por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 1 de janeiro de 2011

Dona Almina



Passei a minha vida perto dessa mulher, amiga da minha mãe, mãe dos meus amigos, com profundo respeito e admiração. Nos últimos tempos fui ficando mais próxima. Amiudamrnte trocamos idéias, e pequenas confidências. O respeito e admiração foram reforçados por uma grande estima.
O acontecido foi muito mais indignante dos que os sentimentos despertados com a carta aberta do Joaquim Pinheiro e o texto de José do Vale. Sou impulsiva, não admito mau atendimento, em qualquer esfera , envolvendo qualquer pessoa. Tomo logo as dores.
Trabalhei no BB, durante mais de 20 anos, no atendimento ao público. Éramos treinados, e aproveitados no nosso perfil natural. Nunca tratei mal um cliente. Mas no dia a dia, deparo-me por diversas vezes com situações constrangedoras, e eu não consigo nestas horas manter a calma necessária.
Dona Almina está magoada, e com razão.Ela não precisava passar por isto, por infinitas razões.
Eu só queria que as pessoas acordassem para o respeito ao próximo , e fizessem de conta ,que estão sempre diante de alguém com sentimentos , na hora de qualquer tipo de atendimento.
Não estou preocupada com culpados. Preocupa-me a mágoa de Dona Almina, mulher de expressão maior, pelos seus talentos. Quem dissolverá essa dor? O tempo?
Acho que esse fato mudará em muito o comportamento humano, notadamente o nosso: cratenses !

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