos os climas de competição , naturais, no meio daqueles que precisavamm estar sentados , na cadeira do poder. Desisti de ter.,Optei em ser..
Escolhi com o coração meus envolvimentos afetivos, mas até chegar na maturidade, embora de uma forma um tanto lerda, fui fazendo reescolhas , nas convivências mais estreitas. A resultante é uma vida quase eremita. Mas o preço que se apaga, merece conviver com o que existe de mais encantador e pacífico : a arte. A arte sem fronteiras, sem preconceitos, e de pensamento livre.
Não espero num grupo que se alastra, a unanimidade, e afinidade irrestrita. Mas a tendência é que os afins, nas boas intenções acabem se entendendo, e não se degladiando.
Prefiro cultivar a amizade das pessoas que me fazem bem, ou daquelas que precisam dos meus cuidados. Também preciso da amizade e carinho de muitos. Mas antes, tenho que merecê-los !
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