por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 9 de janeiro de 2011

Quarta-feira de cinzas. Um sopro forte , e tudo fica limpo !



Bateram na porta. Alguém pedindo o jejum... Como em todos os tempos, alguém precisa de um mínimo, sempre!
Quando eu era criança maxixe, feijão verde, milho, quiabo, pequi, macaxeira, jerimum, macaúba, banana, manga, seriguela, cajá, umbu, etc.. Não se vendia , se ofertava!
E a gente retribuía com um pedaço de bacalhau, uma caneca de arroz ou coisas desse tipo (que se comprava nas mercearias).
Hoje acordei com os pecados do mundo - Todos meus !
Em tempos passados , as minhas fantasias amanheciam molhadas. Minhas roupas estão no varal. O que mudou foi a fonte das águas !
Desci pra fazer o almoço e senti vontade de comer apenas frutas. Faço o jejum das palavras, embalo o meu silêncio, e nele me aquieto. O perdão já fez a sua parte. Tudo certo!
E a vida continua no caminho de um fim incerto. Viver de acordo com uma cartilha, só se for a Bíblia!
É bom ficar em casa por uns tempos. As trocas assim mesmo acontecem, e os conflitos também!Hora de recolhimento é sagrada. Poupar energias pra gastá-las com mais versos, na cumplicidade das horas, e na companhia dos afins.
Estou ansiosa pelo resultado do desfile das Escolas cariocas. Tenho uma grande simpatia pela Mangueira, Salgueiro, Portela... Vi na madrugada, os desfiles.
Fico com a paz e alegria do Universo!



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