"Como um templário deslumbrado, a cruz a santificar a cervilheira altiva, levei o meu balção de cavaleiro aos prélios do mistério, e de lá voltei desolado, porque não se colhem estrelas como se fossem rosas." (Alphonsus de Guimaraens, Obra Completa, pp. 430-431.)
Chegou de um tempo incontemplável
Ficou gelado pra chegar depois
Chegou na hora, em que o vazio aguarda
Chegou agora, como aurora nova.
Usei meus verbos, minhas reticências ...
Todas as aspas, e escondi acrósticos
Não sei se fica , nem sei o que dita
Meu coração não leu sua resposta
Mas eu aposto num querer eclético
Se me fez falta , falta eu também cobro
Nem toda noite , a lua espreita a serra
Nem todo dia , o sol invade a sorte
Seja bem vindo , nos mistérios claros
Seja bem vindo , nos meus versos soltos
Nos meus repentes , faltam as suas loas ...
Nos seus repentes , faltam os meus açoites.
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