por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pular nuvens

Meu olhar pulando nuvens, agora seja como aroma, que derrama um nome feito luz e vai acendendo uma voz suave, que embala a tristeza das coisas desfeitas em última hora.
Sonho bom é sentir as tuas mãos deslizando em minha face.
As cores das nuvens colorem meus sentimentos, ouço uma melodia trazendo um alento, faz parte da vida, estancar as feridas.
Rodopio meus pés sem sair do chão, pois serei livre a cada instante em que o mar me chama para abraçá-lo.
Descanso meu sorriso dentro do teu, desejo forte que embriaga a fantasia, peço calma ao firmamento, pois sobrevivo aos temporais, que se desfaz nos quintais de anos atrás.
Cantarolando para encontrar um lenitivo de vontade em buscar essa tal felicidade, mas que se encontra tão longe das cidades.
Estampas de formas e restos de pedaços que engendrei pelos caminhos a fora, ó senhora dona das horas, pára este tempo, faz correr em minha sombra um gosto de cereja tão doce como mel.
Dançar ciranda nas ondas do mar, deixar meu corpo delirar, saltar bem alto, voar e pular nuvens isto é completo.
Vou acalentar meu choro, sufocar e sentir a dor, que em outrora já se fez fugaz, pulando nuvens busco um sonho, que valha a pena.
Rosemary Borges Xavier

Um comentário:

Liduina Belchior disse...

Rose, você está cada dia mais se aprimorando na arte de escrever.
Parabéns, menina. Lindo texto.
Beijos: Lidu.