por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 1 de janeiro de 2011

Retrospectiva



Em 1989 eu morava em Barra do Mendes (BA), uma cidade perto de Irecê, na trilha do feijão.
Sentia-me às vezes fora da civilização, e reunia os amigos, na minha casa. Aí, virava festa!
Foi assim, no carnaval daquele ano. Um chegou de Petrópolis; duas amigas de Porto Alegre, em companhia de um amigo alemão, e três amigos franceses; outro de Brasília e mais três amigas da cidade, alem do meu filho André e da minha irmã Teresa, totalizando um grupo de 14 pessoas.
No primeiro dia de carnaval fomos todos à feira e compramos uma peça de tecido estampado, que lembrava o Havaí. Íamos cortando a fazenda em tiras, amarrando no corpo, estilizando a fantasia do bloco.
Ficamos prontos para o primeiro baile. O entusiasmo foi tanto, que torci o pé, nos primeiros pulos, e tive que engessá-lo. Enquanto a turma continuou curtindo os dias de festa, aluguei um monte de filmes, e vivi estoicamente o meu retiro.
Quase todo mundo saiu daquele encontro, praticamente casado. Eu permaneci no celibato. Entretanto , poucos dias foram mais felizes !
Enquanto Nicodemos fazia sucesso tocando guitarra e cantando Raul Seixas, um casal de franceses entoava uma canção , que aprendi a gostar, e que eles cantavam para mim, repetidamente: “San Francisco”.
Nunca encontrei esta música em cds ou vinis. Não sabia o título. Hoje a encontrei no YouTube e vibrei com o achado.
Ela tem gosto do novo, de risos, enamoramento... Todos estávamos apaixonados uns pelos outros!.
O Cariricaturas com seu poder agregador, quem sabe não alcançará a lembrança de alguns , presentes naqueles tempos?

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