Depois das luzes de néon , derretidas no rio,
eu ri das minhas grandes tolices.
Um pedaço do meu filme ,
em lâminas se aprontam ,
num prato de porcelana.
Parecem fotos , mas teem sentido de vida.
Teem um cheiro, teem o soma...
Teem uma data , uma base
teem um gosto de passado
Tomate, no calor do abraço
E esse presente que eu não entendo ,
e fico querendo alcançar ,
no canto de um esquecimento ?
Vem.
Se brincar sério
Fica possível
Vem !
Aceito o desafio .
É gente de Paris ?
Vamos brindar com drambuie...
Vamos nos lombrar , nos tintos e carmins
Vamos aqui ... Vamos ali.
Vamos fugir de um dia,
e sair poetando ,
como criança ou gente grande,
nos quintais dos nossos sonhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário