Durante 10 anos ele fez o plantão nas noites de Natal e Ano Novo. Depois da ceia em família, levávamos uma quentinha para ser degustada na sua madrugada de médico. Ano passado, ele esteve em sua solitária reclusão.
Este ano, eu terei a minha mãe, meu filho Victor, em torno da minha árvore imaginária de afetos.
Sem ouro e com mirra, graças a uma plantinha que ganhei de Abidoral. Ela resiste ao sol e às chuvas. Brilha verde e segura, na varanda da minha casa. Enquanto isso, meu filho dorme, e eu abraço em pensamento pessoas queridas.
Meus tesouros são os meus amigos.
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