Uma
das primeiras providências que o “analfabeto” (???) Lula da
Silva tomou quando assumiu a Presidência da República, em 2003, foi
a de “diversificar” o portfólio de nações com as quais o
Brasil manteria relações comerciais (isso porque o seu antecessor,
o poliglota, deslumbrado e corrupto tucano, Fernando Henrique
Cardoso, havia colocado um
rastejante Brasil
no colo dos Estados Unidos da América, do qual era claramente um
fervoroso
adepto
de primeira hora e ao qual dedicava devoção plena e deferência
absoluta).
Foi
a partir de então que,
orientado pelo “chefe” (Lula da Silva) a praticar uma política
diversificada, ativa e altiva nas relações internacionais, o
chanceler Celso Amorim viajou por todo o mundo mostrando as
potencialidades do nosso Brasil, nos mais diversos segmentos.
Coincidentemente,
no outro lado do planeta
a
China, com seus quase hum bilhão e meio de consumidores (ávidos por
consumir), mas ainda incipiente na produção de alimentos (bem como
ainda deficitária
de petróleo), começava sua fulminante escalada rumo a tornar-se a
maior potência do mundo (como o é hoje); já os países árabes,
com suas portentosas reservas de petróleo e abarrotados de
petrodólares (mas
carentes de comestíveis),
mostrou-se um mercado potencial a ser conquistado.
Depois
de anos de flerte e mesuras, finalmente o “casamento” foi
inevitável, e os chineses e árabes passaram a ser os maiores
consumidores de soja, carne bovina e frango (além
de produtos outros),
oriundos
do Brasil, “marombando” geometricamente as nossas exportações e
o PIB (Produto
Interno Bruto).
Como
a
roda gira,
eis que através de um golpe “jurídico-parlamentar-midiático” a
democracia brasileira é mortalmente ferida com o impeachment da
sucessora de Lula da Silva,
Dilma Rousseff (embora sem nenhum crime de responsabilidade, mas
com a anuência dos prolixos, pernósticos e preguiçosos membros do
tal Supremo Tribunal Federal, responsáveis
por tudo isso que está aí).
Cambaleante,
gerido por um mambembe
presidente
ilegítimo (Michel Temer) chegamos em 2018, ano de eleições
presidenciais, e surpreendentemente, um
dos componentes do “baixo clero” parlamentar (Jair Bolsonaro)
ascende à Presidência da República.
Despreparado,
tosco, ignorante, grosso e absolutamente
incapaz de discorrer mesmo que superficialmente sobre qualquer tema
(em seu primeiro discurso na ONU, fórum com a presença de
representantes da
maioria dos países
do mundo, mostra todo o seu vazio e incompetência ao usar apenas 06
minutos dos 30 que lhe eram destinados),
eis
que Jair Bolsonaro escolhe assessores à sua imagem
semelhança,
em termos de atraso
e conservadorismo.
E
dois momentos são o retrato emblemático de tal situação: 01)
quando
resolve (a fim de solidarizar-se com os Estados Unidos) comprar briga
com o mundo árabe sobre o imbróglio envolvendo Jerusalém e, 02)
quando
“peita” abertamente
a China,
simplesmente
por
ser um “país comunista” (conceito
que expõe toda a sua mediocridade).
O
resultado de tais “burradas” é que todo o descomunal e penoso
esforço feito pelo Brasil (via Lula da Silva), a fim de conquistar
mercados tão “suculentos”, é literalmente jogado fora e, agora,
não só os grandes frigoríficos brasileiros (frango
e carne bovina) como
o também os megaempresários do agronegócio (soja
e outros cereais) vão
ter que
demitir e jogar no olho da rua milhares e milhares de brasileiros.
E
como,
quando
em jogo se acha um
comércio internacional de
cifras portentosas
os
canais diplomáticos das nações se sobrepõem a interesses outros,
eis
que os
“beligerantes” Estados Unidos e China já ensaiam um movimento
visando a
que os “yankes” substituam o Brasil no fornecimento de tais
produtos aos
orientais
(um
prejuízo monumental).
Como
“recompensa” ao nosso
país pelo
régio “presente”, os
“xerifes” do mundo permitirão
que o Brasil
sirva de “ponte” (ou
até mesmo como “protagonista”, por que não) para
uma caçada implacável e posterior invasão da Venezuela (mais
tarde, não custa esperar, seremos a “bola da vez”).
E
aí, o “exterminador” do (nosso) futuro, Jair Bolsonaro,
certamente chegará ao orgasmo.
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