A expiação é jiló, sal amargo.
O homem, em seus lugares torturados
O jardim desfolhado; o vestido que virou trapo
Os olhos perdidos, numa chuva que não passa
O silêncio de quem não sabe pedir
A fragilidade de quem não pode fazer
A displicência de quem não enxerga, o tudo a ver.
Tristeza no ar...
Moitas nativas,
rasgadas por um propósito descabido
Magoam com o olhar, o canto que amamos
Sorriso amarelo, no verde que aspiramos.
A natureza chora por nós...
Vale da madrugada,
nem tudo está perdido!
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