Olhos alados.
Palavras sem trégua.
Mas não escrevo, poeswia distante.
Meu manuscrito circulando.
Leitores reticentes.
Dentro de mim o dragão, olhos alados.
Sou um continente e seus rios que correm,mansos
e em fúria.
Sou as palavras desatadas qualdo algo me des-
perta, algo
gratuito e fortuito disperso
em algum atalho,
ou sem caminhos.
Apenas um caminho, e eu distante.
Rios fluem mansamente,
Persisto no erro, furiosamente.
Rios fluem, e sou eu.
Perco a palavra e o destino.
Só o amor de Deus me salva,
a mim,
que não fiz por merecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário